RESUMO
Foram estudados, através de exame radioisotópico do trato urinário, 10 indivíduos normais, todos do sexo masculino (grupo I); 10 pacientes, 8 do sexo masculino, portadores de estenose de ureta (grupo IIA) e 20 pacientes portadores de adenocarcinoma de próstata (grupo IIB). Verificou-se que, tanto nos pacientes com estenose de ureta como nos prostáticos, o volume urinário residual (VUR) e o tempo de micçäo (TM) situavam-se muito acima dos valores encontrados nos indivíduos normais, enquanto que o fluxo urinário máximo (FUM) encontrava-se significativamente diminuído. Por outro lado, o estudo cinematográfico evidenciou presença de refluxo vesicoureteral em 2 pacientes. O reestudo da dinâmica vesical realizado em 11 pacientes escolhidos ao acaso, 6 do grupo IIA e 5 do IIB, após terem sido tratados, pode elucidar, quantitativa e qualitativamente, o grau de sucesso de tal conduta. Os autores concluem que a metodologia empregada, de comprovada simplicidade, sensibilidade e inocuidade, é válida como método de triagem, de diagnóstico precoce e de avaliaçäo de tratamentos instituídos nos pacientes com alteraçöes da dinâmica vesical em conseqüência de doenças obstrutivas do trato urinário inferior