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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 85(1): 37-42, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984042

RESUMO

Abstract Introduction: Endogenous thyroid-stimulating hormone-stimulated thyroglobulin collected after total thyroidectomy is a useful predictor of better prognosis in patients with differentiated thyroid carcinomas in general, but studies with microcarcinomas are scarce. Objective: To assess whether the first postoperative stimulated thyroglobulin measurement is a prognostic factor in patients with microcarcinoma. Methods: The medical data of 150 differentiated thyroid carcinoma patients were studied retrospectively, and 54 (36%) cases with microcarcinoma were selected. The first postoperative stimulated thyroglobulin (1st stimulated thyroglobulin), measured after thyroidectomy, initial presentation data, and microcarcinomas treatment were assessed regarding outcome. Worse prognosis was defined as neoplasm persistence/recurrence. Results: Persistence/recurrence occurred in 27.8% of the cases. These patients were identified according to the following parameters: receiving more than one 131iodine dose (100% vs. 0%; p < 0.0001); accumulated 131iodine dose (232.14 ± 99.09 vs. 144 ± 33.61 mCi; p < 0.0001); presented active disease in the last assessment (53.3% vs. 0%; p < 0.0001); follow-up time (103.07 ± 61.27 vs. 66.85 ± 70.14 months; p = 0.019); and 1st stimulated thyroglobulin (19.01 ± 44.18 vs. 2.19 ± 2.54 ng/dL; p < 0.0001). After multivariate logistic regression, only the 1stSTg [odds ratio = 1.242; 95% confidence interval: 1.022-1.509; p = 0.029] and follow-up time (odds ratio = 1.027; 95% confidence interval: 1.007-1.048; p = 0.007) were independent predictors of risk of persistence/recurrence. The cutoff point of 1.6 ng/dL for the 1st stimulated thyroglobulin was significantly associated with disease persistence/recurrence [area under the curve = 0.713 (p = 0.019)]. Conclusion: The first stimulated thyroglobulin predicted disease persistence/recurrence in patients with microcarcinoma.


Resumo Introdução: A tireoglobulina estimulada pelo hormônio tireoestimulante endógeno coletada após tireoidectomia total é um preditor útil de melhor prognóstico em pacientes com carcinomas diferenciados de tireoide em geral, mas os estudos com microcarcinomas são escassos. Objetivo: Avaliar se a primeira medida pós-operatória de tireoglobulina estimulada é um fator prognóstico em pacientes com microcarcinoma. Método: Os dados clínicos de 150 pacientes com carcinoma diferenciado de tireoide foram estudados retrospectivamente e 54 (36%) casos com microcarcinoma foram selecionados. A primeira dosagem de tireoglobulina estimulada (1a TgE) pós-operatória, medida após a tireoidectomia, os dados da apresentação inicial e tratamento do microcarcinoma foram avaliados quanto ao resultado. O pior prognóstico foi definido como a persistência/recorrência da neoplasia. Resultados: A persistência/recorrência ocorreu em 27,8% dos casos. Esses pacientes foram identificados de acordo com os seguintes parâmetros: receberam mais de uma dose de iodo131 (100% vs. 0%; p < 0,0001); dose acumulada de iodo131 (232,14 ± 99,09 vs. 144 ± 33,61 mCi; p < 0,0001); apresentou doença ativa na última avaliação (53,3% vs. 0%; p < 0,0001); tempo de seguimento (103,07 ± 61,27 vs. 66,85 ± 70,14 meses; p = 0,019); e 1ªTgE (19,01 ± 44,18 vs. 2,19 ± 2,54 ng/dL; p < 0,0001). Após a regressão logística multivariada, apenas a 1ª TgE [odds ratio = 1.242; intervalo de confiança de 95%: 1,022-1,509; p = 0,029] e tempo de seguimento (odds ratio = 1,027; intervalo de confiança de 95%: 1,007-1,048; p = 0,007) foram preditores independentes de risco de persistência/recorrência. O ponto de corte de 1,6 ng/dL para a 1a TgE foi significativamente associado à persistência/recidiva da doença [área abaixo da curva = 0,713 (p = 0,019)]. Conclusão: A 1ª dosagem sérica de tireoglobulina estimulada previu a persistência/recorrência da doença em pacientes com microcarcinoma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Tireoglobulina/sangue , Neoplasias da Glândula Tireoide/sangue , Carcinoma/sangue , Período Pós-Operatório , Prognóstico , Valores de Referência , Tireoidectomia/métodos , Neoplasias da Glândula Tireoide/cirurgia , Neoplasias da Glândula Tireoide/patologia , Carcinoma/cirurgia , Carcinoma/patologia , Biomarcadores Tumorais/sangue , Modelos Logísticos , Valor Preditivo dos Testes , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Curva ROC , Recidiva Local de Neoplasia/sangue
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 78(3): 63-69, maio-jun. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-638584

RESUMO

O resultado pós-operatório das tireoidectomias é imputado a fatores relativos ao paciente, à tireopatia e ao cirurgião. OBJETIVO: Analisar a experiência de um serviço quanto a complicações com a tireoidectomia. Desenho do estudo: coorte histórica com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados os prontuários de 228 pacientes submetidos à tireoidectomia, entre 1991 e 2004. Foram estudadas as complicações transitórias, definitivas e totais, persistência e recidiva da tireopatia de base, em relação a fatores clínico-laboratoriais. RESULTADOS: Ocorreram 34,65% de complicações totais, 18,86% de complicações transitórias (9,21% hipocalcemia, 0,44% paralisia de cordas vocais, 4,82% outras), associadas aos primeiros anos de cirurgia no serviço e queixas compressivas, e 17,98% de complicações definitivas (8,77% hipoparatireoidismo, 1,75% paralisia de cordas vocais, 0,44% rouquidão), associadas à malignidade e cirurgias mais radicais. Houve persistência da doença de base em 17,98% dos casos, associada à idade, e recidiva em 10,96%, associada aos primeiros anos de cirurgia, benignidade e cirurgias menos radicais. CONCLUSÃO: Complicações pós-operatórias se associaram a queixas compressivas, história curta, malignidade e cirurgias mais radicais. A recidiva se associou aos primeiros anos de cirurgia no serviço, tireopatias benignas e cirurgias menos radicais. A persistência da doença se associou à maior idade.


The postoperative outcome of thyroidectomies is related to factors concerning the patient, the thyroid disease, and the surgeon. OBJECTIVES: To analyze a clinic's experience with thyroidectomy complications. Study design: historical cross-sectional cohort study. MATERIALS AND METHODS: We reviewed the charts from 228 patients submitted to thyroidectomy, between 1991 and 2004. Transient, permanent and total complications as well as persistence and recurrence of the basal disease were studied in relation to clinical and laboratory factors. RESULTS: Total complications occurred in 34.65%, transient complications in 18.86% (9.21% had hypocalcemia, 0.44% had vocal cord paralysis), associated with the first postoperative years and pressure complaints, and permanent complications in 17.98% (8.77%: hypoparathyroidism; 1.75%: vocal cord paralysis), associated with malignancy and more radical surgeries. The thyroid disease persisted in 17.98% of the cases, associated with age and recurrence in 10.96%, associated with the first operative years, benign diseases and less radical surgeries. CONCLUSION: The complications were associated with pressure complaints, shorter complaining period, malignancy and more radical surgeries. The recurrence was associated with the first operative years, non-neoplastic thyroid diseases and less radical surgeries. The persistence of disease was associated with older age.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doenças da Glândula Tireoide/cirurgia , Tireoidectomia/efeitos adversos , Estudos de Coortes , Estudos Transversais , Recidiva , Fatores de Risco
3.
Arq. bras. oftalmol ; 66(5): 659-666, set.-out. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-353734

RESUMO

OBJETIVOS: Comparar em coelhos três modelos experimentais de destruição das células germinativas (CG) do limbo corneano quanto a aspectos morfológicos. MÉTODOS: Foram utilizados 54 coelhos, 108 olhos, subdivididos em 3 grupos experimentais: (G1), (G2) e (G3), formados por 18 coelhos cada, que tiveram o OE submetido às técnicas experimentais (T1), (T2) e (T3), respectivamente, e um grupo controle, formado por 54 olhos contralaterais (OD) dos coelhos do G1, G2 e G3. Quatro parâmetros morfológicos foram estudados: epitélio, resposta inflamatória, vascularização e resposta fibroblástica. RESULTADOS: Com a T1 não houve remoção da totalidade do epitélio límbico, com a T2 houve remoção da quase totalidade do epitélio límbico, com a T3 houve remoção da totalidade do epitélio límbico. A reparação da superfície corneana foi feita por epitélio de fenótipo conjuntival (conjuntivalização) com as três técnicas, havendo aparecimento de células caliciformes a partir do 14º dia, sendo a densidade maior no 28º dia. A resposta inflamatória com a T3 foi mais intensa que com a T1 e T2. A regressão foi mais rápida com a T1 e similar com a T2 e T3. Contribuiu para a turvação corneana principalmente no 14º e 28º dia, concentrando-se, principalmente, na metade estromal anterior, sendo poupada a metade posterior. Foi maior até o 28º dia, decrescendo a partir desse momento. Caracterizou-se, no início, por infiltrado com predomínio de polimorfonucleares e sofreu mudança no 56º dia para infiltrado com predomínio de mononucleares. Os neovasos apareceram a partir do 7º dia, a princípio permearam o estroma do terço médio para cima, progredindo para a superficialização com a regressão do edema estromal. A vascularização com as três técnicas, ao final do experimento, foi superficial no estroma, porém não houve a formação de tecido fibro-escleroso denso ou cicatriz propriamente dita distinta do estroma corneano. CONCLUSÕES: Ocorreu conjuntivalização e neovascularização nas três técnicas experimentais. As T2 e T3 mostraram-se adequadas como possíveis modelos de ampla remoção das CG límbicas, levando a resultados similares nos diversos parâmetros estudados. A T1 se mostrou adequada como modelo de remoção parcial do epitélio límbico.


Assuntos
Animais , Células Germinativas/patologia , Neovascularização da Córnea , Limbo da Córnea/patologia , Epitélio Corneano/citologia , Células-Tronco
4.
Arq. bras. oftalmol ; 65(2): 153-160, mar.-abr. 2002. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-308649

RESUMO

Objetivo: Compararem coelhos três modelos experimentais de destruiçäo das células germinativas (CG) do limbo corneano quanto a aspectos clínicos. Métodos: Foram utilizados 54 coelhos, 108 olhos, subdivididos em 3 grupos experimentais: (G 1), (G2) e (G3), cada um formado pelos OE de 18 coelhos, submetidos às técnicas experimentais (T1), (T2) e (T3), respectivamente, e um grupo controle, formado pelos 54 olhos contralaterais (OD). Nas três técnicas foi utilizado o n-heptanol. Na T1, o n-heptanol foi aplicado por 5 minutos, para remoçäo do epitélio límbico. Na T2, além da aplicaçäo do n-heptanol, realizou-se peritomia e remoçäo da conjuntiva perilímbica até 4 mm do limbo, juntamente com a escarificaçäo do tecido episcleral. Na T3, além dos procedimentos da T2, foi realizada dissecçäo lamelar do limbo abrangendo aproximadamente 1,5 mm na periferia da córnea e 2 mm na superfície escleral. Em todas as córneas dos animais foram estudados seis parâmetros clínicos: neovascularizaçäo, perda da transparência, irregularidade da superfície, reparaçäo epitelial, erosäo ou defeito epitelial, granuloma e outras lesöes corneanas. Resultados: A neovascularizaçäo corneana iniciou-se mais precocemente com a T1 e T2; ocorreu em 100 por cento dos casos com as três técnicas, de forma näo homogênea, variando de leve a intensa; permaneceu estável a partir do 28 dia até o final do experimento (56 dia), foi maior nos quadrantes superior e inferior e menor nos quadrantes nasal e temporal. A perda da transparência e a irregularidade da superfície corneana foram menores com a T 1 que com a T2 e T3, que foram similares entre si. Houve, nas três técnicas experimentais, latência de três dias para o início da reepitelizaçäo, que se completou com a T1 no 7 dia e com a T2 e T3 no 14 dia. Erosäo epitelial corneana e granuloma corneano foram encontradas de forma similar nas três técnicas experimentais. Conclusöes: A T2 e T3 mostraram-se adequadas como possíveis modelos de ampla remoçäo das CG límbicas, levando a resultados similares nos diversos parâmetros estudados. A Tl se mostrou adequada como modelo de remoçäo parcial do epitélio límbico. Ocorreu conjuntivalizaçäo e neovascularizaçäo nas três técnicas experimentais.


Assuntos
Animais , Feminino , Coelhos , Células Germinativas/patologia , Modelos Animais de Doenças , Epitélio Corneano/cirurgia , Limbo da Córnea/patologia , Heptanol , Neovascularização da Córnea/fisiopatologia
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