Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. psicanal ; 21(1): 141-154, abr. 2014. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-716772

RESUMO

A análise com adolescentes implica mudanças no tratamento psicanalítico que favorecem uma nova experiência compartilhada entre paciente e analista, no qual dois inconscientes se comunicam e se transformam reciprocamente dentro de um campo bipessoal. Consideramos que o elemento fundamental da transformação é a disponibilidade da analista para acolher as diferentes modalidades de comunicação (ações, enactment, desenho, rêverie) que foram construídas graças à adesão ao setting analítico e à pessoa da analista que se deixou usar pela adolescente. No contato com o medo e a impotência de um pensamento vazio de representações, pode acontecer que o agir da analista funcione como socorro, como remédio à urgência, e que forneça uma saída; trata-se de algo que não se encontra ali para ser decodificado, mas que está à espera de uma rêverie e de um desenvolvimento narrativo. Como numa cena de teatro, os desenhos conferem figurabilidade aos conflitos, às emoções, às lembranças evocadas na consulta e tornam acessível a entrada do novo e do não representável.


Analyzing adolescents demands changes in the psychoanalytic technique which foster a new shared experience where two unconscious communicate and transform one another inside a bi-personal field. We consider that the key transforming element is the analyst willingness to take in the many communications modalities (actions, enactment, drawing, rêverie) which is possible to be constructed due to the compliance to the analytic setting and to the person of the analyst that allows the adolescent to use her. In contact with fear and with the helplessness of thoughts void of representations, the acts of the analyst may work as rescue, as emergency remedy, and provide an exit: it is something that is not there to be undecoded, but which is rather waiting for a rêverie and for a narrative development. As it is in the theatre, drawings attribute figurability to the conflicts, to the emotions, to the memories evoked during the session and turn it possible to access the new and the unrepresentable.


El análisis con adolescentes implica cambios en el tratamiento psicoanalítico que favorecen una nueva experiencia compartida entre paciente y analista, en el que dos inconscientes se comunican y se transforman recíprocamente dentro de un campo bipersonal. Consideramos que el elemento fundamental de la transformación es la disponibilidad de la analista para acoger las distintas modalidades de comunicación (acciones, enactment, dibujo, rêverie) que se construyeron gracias a la adhesión al setting analítico y a la persona de la analista que se dejó usar por la adolescente. En el contacto con el miedo y la impotencia de un pensamiento vacío de representaciones, puede pasar que el actuar de la analista funcione como socorro, como remedio a la urgencia, y que suministre una salida; se trata de algo que no se encuentra allí para ser descodificado, pero que está a la espera de una rêverie y de un desarrollo narrativo. Como en una escena de teatro, los dibujos confieren figurabilidad a los conflictos, a las emociones, a los recuerdos evocados en la consulta y vuelven accesible la entrada de lo nuevo y de lo no representable.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adolescente , Desenho , Psicanálise/tendências , Transtorno da Personalidade Borderline/fisiopatologia , Percepção Auditiva , Psicanálise/métodos , Terapia Psicanalítica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA