Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. soc. (Impr.) ; 18(1): 7-14, jan.- abr. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434812

RESUMO

Neste artigo partimos de uma concepção do neoliberalismo como tecnologia de governo, isto é, concebemos o neoliberalismo não unicamente como modelo sócio-econômico, mas também como entrelaçado de discursos e práticas que produz efeitos sociais e identitários. A partir desta perspectiva, propomo-nos mostrar, em primeiro lugar, os tipos de subjetividades que configuram as modalidades de governo neoliberais e, em segundo lugar, o papel que jogam as disciplinas psicológicas nessa configuração. Nas tecnologias de governo neoliberais a autonomia pessoal não é a antítese do poder político, mas um elemento fundamental para seu exercício. O neoliberalismo requer sujeitos ativos, auto-responsáveis e "empresários de si próprios" e os discursos e práticas psicológicos participam na elaboração de códigos morais que enfatizam esse ideal de autonomia responsável. Deste ponto de vista, a análise crítica da subjetividade converge com a análise crítica da psicologia.


This paper is based on a conception of neoliberalism as a government technology, i.e. neoliberalism is conceived not only as a socioeconomic model but as a network of discourses and practices producing social and identitarian effects. From this perspective, we intend to show firstly the type of subjectivities that shape neoliberal government modalities and secondly the role played by psychological disciplines in such a process. In neoliberal government technologies, personal autonomy is not the antithesis to political power but rather a fundamental element to its exercise. Neoliberalism requires active, self-responsible subjects, basically "entrepreneurs of themselves"; psychological discourses and practices do participate in the production of moral codes which emphasize the responsible autonomy ideal. From this approach, the critical analysis of subjectiveness converges with the critical analysis from psychology.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA