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1.
Rev. bras. anestesiol ; 67(4): 426-429, July-aug. 2017.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897732

RESUMO

Abstract Insulinoma is a functional neuroendocrine tumor derived from beta cells of the pancreatic islets of Langerhans, usually solitary, benign, and curable with surgery (enucleation). It rarely occurs during pregnancy and is clinically manifested by hypoglycemia, particularly in the first trimester of pregnancy. During pregnancy, both conservative therapeutic measures (medication) and surgical treatment are challenging regarding the impossibility of studies on drug teratogenicity as well as the maternal-fetal repercussions during surgery, such as hypoglycemia and changes due to stress. Case report: A 33-year primiparous woman, 86 kg, 1.62 m, BMI 32.7 kg·m-2, at 15 weeks' gestation, physical status ASA III, investigated for a reduced level of consciousness. Laboratory tests showed: hypoglycemia (45 mg.dL-1) associated with hyperinsulinemia (24 nUI.mL-1), glycosylated hemoglobin (4.1%); other laboratory findings and physical examination were normal. Magnetic resonance imaging showed a 1.1 cm nodule in the pancreatic tail with suspected insulinoma. Due to the difficult glycemic control with bolus and continuous infusion of glucose, laparotomy was performed for tumor enucleation under total intravenous anesthesia combined with epidural block. Monitoring, central and peripheral venous access, radial artery catheterization, diuresis, and glucosimetry were recorded every 15 minutes. Intraoperatively, there was severe hypoglycemia while handling the tumor and shortly before its enucleation, which was controlled through continuous infusion of 10% glucose balanced crystalloid solution (100-230 mL.h-1). The patient's postoperative evolution was uneventful, with resolution of hypoglycemia and total withdrawal of glucose intravenous infusion.


Resumo O insulinoma é um tumor neuroendócrino funcional de células beta das ilhotas de Langerhans pancreáticas, geralmente solitários, benignos, curáveis com cirurgia (enucleação). Raramente ocorre durante a gravidez e se manifesta clinicamente por hipoglicemia, principalmente no primeiro trimestre da gravidez. Durante a gestação as condutas terapêuticas conservadoras (medicamentosas) e o tratamento cirúrgico constituem desafios tendo em vista a impossibilidade de estudos sobre teratogenicidade de fármacos, assim como as repercussões materno-fetais durante intervenções cirúrgicas, como a hipoglicemia e alterações decorrentes do estresse. Relato de caso: Paciente com 33 anos, 86 Kg, 1,62m, IMC 32,7 kg.m-2, primigesta, 15 semanas de idade gestacional, estado físico III da ASA, investigada por rebaixamento do nível de consciência. Aos exames laboratoriais constataram-se: hipoglicemia (45 mg.dL-1) associada à hiperinsulinemia (24 nUI.mL-1) e hemoglobina glicosilada (4,1%); demais exames laboratoriais e exame físico normais. A ressonância magnética mostrou nódulo de 1,1 cm em cauda de pâncreas com hipótese de insulinoma. Devido ao difícil controle glicêmico com infusão em bolus e contínua de glicose, foi feita laparotomia para enucleação do tumor sob anestesia venosa total associada a bloqueio peridural. Monitoração, acesso venoso central e periférico, cateterização de artéria radial, diurese, glicosimetria a cada 15 minutos. No intraoperatório, observou-se hipoglicemia acentuada nos momentos de manipulação e imediatamente antes da enucleação do tumor, controlada com infusão contínua de solução cristaloide balanceada glicosada a 10% (100 a 230 ml.h-1). A evolução no pós-operatório seguiu sem intercorrências, com resolução dos quadros de hipoglicemia e retirada total da infusão venosa de glicose.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Neoplasias Pancreáticas/cirurgia , Complicações Neoplásicas na Gravidez/terapia , Insulinoma , Anestesia Obstétrica , Assistência Perioperatória
2.
J. bras. pneumol ; 34(3): 136-142, mar. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-479630

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar se o pneumotórax residual após simpatectomia torácica videotoracoscópica tem incidência diferente quando utilizada a drenagem pleural pós-operatória ou não e se este pneumotórax residual, quando presente, pode influenciar a dor pós-operatória até o 28º dia. MÉTODOS: Foram incluídos todos os pacientes com queixa de hiperidrose palmoplantar primária atendidos no Ambulatório de Cirurgia Torácica do Hospital Estadual Sumaré, de julho a dezembro de 2006. Todos foram submetidos à simpatectomia do terceiro gânglio torácico por videotoracoscopia e aleatorizados para receber ou não drenagem pleural pós-operatória por 3 h. Todos foram avaliados no pós-operatório imediato com radiogramas de tórax e tomografia computadorizada de tórax de baixa emissão de energia para detecção de pneumotórax residual. Foram avaliados quanto à dor pós-operatória em diferentes momentos até o 28º dia de pós-operatório, por meio de escala numérica visual e dosagem requerida de analgésicos opióides. RESULTADOS: Foram incluídos 56 pacientes neste estudo, 27 com drenagem pleural bilateral e 29 sem drenagem pleural. Não houve diferença estatística entre a incidência de pneumotórax residual após simpatectomia com e sem drenagem pleural. O pneumotórax residual, quando presente e diagnosticado por qualquer um dos métodos, não influenciou a dor pós-operatória até o 28º dia. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a drenagem pleural tubular fechada, por um período de 3 h, no pós-operatório imediato de simpatectomia torácica videotoracoscópica, foi tão eficiente quanto a não drenagem, em relação à reexpansão pulmonar e à presença de pneumotórax residual. O pneumotórax residual, quando presente, não interferiu na dor pós-operatória até o 28º dia.


OBJECTIVE: To determine the incidence of residual pneumothorax after video-assisted thoracic sympathectomy, with and without postoperative pleural drainage, and to evaluate the possible influence of this type of pneumothorax on postoperative pain within the first 28 postoperative days. METHODS: All patients presenting symptoms consistent with primary palmoplantar hyperhidrosis and treated at the Thoracic Surgery Outpatient Clinic of the State Hospital of Sumaré between July and December of 2006 were included. All were submitted to sympathectomy up to the third ganglion using video-assisted thoracoscopy and were randomized to receive or not receive postoperative pleural drainage for 3 h. Chest X-rays and low-dose computed tomography scans of the chest were performed on the first postoperative day in order to determine the incidence of residual pneumothorax. At different time points up to postoperative day 28, patient pain was assessed using a visual numeric scale and by measuring the quantity of opioid analgesics required. RESULTS: This study comprised 56 patients, 27 submitted to bilateral pleural drainage and 29 not submitted to drainage. There was no statistical difference between the two groups in terms of the incidence of post-sympathectomy residual pneumothorax. Residual pneumothorax diagnosed through any of the methods did not influence pain within the first 28 postoperative days. CONCLUSION: Performing closed pleural drainage for 3 h immediately after video-assisted thoracic sympathectomy did not affect lung re-expansion or the incidence of residual pneumothorax. When residual pneumothorax was present, it did not affect pain within the first 28 postoperative days.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hiperidrose/cirurgia , Dor Pós-Operatória/etiologia , Pneumotórax/epidemiologia , Simpatectomia/métodos , Cirurgia Torácica Vídeoassistida/efeitos adversos , Analgésicos/uso terapêutico , Drenagem/efeitos adversos , Período Pós-Operatório , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Pneumotórax/etiologia , Cirurgia Torácica Vídeoassistida/métodos
3.
Rev. bras. anestesiol ; 56(4): 352-361, set.-ago. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-432387

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O transporte de pacientes da sala de cirurgia para a sala de recuperação pós-anestésica sem o uso de oxigenoterapia suplementar é prática comum, sendo utilizada apenas em pacientes de alto risco para o desenvolvimento de hipoxemia. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência das alterações na saturação de oxigênio durante esse transporte e identificar os fatores de riscos associados ao desenvolvimento de hipoxemia. MÉTODO: Avaliou-se uma amostra de 882 pacientes de ambos os sexos, estado físico ASA I, II e III, submetidos a intervenções cirúrgicas eletivas de várias especialidades e sob quatro técnicas anestésicas. A variável de saturação de oxigênio foi medida e registrada imediatamente antes da saída da sala de cirurgia e, de novo, na admissão na sala de recuperação pós-anestésica. RESULTADOS: Houve maior incidência de hipoxemia moderada/intensa durante o transporte de pacientes do sexo feminino (14,47 por cento), nos pacientes estado físico ASA II e III (14,74 por cento e 16,46 por cento, respectivamente) e naqueles submetidos a cirurgias cardiotorácicas (28,21 por cento), gastroproctológicas (14,18 por cento) e de cabeça-pescoço (18,18 por cento). A anestesia geral, entre as técnicas anestésicas empregadas, foi fator de risco associado ao desenvolvimento de hipoxemia. CONCLUSÕES: Existem fatores associados à ocorrência de hipoxemia durante o transporte da sala de cirurgia até a sala de recuperação pós-anestésica. A utilização seletiva de oxigenoterapia deve ser orientada pela presença desses fatores de risco, ou pelo uso do oxímetro de pulso, com o intuito de diminuir a morbimortalidade e a incidência de hipoxemia no pós-operatório imediato.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Período de Recuperação da Anestesia , Complicações Pós-Operatórias/fisiopatologia , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Hipóxia , Monitorização Fisiológica , Oxigênio/administração & dosagem , Respiração , Fatores de Risco , Volume Expiratório Forçado
4.
Rev. bras. anestesiol ; 56(4): 391-401, set.-ago. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-432391

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A bupivacaína racêmica tem sido largamente utilizada em bloqueios locorregionais pela qualidade e duração da anestesia proporcionada. Sua toxicidade cardiovascular, no entanto, já há muito preocupa os anestesiologistas e novas opções têm sido procuradas. Uma delas é a utilização do seu isômero levógiro que por uma menor afinidade com os receptores dos canais de sódio da célula cardíaca seria menos cardiotóxico. Em nosso meio há a apresentação contendo 75 por cento do isômero levógiro e 25 por cento do isômero dextrógiro, denominada mistura com excesso enantiomérico de 50 por cento (S75-R25). O objetivo deste estudo foi comparar em animais os efeitos hemodinâmicos da intoxicação aguda com bupivacaína racêmica e com a mistura S75-R25. MÉTODO: Quarenta e quatro cães foram anestesiados com pentobarbital, intubados e ventilados mecanicamente, sendo em seguida instalada monitorização hemodinâmica com cateter de Swan-Ganz e pressão invasiva. Após repouso foram divididos de forma aleatória em dois grupos de estudo encoberto, segundo a intoxicação com um ou outro agente na dose de 5 mg.kg-1. Os resultados hemodinâmicos foram coletados durante 30 minutos, tratados estatisticamente permitindo a comparação da ação dos dois agentes. RESULTADOS: A mistura S75-R25 causou maiores repercussões hemodinâmicas, particularmente, com importante diminuição da pressão arterial média, do índice cardíaco e do índice de trabalho do ventrículo esquerdo. CONCLUSÕES: Esses resultados se opõem aos encontrados em humanos, quando da utilização do isômero levógiro puro, mas estão de acordo com estudos recentes em animais. Extrapolar dados obtidos em animais para seres humanos exige muita cautela. Novos estudos são necessários em amostras maiores e em grupos mais homogêneos.


Assuntos
Animais , Cães , Animais , Anestésicos Locais/toxicidade , Bupivacaína/toxicidade , Coração , Cães , Pressão Arterial , Hemodinâmica
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