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Intervalo de ano
1.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(1): 141-154, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-910586

RESUMO

Objetivos: Enzimas hepáticas elevadas são um cenário comum encontrado pelos médicos na prática clínica. O objetivo desse estudo é auxiliar os profissionais de saúde na condução desses casos, revisando possíveis causas tanto hepáticas, quanto extra-hepáticas para este achado e como prosseguir com a avaliação diagnóstica frente ao mesmo. Métodos: As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE e LILACS. A estratégia de busca foi desenvolvida utilizando-se os seguintes termos de pesquisa: "transaminases" OR "alanina transaminase" OR "aspartato transaminase". Os critérios de elegibilidade foram: estudos realizados em humanos, adultos, maiores de 19 anos, estudos com texto disponível, publicados em português, espanhol ou inglês a partir de 2012. Resultados: De um total de 1219 artigos que foram encontrados nas bases de dados, 20 foram incluídos nessa revisão. Foram selecionados 11 artigos com base na relevância clínica e fator de impacto das revistas. Conclusões: A alteração dos níveis das enzimas hepáticas em um paciente assintomático é um problema comum encontrado no cenário médico. A anamnese, exame físico e avaliação laboratorial são fundamentais para o diagnóstico. Dessa forma, uma abordagem sistemática pode auxiliar na condução ao correto diagnóstico, sendo necessário, por vezes, o auxílio de um especialista.


Aims: Elevated liver enzymes are a common scenario found by doctors in clinical practice. The aim of this study is to assist health care professionals in the conduct of these cases, reviewing possible causes so much liver as liver extra for this found and how to proceed with the diagnostic evaluation it. Methods: The searches were performed in the MEDLINE and LILACS databases. The search strategy was developed using the following search terms: "transaminases" OR "alanine transaminase" OR "aspartate transaminase". The eligibility criteria were: studies in humans, adults over 19 years, studies with available text, published in Portuguese, Spanish or English from 2012 up. Results: Of a total of 1219 articles that were found in the databases, 20 were included in this review. Based on 11 articles based on the clinical relevance and impact factor of the journals. Conclusions: Changing liver enzyme levels in an asymptomatic patient is a common problem found in the medical setting. Anamnesis, physical examination and laboratory evaluation are fundamental for diagnosis. In this way, a systematic approach can help in conducting the correct diagnosis, sometimes requiring the assistance of a specialist.


Assuntos
Aspartato Aminotransferases , Alanina Transaminase , Transaminases , Biomarcadores , Testes de Função Hepática
2.
Arq. gastroenterol ; 54(4): 271-280, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888225

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists are two of the most commonly prescribed drug classes for pediatric gastroesophageal reflux disease, but their efficacy is controversial. Many patients are treated with these drugs for atypical manifestations attributed to gastroesophageal reflux, even that causal relation is not proven. OBJECTIVE: To evaluate the use of proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists in pediatric gastroesophageal reflux disease through a systematic review. METHODS: A systematic review was performed, using MEDLINE, EMBASE and Cochrane Central Register of Controlled Trials databases. The search was limited to studies published in English, Portuguese or Spanish. There was no limitation regarding date of publication. Studies were considered eligible if they were randomized-controlled trials, evaluating proton pump inhibitors and/or histamine H2 receptor antagonists for the treatment of pediatric gastroesophageal reflux disease. Studies published only as abstracts, studies evaluating only non-clinical outcomes and studies exclusively comparing different doses of the same drug were excluded. Data extraction was performed by independent investigators. The study protocol was registered at PROSPERO platform (CRD42016040156). RESULTS: After analyzing 735 retrieved references, 23 studies (1598 randomized patients) were included in the systematic review. Eight studies demonstrated that both proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists were effective against typical manifestations of gastroesophageal reflux disease, and that there was no evidence of benefit in combining the latter to the former or in routinely prescribing long-term maintenance treatments. Three studies evaluated the effect of treatments on children with asthma, and neither proton pump inhibitors nor histamine H2 receptor antagonists proved to be significantly better than placebo. One study compared different combinations of omeprazole, bethanechol and placebo for the treatment of children with cough, and there is no clear definition on the best strategy. Another study demonstrated that omeprazole performed better than ranitidine for the treatment of extraesophageal reflux manifestations. Ten studies failed to demonstrate significant benefits of proton pump inhibitors or histamine H2 receptor antagonists for the treatment of unspecific manifestations attributed to gastroesophageal reflux in infants. CONCLUSION: Proton pump inhibitors or histamine H2 receptor antagonists may be used to treat children with gastroesophageal reflux disease, but not to treat asthma or unspecific symptoms.


RESUMO CONTEXTO: Inibidores de bomba de prótons e antagonistas dos receptores H2 da histamina são duas das mais comumente prescritas classes de medicações para a doença do refluxo gastroesofágico pediátrica, mas sua eficácia é controversa. Muitos pacientes são tratados com essas drogas por manifestações atípicas atribuídas ao refluxo gastroesofágico, mesmo que uma relação causal não esteja comprovada. OBJETIVO: Avaliar os inibidores da bomba de prótons e os antagonistas dos receptores H2 da histamina na doença do refluxo gastroesofágico pediátrica através de uma revisão sistemática. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão sistemática, utilizando as bases de dados MEDLINE, EMBASE e Cochrane Central Register of Controlled Trials. A pesquisa foi limitada a estudos publicados em inglês, português e espanhol. Não houve limitação quanto à data de publicação. Os estudos foram considerados elegíveis se fossem ensaios controlados randomizados que avaliassem inibidores da bomba de prótons e/ou antagonistas dos receptores H2 da histamina para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico pediátrica. Estudos publicados apenas como resumos, estudos que não avaliassem desfechos clinicamente relevantes e estudos que comparassem exclusivamente diferentes doses do mesmo fármaco foram excluídos. A extração de dados foi realizada por pesquisadores independentes. O protocolo do estudo foi registrado na plataforma PROSPERO (CRD42016040156). RESULTADOS: Após a análise das 735 referências identificadas, 23 estudos (1598 pacientes randomizados) foram incluídos na revisão sistemática. Oito estudos demonstraram que tanto os inibidores da bomba de prótons como os antagonistas dos receptores H2 da histamina eram eficazes contra as manifestações típicas da doença de refluxo gastroesofágico e que não havia evidências de benefício na combinação dessas classes de drogas ou na prescrição rotineira de tratamentos de manutenção de longo prazo. Três estudos avaliaram o efeito dos tratamentos em crianças com asma e, nem os inibidores da bomba de prótons, nem os antagonistas dos receptores H2 da histamina se mostraram significativamente melhores do que o placebo. Um estudo comparou diferentes combinações de omeprazol, betanecol e placebo para o tratamento de crianças com tosse, e não há uma definição clara sobre a melhor estratégia terapêutica. Outro estudo demonstrou que o omeprazol apresentou melhor desempenho do que a ranitidina para o tratamento de manifestações extraesofágicas da doença do refluxo gastroesofágico. Dez estudos não tiveram sucesso em demonstrar benefícios significativos dos inibidores da bomba de prótons ou dos antagonistas dos receptores H2 da histamina para o tratamento de manifestações inespecíficas atribuídas ao refluxo gastroesofágico em crianças menores de 1 ano de idade. CONCLUSÃO: Inibidores da bomba de prótons ou antagonistas dos receptores H2 da histamina podem ser utilizados para tratar crianças com doença de refluxo gastroesofágico, mas não para tratar asma ou sintomas inespecíficos.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Refluxo Gastroesofágico/tratamento farmacológico , Inibidores da Bomba de Prótons/uso terapêutico , Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina/uso terapêutico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos , Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina/efeitos adversos
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