Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 70(nesp): 117-131, 2018.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-987352

RESUMO

Neste artigo é proposta uma escavação histórica dos saberes e discursos sobre a emergência do termo "ideologia de gênero" e são buscados pontos de discussão genealógica sobre o poder, partindo do presente e analisando a chamada "ideologia de gênero" em seus aspectos de conexão e efeitos de verdade. Problematiza como se constituiu a ideia de que colocar em pauta saberes e práticas de gênero seria uma ideologia e questiona a montagem que aponta para o exercício do poder pastoral sobre as condutas. Lança um olhar para os modos como o gênero tem sido conjugado e julgado moralmente no contemporâneo e faz uma crítica da "ideologia de gênero" como produção discursiva que vem sendo reeditada no Brasil, especialmente pelo movimento "Escola sem partido"


This article proposes a historical excavation of knowledge and discourses on the emergence of the term "gender theory/ ideology" and looks for points of genealogical discussion about power, starting from the present and analyzing the so-called "gender ideology" in its connecting aspects and effects of truth. It problematizes how the idea of putting gender knowledges and practices on the agenda was constituted as an ideology and it questions the assemblage that points to the exercise of pastoral power over behaviors. The article takes a look at the ways that gender has been conjugated and morally judged in the contemporary and it makes a critique of "gender theory/ideology" as a discursive production that has been reissued in Brazil, especially by the movement "School without political party"


En este artículo se propone una excavación histórica de los saberes y discursos sobre la emergencia del término "ideología de género" y se buscan puntos de discusión genealógica sobre el poder, partiendo del presente y analizando la llamada "ideología de género" en sus aspectos de conexión y efectos de verdad. Problematiza cómo se constituyó la idea de que poner en pauta saberes y prácticas de género sería una ideología y cuestiona el montaje que apunta el ejercicio del poder pastoral sobre las conductas. Echa una mirada sobre los modos cómo el género ha sido conjugado y juzgado moralmente en lo contemporáneo y hace una crítica de la "ideología de género" como producción discursiva que viene siendo reeditada en Brasil, especialmente por el movimiento "Escuela sin partido"


Assuntos
Humanos , Educação/tendências , Minorias Sexuais e de Gênero , Identidade de Gênero , Brasil
2.
Psicol. clín ; 26(2): 87-104, jul.-dez. 2014.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-732677

RESUMO

Este texto busca debater o enquadramento de certas relações em uma categoria nomeada bullying e sua emergência no contexto brasileiro, pensando-a como uma prática contemporânea que atravessa sobretudo a escola. Coloca-se em análise a lógica penal inscrita nessa prática identitária, sustentada nos fundamentos do Estado de Direito, que define funções para os especialistas e alimenta a criação de leis. Esta é uma marca da sociedade punitiva que vivemos atualmente e na qual o agressor é conduzido pelos trajetos da judicialização e da medicalização, visto como um possível delinquente, e a vítima é despotencializada. Constata-se um ajustamento dos fenômenos de população aos processos econômicos: o bullying se inscreve na lógica da norma, como diz Foucault, própria das artes de julgar.


This text is interested in debating the framework of certain relationships in a category named bullying and its emergency in the Brazilian context, understood as a contemporary practice that overdresses specially the school. It puts in analysis the penal logic registered in this practice of identity, having as reference the fundaments of the State of Rights, which define functions for specialists and feed the construction of laws. This is a mark of the present punitive society, in which the aggressor is conduced through the roads of the judicialization and medicalization, seen as a possible delinquent, and the victim is despotencialized. It can be seen an adjustment of the phenomena of population according to the economical processes: bullying is inscribed in the logic of the norm, as says Foucault, own of the arts of judging.


Este texto busca debatir el encuadramiento de ciertas relaciones en una categoría nombrada bullying y su emergencia en el contexto brasileño, pensándola como una práctica contemporánea atravesada sobre todo en la escuela. Planteamos el análisis de la lógica penal inscrita en esa práctica identitaria, sostenida en los fundamentos del Estado de Derecho, que define funciones para los especialistas y alimenta la creación de leyes. Esta es una marca de la sociedad punitiva en la que vivimos actualmente y en la cual el agresor es conducido por los trayectos de la judicialización y de la medicalización, asumido como un posible delincuente y la víctima es despotencializada. Constatamos un ajuste de fenómenos de población a los procesos económicos: el bullying se inscribe en la lógica de la norma, como dice Foucault, propia de las artes de juzgar.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Instituições Acadêmicas , Bullying , Jurisprudência , Legislação como Assunto
3.
Psicol. estud ; 19(3): 515-526, jul.-set. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-729871

RESUMO

Este artigo realiza uma problematização da judicialização da vida e, mais especificamente, da judicialização da infância. Localiza na fabricação de infâncias desiguais no Brasil do século XX, uma circunstância histórica para pensar a proveniência e os efeitos da maquinaria judicializante. Propõe colocar em questão se o Código de Menores de 1927, como formulação jurídico-legal, seria suficiente para compreender o processo de judicialização da infância. Com o referencial de Michel Foucault, a discussão segue a proposta metodológica da genealogia, que permite ver, na heterogeneidade de acontecimentos, como se constituiu o enredamento de poderes e a aliança entre psiquiatria e judiciário na normalização das condutas. Dessa maneira, judicialização e normalização seriam processos complementares, mutuamente requisitados no governo da população. Para tanto, o conceito de governamentalidade mostra-se um instrumento estratégico para análise da judicialização como forma de governo da infância. Nesse sentido, a partir do tribunal de menores e dos comportamentos que nele estiveram em julgamento, pode-se compreender a cena judicializante, bem como algumas imagens que a difusão dessa forma-tribunal tem projetado.


This article provides a problematization of the judicialization of life and particularly, of the judicialization of childhood. It finds in the manufacturing of unequal childhoods, in the twentieth century in Brazil, a historical event to think about the provenance and about the effects of the judicializing machinery. It proposes to put in question whether the Minors Code of 1927, as a legal-juridical formulation, would be enough to understand the judicialization of childhood process. Based on Michel Foucault's work, the discussion follows the methodological proposal of genealogy, that allows us to see in the heterogeneity of doings, how it was formed the entanglement of powers and the alliance between psychiatry and the legal power in the normalization of conducts. Thus, the judicialization and the normalization would be complementary processes, mutually requested in governing the population. Therefore, the concept of governamentality proves to be a strategic instrument for analysis the judicialization as a form of government childhood. In this respect, from the minors' court and behaviors that were there on trial, we can understand the judicializing scene, as well as some images that diffusion of court-form has designed.


Este artículo realiza una problematización de la judicialización de la vida y, más específicamente, de la judicialización de la infancia. Localiza en la fabricación de infancias desiguales, en el siglo XX en Brasil, una circunstancia histórica para pensar de donde proviene, así como los efectos de la maquinaria judicializante. Propone poner en cuestión si el Código de Menores de 1927, como formulación jurídico-legal, sería suficiente para entender el proceso de judicialización de la infancia. Con el referencial teórico de Michel Foucault, la discusión sigue la propuesta metodológica de la genealogía, que permite ver, en la heterogeneidad de acontecimientos, como se constituyó el entramado de poderes y la alianza entre psiquiatría y poder judicial en la normalización de las conductas. De esta forma, judicialización y normalización serían procesos complementarios, mutuamente requeridos en el gobierno de la población. Por ello, el concepto de gubernamentalidad se muestra como un instrumento estratégico para el análisis de la judicialización como forma de gobierno de la infancia. En este sentido, a partir del tribunal de menores y de los comportamientos que en él estuvieron en juicio, se puede entender la escena judicializante, así como algunas imágenes que la difusión de esa forma-tribunal ha proyectado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Criança , Jurisprudência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA