RESUMO
Abstract Background: The use of early nutrient-restriction programs in broilers can prevent complications such as increased body fat deposition and its consequences. However, feed restriction not always gives the expected results. Objective: To assess the effect of two levels of feed restriction followed by a re-alimentation period with five increasing nutrient levels on growth performance and immune response of broiler chickens. Methods: A total of 330 animals were used. The treatments were: 25 (T25) and 35% (T35) quantitative feed restriction during the starting period, and 0, 2.5, 5, 7.5, 10, and 15% increased energy and protein contents during the growing and finishing periods. Results: For all the T25 treatments, except for T25-0, feed intake (FI) and body weight gain (BWG) were higher, and feed conversion rate (FCR) was lower (p<0.05) compared to the control treatment. In that group, the response of FI and BWG to the increased nutrient density was mostly quadratic (p<0.001), whereas that of FCR was linear (p<0.001). The FI and BWG results were less homogeneous in the T35 treatments, but FCR was lower compared to the control treatment (p<0.05) in all of them. The FCR showed no differences (p>0.05) between treatments during the finishing period. Conclusion: Feeding a nutrient-dense diet after a period of mild feed restriction gives the best results, while increasing nutrient density after a more severe feed restriction does not improve productive results compared to a standard diet. Carcass traits and immune function were not affected by restriction level or nutrient density.
Resumen Antecedentes: El uso de programas de restricción alimenticia temprana en pollos de engorde puede prevenir el incremento de la deposición de grasa corporal y sus consecuencias. Sin embargo, la restricción alimenticia no proporciona siempre los resultados esperados. Objetivo: Investigar los efectos de dos niveles de restricción alimenticia seguida por un período de realimentación con cinco niveles crecientes de nutrientes sobre el rendimiento productivo y la respuesta inmune de pollos de engorde. Métodos: Se utilizaron 330 animales. Los tratamientos fueron: restricción cuantitativa del 25 (T25) y del 35% (T35) durante el periodo de iniciación y aumento de la energía y contenido proteico de la dieta del 0, 2,5, 5, 7,5, 10 y 15% durante los periodos de crecimiento y finalización. Resultados: Para casi todos los T25 el consumo de alimento (FI) y el aumento de peso corporal (BWG) fueron mayores y el índice de conversión (FCR) menor (p<0,05) en comparación con el control. La respuesta del FI y el BWG al aumento de la densidad de nutrientes en este grupo fue mayoritariamente cuadrática (p<0,001), mientras que en el caso del FCR fue lineal (p<0,001). Los resultados del FI y el BWG fueron menos homogéneos en los T35, pero el FCR fue menor que en el control (p<0,05). El FCR no mostró diferencias (p>0,05) entre tratamientos durante el periodo de acabado. Conclusión: La alimentación con una dieta rica en nutrientes después una restricción ligera proporciona los mejores resultados, mientras que el incremento de la densidad de la dieta después de una restricción severa no mejora los resultados productivos en comparación con una dieta estándar. Las características de la canal y la respuesta inmune no se vieron afectadas por el nivel de restricción o la densidad de nutrientes de la dieta.
Resumo Antecedentes: O uso de programas de restrição precoce de nutrientes em frangos de corte tem o potencial de prevenir complicações como o aumento da deposição de gordura corporal e suas consequências. No entanto, a restrição alimentar nem sempre dá os resultados esperados. Objetivo: Investigar os efeitos de dois níveis de restrição alimentar seguidos de um período de re-alimentação com cinco níveis crescentes de nutrientes no rendimento produtivo e na resposta imune de frangos de corte. Métodos: Foram utilizados 330 animais. Os tratamentos foram: restrição quantitativa de 25 (T25) e 35% (T35) durante o período inicial e aumento do conteúdo energético e proteico da dieta de 0, 2,5, 5, 7,5, 10 e 15% durante os períodos de crescimento e finalização. Resultados: Para todos os tratamentos T25, menos para T25-0, consumo de ração (FI) e ganho de peso corporal (BWG) foram maiores e a taxa de conversão (FCR) foi menor (p<0,05) o controle. A resposta do FI e do BWG ao aumento da densidade de nutrientes nesse grupo foi principalmente quadrática (p<0,001), enquanto no caso da FCR foi linear (p<0,001). Os resultados do FI e do BWG foram menos homogêneos nos tratamentos T35, mas o FCR foi menor que no tratamento controle (p<0,05). O FCR não apresentou diferenças (p>0,05) entre os tratamentos durante o período de terminação. Nenhuma tendência clara foi observada no peso relativo dos órgãos linfóides ou na resposta imune devido aos tratamentos testados. Conclusão: A alimentação de uma dieta rica em nutrientes após um período de restrição leve proporcionou os melhores resultados, enquanto o aumento da densidade de nutrientes na dieta após uma restrição severa não melhorou os resultados produtivos em comparação com uma dieta padrão.
RESUMO
This review analyzes the current knowledge on the effects of fat supplementation in dairy ruminant diets. Research conducted on dairy cows and goats shows that dry matter intake decreases when diets contain extra fat due to a negative effect on digestibility. In dairy cows dry matter intake can be also decreased by gut peptides released in response to extra fat. This effect has not been observed in ewes and goats. Milk yield increases in dairy cows, ewes, and goats in a curvilinear manner with increasing amounts of dietary fat. When fat supply is low, the increase in milk yield is probably caused by a higher energy intake. However, milk yield decreases when fat supply is high, which may be related to diminished energy availability for milk production due to negative effects on rumen digestion and/or dry matter intake. Unprotected lipids negatively impact milk fat content in dairy cows, but not in dairy ewes and goats; negative effects of supplemental lipids on milk protein content observed in dairy cows and ewes has not been observed in dairy goats.
Esta revisión examina la información actual sobre el efecto de añadir fuentes de grasa a la dieta de hembras rumiantes lecheras. Estudios con vacas y cabras han demostrado que el consumo de materia seca se reduce cuando la grasa extra incluida en la dieta tiene un efecto negativo sobre la digestibilidad. En vacas, el consumo también puede reducirse por efecto de la grasa extra sobre la secreción de mediadores hormonales en el intestino. Este efecto no ha sido demostrado en ovejas y cabras. En vacas, ovejas y cabras, la respuesta de la producción de leche a la inclusión de cantidades crecientes de lípidos suplementarios en la dieta es curvilínea: cuando el aporte de grasa es bajo, el incremento de la producción puede explicarse por un mayor consumo de energía. Por el contrario, la disminución de la producción cuando el consumo de grasa es elevado puede relacionarse con la reducción de la energía disponible debido al efecto negativo sobre la digestión ruminal y/o el consumo de materia seca. La adición a la dieta de lípidos no protegidos no tiene efectos negativos sobre el contenido de grasa láctea en ovejas y cabras, pero sí en vacas. El efecto negativo de los lípidos suplementarios sobre el contenido de proteína láctea en vacas y ovejas no ha sido descrito en cabras.
Nesta revisão se examina as informações atuais sobre o efeito da adição de fontes de gordura nas dietas de ruminantes (fêmeas leiteiras). Estudos com vacas e cabras têm demonstrado que o consumo de matéria seca é reduzido quando o excesso de gordura na dieta promove efeito negativo sobre a digestibilidade. Em vacas, o consumo também pode ser reduzido pelo efeito da gordura suplementar sobre a secreção de mediadores hormonais no intestino. Este efeito não foi demonstrado em ovelhas e cabras. Em vacas, ovelhas e cabras a resposta da produção de leite pela inclusão de quantidades crescentes de gordura suplementar na dieta é curvilínea: quando a suplementação de gordura é baixa, o aumento da produção pode ser explicado pelo aumento do consumo de energia. Por outro lado, a diminuição da produção de leite quando a ingestão de gordura é alta pode ser relacionada com a redução da energia disponível, devido ao efeito negativo sobre a digestão ruminal e/ou o consumo de matéria seca. A adição de lipídios não protegidos na dieta não tem efeitos negativos sobre o conteúdo de gordura do leite em ovinos e caprinos, tendo efeito apenas no leite da vaca. O efeito negativo de lipídios suplementares sobre o teor de proteínas lácteas em vacas e ovelhas não tem sido descrito em caprinos.