RESUMO
A ablacao do baco acarreta aumento consideravel do risco de aparecimento de infeccoes invasivas pos-esplenectomia. Esse conceito ganhou grande dimensao nas ultimas tres decadas, apos correto conhecimento das importantes funcoes imunologicas desempenhadas pelo baco. Tais fatos tem conduzido inumeros centros de pesquisa na busca de hemostasia da viscera lesada, objetivando-se a manutencao da funcao do orgao. O escopo deste trabalho e analisar aspectos da conservacao do baco traumatizado, com o auxilio de malha de nylon, na presenca ou nao de contaminacao local. Foram operados 20 caes, divididos aleatoriamente em 02 grupos iguais e seguidos por periodo pos-operatorio de 08 semanas...
Assuntos
Animais , Cães , Baço/lesões , Período Pós-Operatório , Esplenectomia , Infecções por Escherichia coli/induzido quimicamente , Preservação de Órgãos , Infecção dos FerimentosRESUMO
Os autores operaram 24 caes de ambos os sexos, submetendo-os a esofagectomia cervical parcial com anastomose primaria em plano unico e miotomias transversais totais a montante e a jusante da anastomose. Os animais foram divididos em dois grupos: I e II. Os animais do grupo I foram observados por um periodo medio de 63 dias. Os sobreviventes foram submetidos ao estudo da circulaçao pelo metodo da fluoresceina, e em cinco animais de cada grupo, apos o sacrificio, procedeu-se o estudo da circulaçao esofagica pelo metodo da diafanizaçao de Spalteholtz. Observou-se ainda que a circulaçao fazia-se pela rede vascular submucosa e por vasos neoformados originarios do ramo esofagico das arterias tireoidianas cranial e caudal, e de outras estruturas anatomicas vizinhas. Concluiram que as miotomias justanastomoticas nao interferem com a circulaçao adjacente