Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 22(2): 140-147, dez. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-842878

RESUMO

A fenomenologia é um projeto incompleto, sempre a caminho. Neste pensar constante, um dos desafios ainda pouco enfrentados é o da escrita fenomenológica que, a despeito das mudanças epistemológicas encampadas pelos fenomenologistas, não raro mantém sua escrita indistinta do restante das ciências. No entanto, há necessidade de busca de outras formas de dizer, para superar a limitação da linguagem moderna, já apontada pelos fenomenológos, em permitir que o Ser se revele. É neste sentido que Max van Manem fala do vocativo como uma necessidade para o texto fenomenológico, adotando a enunciação como sentido principal da escrita e, consequentemente, da leitura. Este se expressa como um imperativo estético, que se desdobra em diferentes modos de escrever que permitem que o intuitivo, o sensível e o não-dizível encoberto possa se desvelar, no ato de escrita-leitura. Para contribuir para o enfrentamento deste desafio pela Geografia, navego pela fenomenologia dos sentidos de Michel Serres, um mestre do texto vocativo em diferentes facetas, para compreender o sentido hermenêutico da escrita fenomenológica.


Phenomenology is an incomplete project, always on the way. In its process of constant thinking, one of the challenges still barely confronted is the phenomenological writing, which, despite the epistemological changes promoted by phenomenologists, often maintains indistinct when compared to other sciences. However, there is a need to search for other ways of saying, to overcome the limitation of the modern language, as pointed out by phenomenologists, allowing the Being to reveal itself. In that sense, Max Van Manem mentions the vocative as a demand to the phenomenological text, adopting the enunciation as the main direction of writing and, consequently, reading. This vocative appears as an aesthetic imperative that unfolds in different ways of writing, allowing the hidden intuitive, sensitive and not speakable to be revealed in the act of writing-reading. To contribute in tackling this challenge through Geography, I navigate Michel Serres' phenomenology of senses, a master of the vocative text in it is different facets, to comprehend the hermeneutic sense of the phenomenological writing.


La fenomenología es un proyecto incompleto, siempre en camino. En este pensar constante, uno de los desafíos aún poco enfrentados es el de la escrita fenomenológica que, pese a las mudanzas epistemológicas seguidas por los fenomenólogos, no es raro que mantenga su escrita indistinta del resto de las ciencias. Sin embargo, existe la necesidad de buscar otras formas de decir, para superar la limitación del lenguaje moderno, ya establecido por los fenomenólogos, en permitir que el Ser se revele. Es en este sentido que Max Van Manem habla del vocativo como una necesidad para el texto fenomenológico, adoptando la enunciación como un sentido imperativo estético, que se desdobla en diferentes modos de escribir que permiten que lo intuitivo, sensible y no-nombrable encubierto se pueda desvelar, en el acto de escritura-lectura. Para contribuir para el enfrentamiento de este desafío por la Geografía, navego por la fenomenología de los sentidos de Michel Serres, un maestro del texto vocativo en diferentes facetas, para comprender lo sentido hermenéutico de la escritura fenomenológica.


Assuntos
Hermenêutica , Geografia , Linguística
2.
Rev. bras. estud. popul ; 30(1): 35-56, jan.-jun. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679386

RESUMO

O crescimento e a expansão urbana trazem, em seu próprio processo constitutivo, riscos e perigos que se expressam pela falta de ajuste e aderência da produção do espaço urbano aos sistemas naturais. Esta situação se agrava quando o próprio sítio é naturalmente frágil, como é o caso das áreas costeiras do litoral norte de São Paulo. Esta região viveu uma de suas décadas de maior crescimento urbano e econômico, no contexto de grandes transformações ligadas à exploração de gás e petróleo, expansão do porto de São Sebastião, mudanças na atividade turística e consolidação da urbanização, especialmente em Caraguatatuba, sede e polo irradiador da maior parte das transformações. Divulgados os dados do Censo Demográfico de 2010, é momento propício para precisar a intensidade e as formas deste crescimento na última década, observado empiricamente, e suas relações com os riscos e vulnerabilidade. Se há uma relação entre urbanização e risco, a tendência é que as intensas mudanças recentes tenham aprofundado e criado novas áreas de risco, com a expansão urbana avançando sobre áreas naturalmente frágeis. O presente estudo procura identificar quem vive ou trabalha nestas áreas, concentrando-se nas novas áreas, a partir de uma compreensão do processo de urbanização no trópico úmido e suas consequências em termos de riscos e vulnerabilidade, com foco nos dados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010.


Urban growth and sprawl bring with them hazards and risks that are expressed by the lack of adjustment and adherence of urban space production to the natural systems. This situation gets worse when the location itself is naturally vulnerable, as in the case of the North Coast of São Paulo state. This region experienced one of its decades of largest urban and economic growth, in the context of significant transformations associated to oil and gas exploration, the expansion of the port of São Sebastião, changes in touristic activities and the consolidation of urbanization, especially in Caraguatatuba, the center where most of the transformation began. After learning the results of the 2010 Census, it is the appropriate time to measure the intensity and how this growth occurred in the last decade, which was empirically observed, and its relations with hazards and vulnerability. If there is a relation between urbanization and risk, the tendency is that the deep and intense changes may have intensified and created new risk areas, as the urban sprawl reached naturally fragile areas. We have tried to identify the people who live or work in these areas, focusing on the new areas, starting from understanding the process of urbanization in the humid tropics and its consequences in terms of risk and vulnerability, focusing on the 2000 and 2010 census data.


El crecimiento y la expansión urbana ocasionan, en su propio proceso constitutivo, riesgos y peligros que se expresan por medio de la falta de ajuste y adhesión de la producción del espacio urbano a los sistemas naturales. Esta situación se agrava cuando el propio sitio es naturalmente frágil, como es el caso de las áreas costeras del litoral norte de São Paulo. Esta región vivió una de sus décadas de mayor crecimiento urbano y económico en el marco de grandes transformaciones vinculadas a la explotación de gas y petróleo, a la expansión del puerto de São Sebastião, a los cambios en la actividad turística y a la consolidación de la urbanización, especialmente en Caraguatatuba, sede y polo irradiador de la mayor parte de las transformaciones. Divulgados los datos del Censo 2010, éste es un momento propicio para precisar la intensidad y las formas de dicho crecimiento en la última década, observándolo empíricamente, así como sus relaciones con los riesgos y la vulnerabilidad. Si hay una relación entre urbanización y riesgo, la tendencia es que los intensos cambios recientes profundizaron y crearon nuevas áreas de riesgo, mientras la expansión urbana avanza sobre áreas naturalmente frágiles. El presente estudio procura identificar a quienes viven o trabajan en estas áreas, concentrándose en las nuevas áreas a partir de una comprensión del proceso de urbanización en el trópico húmedo y sus consecuencias en lo que concierne a riesgos y vulnerabilidad, con un enfoque en los datos de los Censos de 2000 y 2010.


Assuntos
Humanos , Dinâmica Populacional , Crescimento Demográfico , Zona de Risco de Desastre , Urbanização , Brasil/etnologia , Mudança Climática
3.
Rev. bras. estud. popul ; 29(1): 7-35, jan.-jun. 2012. graf, mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-640848

RESUMO

Os estudos ambientais enfrentam, desde seu advento, o fantasma da falácia ecológica. Especialmente no âmbito das ciências humanas, sempre houve uma atenção redobrada em relação a qualquer forma de determinismo geográfico ou interpretação que submetesse a compreensão da sociedade à lógica da natureza. Nos estudos de População e Ambiente (P-A), esta preocupação esteve sempre presente, não sendo raro o debate sobre a falácia ecológica, seus riscos e a busca por formas de eliminá-la do escopo das análises. No entanto, com o interesse redobrado das ciências humanas pelo espaço nas últimas décadas, a importância da espacialidade e a contínua incorporação de sua dimensão nas análises renovam esta preocupação, agora em um novo contexto sociocultural. A ideia de efeitos de lugar ganha relevo à medida que se reconhece, na contramão da mundialização, o reforço de fatores regionais e locais na determinação e mediação de problemáticas ambientais que afetam populações e lugares de maneira específica, e não de forma indiscriminada pelo espaço. Nesse contexto, o debate metodológico precisa dar atenção à forma como o espaço entra na equação P-A, sem desconsiderar o histórico dos debates ou os novos arranjos socioespaciais contemporâneos. Estas questões apresentaram-se como relevantes na pesquisa desenvolvida sobre a percepção dos perigos e a vulnerabilidade nas Regiões Metropolitanas de Campinas e da Baixada Santista, no Estado de São Paulo. Utilizando dados de uma pesquisa domiciliar desenvolvida em 2007 (Projeto Vulnerabilidade), procuramos ir além das variáveis que costumeiramente nos ajudam a pensar as questões referentes à situação de vida (renda, escolaridade, ciclo vital), tentando entendê-las em escalas espaciais diferenciadas, incorporando os efeitos de lugar como fundamentais para compreender a percepção dos perigos urbanos na relação população-espaço-ambiente.


Since their beginning, environmental studies have faced the threat of the ecological fallacy. Particularly within the human sciences domain, there has always been special attention to any form of geographical determinism or interpretation that could link society's understanding to nature's rationale. Regarding Population and Environment (P-E) studies, the concern has always been present, and not rarely with debate over the ecological fallacy, its risks and ways to eradicate it from the scope of analyses. However, in past decades, with the growing interest of human sciences on space, the importance of spatiality and the continuous amalgamation of its dimension in analyses have renewed this concern, now within a new sociocultural context. The effects of space have taken a new dimension, as we recognize, against the globalization trend, the strength of regional and local factors upon the determination and mediation of environmental issues that affect populations and places in a specific, but not in an indiscriminate way for space. Based on this, the methodological discussion has to consider how space influences the P-E equation, taking into consideration previous debates and the new contemporaneous sociospatial arrangements. These issues were relevant in the investigation over the perception of the dangers and vulnerability in the Metropolitan Regions of Campinas and Baixada Santista, in the State of São Paulo. Using data from a 2007 household survey (Vulnerability Project), we aimed to reach beyond the variables commonly used to assess living conditions (income, education, vital cycle), and we attempted to understand the variables according to differentiated spatial scales, considering the effects of space as critical for the perception of urban threats within the population-space-environment relationship.


Los estudios ambientales se enfrentan, desde su aparición, al fantasma de la falacia ecológica. Especialmente en el ámbito de las ciencias humanas, siempre se prestó una atención redoblada a todo lo referente a cualquier forma de determinismo geográfico o interpretación que sometiera la comprensión de la sociedad a la lógica de la naturaleza. En los estudios de Población y Ambiente (P-A), esta preocupación estuvo siempre presente, no siendo raro el debate sobre la falacia ecológica, sus riesgos y la búsqueda de formas de eliminarla del objeto de los análisis. No obstante, con el aumento del interés por parte de las ciencias humanas hacia el espacio en las últimas décadas, la importancia de la espacialidad, y la continua incorporación de su dimensión en los análisis, han renovado esta preocupación, pero esta vez en un nuevo contexto sociocultural. La idea de efectos de lugar gana relevancia a medida que se reconoce, en dirección opuesta a la globalización, el refuerzo de factores regionales y locales en la determinación y mediación de problemáticas ambientales, que afectan a poblaciones y lugares de manera específica, y no de forma indiscriminada por el espacio. En ese contexto, el debate metodológico necesita prestar atención a la forma en la que el espacio entra en la ecuación P-A, sin desconsiderar los debates previos o los nuevos esquemas socioespaciales contemporáneos. Estas cuestiones se presentaron como algo relevante en la investigación desarrollada sobre la percepción de los peligros y la vulnerabilidad en las Regiones Metropolitanas de Campinas y de la Baixada Santista, en el Estado de Sao Paulo. Utilizando datos de una investigación por domicilios desarrollada en 2007 (Proyecto Vulnerabilidad), procuramos ir más allá de las variables que habitualmente nos ayudan a reflexionar sobre las cuestiones relacionadas con la situación de vida (renta, escolaridad, ciclo vital), intentando entenderlas en escalas espaciales diferenciadas, incorporando los efectos de lugar como algo fundamental para comprender la percepción de los peligros urbanos en la relación población-espacio-ambiente.


Assuntos
Riscos Ambientais , Ecologia Humana , Percepção , Urbanização/tendências
4.
Rev. bras. estud. popul ; 27(2): 407-424, jul.-dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-571620

RESUMO

Migração e mobilidade são fenômenos constituintes da experiência contemporânea. Estar no mundo, hoje, é conviver com a mobilidade e a migração, e todas suas implicações. Do ponto de vista existencial, esta é uma experiência desconcertante, em que as referências espaciais e socioculturais são reconstituídas, num processo que envolve e atinge o próprio cerne da autoidentidade: a segurança existencial. Partimos da pergunta "que é ser migrante?" para refletir sobre as implicações existenciais e territoriais da migração, procurando entendê-la enquanto um fenômeno vivido em diferentes escalas espaço-temporais, mas que possui, do ponto de vista fenomenológico, uma mesma essência constitutiva. Esse percurso leva a um pensar ontológico acerca das estratégias e consequências do fenômeno migratório, o que faz refletir sobre o papel da identidade territorial, do envolvimento com o lugar e das redes sociais no movimento de sair do lugar de origem e estabelecer-se no local de destino.


Migración y movilidad son fenómenos constituyentes de la experiencia contemporánea. Estar en el mundo, hoy, es convivir con la movilidad y la migración, y todas sus implicaciones. Desde el punto de vista existencial, esta es una experiencia desconcertante, en la que las referencias espaciales y socioculturales son reconstituidas, en un proceso que involucra y alcanza la propia esencia de la autoidentidad: la seguridad existencial. Partimos de la pregunta "¿que es ser emigrante?", con el objeto de reflexionar sobre las implicaciones existenciales y territoriales de la emigración, procurando entenderla como fenómeno vivido en diferentes escalas espacio-temporales, aunque posee, desde el punto de vista fenomenológico, una misma esencia constitutiva. Este recorrido lleva a un pensamiento ontológico acerca de las estrategias y consecuencias del fenómeno migratorio, lo que propicia la reflexión sobre el papel de la identidad territorial, de la implicación con el lugar y de las redes sociales en el proceso de salir del lugar de origen y establecerse en un nuevo lugar de destino.


Migration and mobility are determining phenomena of contemporary experience. Living in today's world means having to deal with mobility and migration, with all the implications this process involves. From an existential point of view, migration is a disconcerting experience where spatial and sociocultural references must be reconstituted in a process that shakes up the core of an individual's personal identity, namely, his or her existential security. We start off here with the question of "What is it to be a migrant?" From there, we discuss the existential and territorial implications of migration and look at it as a phenomenon that is experienced on different spatial and temporal scales. Phenomenologically, this experience has a single constitutive essence that leads to an ontological way of thinking about the strategies and consequences of the phenomenon of migration. This, in turn, leads to a reflection on the role of territorial identity and on involvement with places and social networks when a person leaves her or his place of origin and settles down somewhere else, that becomes their place of destination.


Assuntos
Adaptação a Desastres , Cultura , Emigração e Imigração/tendências , Migrantes/psicologia , Ajustamento Social , Brasil , Características de Residência
6.
Rev. bras. estud. popul ; 26(2): 161-181, jul.-dez. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-537554

RESUMO

A pergunta "vulnerabilidade a que?" é primária nos estudos sobre riscos e perigos. Nos estudos populacionais, essa pergunta se direciona a grupos demográficos que estão sujeitos a determinados perigos, que podem estar relacionados às características da dinâmica demográfica ou à sua situação socioeconômica, ligadas ao ciclo vital, à estrutura familiar ou às características migratórias do grupo. O campo de população e ambiente acrescentou a dimensão espacial à problemática, considerando a posição e a situação (relacionais e relativas) componentes dos elementos que produzem perigos ou que fornecem condições de enfrentá-los. Notam-se, de um lado, a influência de uma abordagem ecológica, que entende o meio como um conjunto físico-social que influencia e é influenciado pela população, e, de outro, a presença de postulados materialistas, que concebe a relação sociedade-natureza como um devir histórico-social que se pauta pela produção contraditória e desigual do espaço e da sociedade. Em ambientes fortemente modificados pelo homem, como as grandes cidades, a matriz causal de riscos e de elementos que podem interferir na vulnerabilidade é consideravelmente maior, tornando difícil apreender relações de causalidade entre determinados perigos e certas características do grupo demográfico. Em vista disso, olhar para os perigos e para a vulnerabilidade do lugar é uma estratégia que permite, em microescala, captar os elementos que interferem na produção, aceitação e mitigação dos riscos. A dimensão ecológica é re-significada ao incorporar a dimensão existencial e fenomênica do lugar, entendendo os grupos demográficos em sua relação de envolvimento e pertencimento ao seu espaço vivido. A partir de uma série de trabalhos empíricos desenvolvidos nos últimos anos, este artigo reflete sobre as possibilidades dessa perspectiva teórico-metodológica, que utiliza uma prática qualitativa de campo e uma orientação geográfica na construção de um diálogo mais estreito ...


La pregunta "¿vulnerabilidad a qué?" es primaria en los estudios sobre riesgos y peligros. En los estudios poblacionales, esta pregunta se dirige a grupos demográficos que están sujetos a determinados peligros, que pueden estar relacionados a las características de la dinámica demográfica o a su situación socioeconómica, ligadas al ciclo vital, a la estructura familiar o a las características migratorias del grupo. El campo de población y ambiente aumentó la dimensión espacial a la problemática, considerando la posición y la situación (relacionales y relativas) componentes de los elementos que generan peligros o que suministran condiciones para enfrentarlos. Se advierten, por un lado, la influencia de un abordaje ecológico, que entiende al medio como un conjunto físico-social que influencia y es influenciado por la población, y por otro, la presencia de postulados materialistas, que concibe la relación sociedad-naturaleza como un devenir histórico-social que está pautado por la producción contradictoria y desigual del espacio y de la sociedad. En ambientes fuertemente modificados por lo hombre, como las grandes ciudades, la matriz causal de riesgos y de elementos que pueden interferir en la vulnerabilidad es considerablemente mayor, tornando difícil aprehender relaciones de causalidad entre determinados peligros y ciertas características del grupo demográfico. En vista de ello, mirar hacia los peligros y hacia la vulnerabilidad del lugar es una estrategia que permite, en micro-escala, captar los elementos que interfieren en la producción, aceptación y mitigación de los riesgos. La dimensión ecológica es re-significada al incorporar la dimensión existencial y fenoménica del lugar, entendiendo los grupos demográficos en su relación de involucramiento y pertenencia a su espacio vivido. A partir de una serie de trabajos empíricos desarrollados en los últimos años, este artículo reflexiona sobre las posibilidades de esa perspectiva teóric...


The question of "vulnerability to what?" is standard in studies on risks and dangers. In demographic studies the issue comes up in regard to demographic groups that are subject to dangers that can be related to the characteristics of the demographic dynamics or to the groups' socioeconomic situation, which have to do with their life course, family structure or migratory characteristics. The field of population and environment added the spatial dimension to the issue, considering position and situation, which are components of the elements that produce dangers or that provide the conditions to face them. On the one hand, one can note the influence of an ecological approach, which sees the environment as a physical-social set that influences and is influenced by the population and, on the other, the presence of materialistic postulates, which conceive the relationships between society and nature as a social and historical factor regulated by the contradictory and unequal production of space and society. The causal matrix of risks and elements that can interfere in vulnerability is considerably higher in environments strongly modified by human beings, such as large cities. This fact makes it difficult to grasp the causal relationships between certain dangers and certain characteristics of the demographic group. In view of this, observing dangers and the vulnerability of places is a strategy that, on a micro scale, enables one to detect the factors that interfere in the production, acceptance and mitigation of risks. The ecological dimension is re-signified when it incorporates the existential and phenomenic dimensions of places and considers demographic groups in their relationships of involvement and belonging to the surrounding space. On the basis of a number of empirical texts published in recent years, this article reflects on the possibilities of this theoretical and methodological perspective, which uses qualitative field practice ...


Assuntos
Demografia , Fatores de Risco , Populações Vulneráveis , Brasil , Cidades , Estudos Ecológicos , Dinâmica Populacional
7.
Rev. bras. estud. popul ; 24(2): 191-223, jul.-dez. 2007. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-472079

RESUMO

As Ciências Sociais foram as últimas a aceitar e incorporar a temática ambiental em seus respectivos temas de pesquisa. Entre elas, a Demografia talvez tenha sido a última a fazer esta conversão, incluindo aos poucos questões referentes à relação população/ambiente. O debate tem convergido para a crescente incorporação da dimensão espacial, sempre presente, mesmo não sendo o eixo central nos estudos demográficos, mas que na discussão ambiental se mostra preponderante. O desenvolvimento do campo, embora rápido e promissor, tem encontrado dificuldades inerentes a áreas de estudo que tendem à interdisciplinaridade, localizando-se na periferia de uma ciência em interface com outras. No Brasil, tais estudos também têm evoluído nas últimas duas décadas, sendo importante para seu delineamento a produção do Grupo de Trabalho "População e Meio Ambiente", da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, privilegiado foco difusor destas preocupações no país. Em vista disso, este artigo procura refletir sobre a produção do grupo, na expectativa de trazer à tona alguns elementos acerca dos métodos, temas e problemáticas abordadas ao longo dos anos, no sentido de localizar em que ponto deste desenvolvimento se encontra a temática hoje, e quais as perspectivas e os desafios que se abrem para o futuro.


The social sciences were latecomers in the acceptance and incorporation of the environment into their respective research programs. Among them, Demography was perhaps the last to make this change, gradually incorporating population-environment questions. The debate has converged toward the growing incorporation of the spatial dimension, long present but not a defining issue of demographic studies, but which is central in the environmental discussion. The development of the field, though rapid and promising, has encountered difficulties inherent to interdisciplinary fields, occupying a place on the periphery of one science, at the interface with others. In Brazil, where these studies have also evolved over the last two decades, the work of the Working Group on Population and Environment of the Brazilian Association of Population Studies has been a key factor in disseminating this concern. In view of this, we seek to reflect on the production of this group to identify elements concerning the methods, themes and problematics treated over the years, in order to assess where this field is today, and what are its future perspectives and challenges.


Las Ciencias Sociales fueron las últimas en aceptar e incorporar la temática ambiental en sus respectivos temas de investigación. Entre ellas, la Demografía tal vez haya sido la última en hacer esta conversión, incluyendo poco a poco aspectos referentes a la relación población-ambiente. El debate ha convergido hacia la creciente incorporación de la dimensión espacial, siempre presente, aun no siendo el eje central en los estudios demográficos, pero que en la discusión ambiental se muestra preponderante. El desarrollo del campo, aunque rápido y promisorio, ha encontrado dificultades inherentes a áreas de estudio que tienden a la interdisciplinaridad, localizándose en la periferia de una ciencia en interfase con otras. En Brasil estos estudios también han evolucionado en las últimas dos décadas, siendo importante para su delineación el trabajo del Grupo de Trabajo "Población y Medio Ambiente", de la Asociación Brasileña de Estudios Poblacionales, privilegiado foco difusor de estas preocupaciones en el país. En vista de esto, este artículo pretende reflexionar sobre el trabajo del grupo, con la expectativa de traer a la superficie algunos elementos acerca de los métodos, temas y problemáticas abordadas a lo largo de los años, en el sentido de localizar en que punto de este desarrollo se encuentra hoy la temática, y cuales son las perspectivas y los desafíos que se abren para el futuro.


Assuntos
Demografia , Meio Ambiente , População , Crescimento Demográfico , Brasil
9.
São Paulo perspect ; 20(1): 33-43, jan.-mar. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-479590

RESUMO

A vulnerabilidade é um fenômeno expressivo da modernidade tardia, característica da forma de enfrentar o perigo nas diferentes escalas. Penetrando em todos os campos da vida social, risco e incerteza tornam-se palavras-chave para compreender as dinâmicas espaço-temporais contemporâneas, demandando um olhar abrangente da vulnerabilidade em sua multidimensionalidade inerente. O diálogo interdisciplinar é o caminho para a reflexão sobre suas dimensões.


Assuntos
Incerteza , Risco , Vulnerabilidade Social
10.
Rev. bras. estud. popul ; 22(1): 29-53, jan.-jun. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-491871

RESUMO

Entre as diferentes tendências de estudo dos riscos, temos inúmeras ciências que se utilizam da mesma categoria de diversas formas, ligadas a seus próprios pressupostos ontológicos, mas que pouco se comunicam. Este estudo objetiva aproximar duas dessas áreas disciplinares, que tem demonstrado preocupações semelhantes e que podem enriquecer-se mutuamente: Geografia e Demografia. A primeira, uma das mais antigas a tomar 0 risco em sua dimensão ambiental, tem larga experiência no esforço de focar as dinâmicas sociais e naturais simultaneamente. A segunda enfrenta maiores dificuldades, por ter incorporado a dimensão ambienta/ a seu escopo científico bem mais recentemente. A/em disso, ambas tem trazido, em seu arcabouço conceitua/, a vulnerabilidade como conceito complementar ao de risco. Os geógrafos a entendem de modo mais simbiótico, a re/ação sociedade-natureza. Os demógrafos conferem a ela um forte componente socioeconômico. Nesse sentido, a discussão conceitual acerca dos riscos e vulnerabilidades, procurando aproximar os dois campos, e uma forma de avançar conceitua/mente e de enriquecer as várias perspectivas de trabalhos empíricos.


Assuntos
Humanos , Demografia , Meio Ambiente , Riscos Ambientais , Geografia , População , Perigos ao Meio Ambiente
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA