RESUMO
A autoestima é um termo muito utilizado pelas pessoas no senso comum, mas ainda são necessários mais estudos para entendê-lo sob o ponto de vista comportamental. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de textos da Análise do Comportamento a respeito de autoestima. Foi realizada uma busca em três fontes diferentes: periódicos exclusivos de Análise do Comportamento; as coleções de livros Sobre Comportamento e Cognição e Comportamento em Foco; e na Scielo. No total, 16 textos preencheram os critérios, que eram a) ter a palavra "autoestima" no título b) ser um texto da Análise do Comportamento. Foram discutidas as definições de autoestima utilizadas, os participantes dos estudos, os estímulos usados em testes de medida implícita e os principais resultados. Nenhum dos textos analisados utilizou intervenções voltadas ao aumento da autoestima. Apesar de serem textos da abordagem comportamental, muitos dos estudos utilizam apenas definições e instrumentos não comportamentais. As principais conclusões da revisão foram: 1) ainda existem poucos estudos sobre autoestima na Análise do Comportamento; 2) ainda não existe uma definição comportamental bem construída, especialmente na literatura internacional.
Self-esteem is a term that is widely used in common sense, but more studies are still needed to understand it from a behavioral point of view. The objective of this study was to carry out a review of Behavior Analysis papers regarding self-esteem. A search was conducted in three different sources: Behavior Analysis journals; the book collections Sobre Comportamento e Cognição and Comportamento em Foco; and on Scielo. In total, 16 texts met the criteria, which were a) having the word "self-esteem" in the title and b) being a Behavior Analysis text. We discuss the definitions of self-esteem used, the participants in the studies, the stimuli used in the implicit measurement tests and the main results. None of the analyzed texts used interventions aimed to increase self-esteem. Even though they are texts of the behavioral approach, many of the studies only use non-behavioral definitions and instruments. The main conclusions of the review were: 1) there are still few studies on self-esteem in Behavior Analysis; 2) there is still no well-constructed behavioral definition, especially in international literature.
RESUMO
Resumo Buscou-se verificar os efeitos da formação de classes de estímulos equivalentes e de dois procedimentos de facilitação na emergência de respostas de analogia, comparando os resultados obtidos nos testes de analogia de acordo com o procedimento de facilitação e com o fornecimento de instrução. Participaram 30 universitários. Foram ensinadas as relações AB e AC entre figuras abstratas e testadas as relações de simetria, transitividade e analogia. Os participantes que não apresentaram essas relações foram expostos aos procedimentos de facilitação. Doze participantes responderam por analogia antes do procedimento de facilitação, cinco de oito (62%), após Facilitação 1 e três de dez (33%), após Facilitação 2. Dos sete participantes expostos à instrução, seis responderam por analogia. A formação das classes não foi suficiente para a emergência das respostas de analogia e alguns participantes podem ter respondido ao Teste de Analogia sob controle de apenas alguns aspectos dos pares de estímulos.
Abstract The goals were to verify the effects of the formation of equivalent stimulus classes and two facilitation procedures on the emergence of analogy responses and to compare the results obtained in the analogy tests according to the facilitation procedure and the provision of instruction. Participants were 30 undergraduate students. AB and AC relations were taught with abstract pictures, then symmetry, transitivity, and analogy relations were tested. Participants who did not show these relations were exposed to the facilitation procedures. Twelve participants responded by analogy before the facilitation procedure, five of eight (62%) after Facilitation 1 and three of ten (33%) after Facilitation 2. Of the seven participants exposed to the instruction, six responded by analogy. Class formation was not enough for the emergence of analogy responses, and some participants might have responded to the Analogy Test under the control of only some aspects of the stimulus pairs.