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1.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(7): 463-471, ago. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506672

RESUMO

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Abstract: Introduction: since the beginning of blood banks, refinements in laboratory processes have allowed longer red blood cell storage times. While advantageous to the logistics of stock management, the clinical impact of RBC storage duration prior to transfusion remains uncertain and a topic of growing interest. Although the structural, biochemical, and impermeable changes that red blood cells undergo during storage are well described, the evidence that this storage injury translates into adverse clinical outcomes for patients receiving blood with longer storage times remains controversial. Objective: to compare the efficacy of the transfusion of globular packages of ≤ 15 days of extraction vs. globular packages ≥ 16-40 days of extraction in the hemodynamic and gasometric repercussion of patients with severe traumatic brain injury (TBI), hospitalized in the Intensive Care Unit of HE CMNO. Material and methods: a controlled, single-center, randomized, single-blind, prospective and comparative clinical trial was conducted, where patients between 18 and 80 years of age with severe postoperative cranioencephalic trauma who required blood transfusions were invited to participate. Participants were included in two random groups, group F and group E. Group F was administered packed cells ≤ 15 days of extraction. Group E will be administered globular packages ≥ 16-40 days of extraction. During the study, various hemodynamic and biochemical variables were measured before, during, and after blood transfusion, and a comparison of the results obtained between groups F and E was subsequently made. Results: in the present study, a total of 26 patients with severe TBI were included and who were transfused with red blood cell packs, of the total number of patients, 13 were transfused with a «standard¼ red blood cell pack and another 13 patients with a «fresh¼ red blood cell pack. The average days of transfusion after extraction were 18 and 14 days for the «standard¼ and «fresh¼ packs, respectively (p ≤ 0.001). Twenty-one infectious events were reported, 11 in the group of patients who were transfused with the standard pack and 10 in the fresh pack group. Mortality at 28 days was estimated in 31% of the patients transfused with the standard pack and in 23% of the patients with the fresh pack (RR, for 28-day mortality of 0.90 [95% CI 0.56-144]). The median duration time in the intensive care unit was 8 days for both groups (0.32 SD), and of the days associated with the ventilator, 15 days were observed for the group of patients with the standard package and 7 for the group with fresh package (0.60 SD), without discovering statistically significant differences in these variables. However, in this analysis statistically significant differences were found for the gasometric parameters of central venous oxygen saturation, cardiac output (Fick) and lactate before and after transfusion in favor of the group of patients transfused with fresh pack (p ≤ 0.05). Conclusion: the results of this study infer that there is no association between the storage time of transfused red blood cells and the presence of adverse clinical outcomes with longer storage times. In both groups, transfusions were equally safe and effective. The researchers refer to the sample size as a limitation for this study.


Resumo: Introdução: desde o surgimento dos bancos de sangue, o refinamento dos processos laboratoriais permitiu tempos de estocagem cada vez mais longos para as hemácias. Embora vantajoso para a logística do gerenciamento de estoque, o impacto clínico da duração do armazenamento de glóbulos vermelhos antes da transfusão permanece incerto e um tópico de interesse crescente. Embora as alterações estruturais, bioquímicas e imunológicas pelas quais as hemácias sofrem durante o armazenamento sejam bem descritas, as evidências de que essa lesão de armazenamento resulta em resultados clínicos adversos para pacientes que recebem sangue armazenado por mais tempo permanecem controversas. Objetivo: comparar a eficácia da transfusão de concentrado de hemácias ≤ 15 dias de extração vs concentrado de hemácias ≥ 16-40 dias de extração nas repercussão hemodinâmica e gasométrica dos pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, internados em Unidade de Terapia Intensiva do HE CMN Occidente. Material e métodos: realizou-se um ensaio clínico, controlado, unicêntrico, randomizado, simples-cego, prospectivo e comparativo, onde foram convidados a participar pacientes com idade entre 18 e 80 anos com traumatismo cranioencefálico grave submetidos a hemicraniectomia descompressiva com necessidade de transfusão sanguínea. Os participantes foram incluídos aleatoriamente em 2 grupos, grupo F e grupo E. Grupo F recebeu concentrado de hemácias ≤ 15 dias após a extração. O grupo E receberá concentrado de hemácias ≥ 16-40 dias após a extração. Durante o estudo, várias variáveis hemodinâmicas e bioquímicas foram medidas antes, durante e após a transfusão de sangue, e posteriormente foi feita uma comparação dos resultados obtidos entre os grupos F e E. Resultados: no presente estudo incluíram-se um total de 26 pacientes com TCE grave e que foram transfundidos com concentrado de hemácias, do total de pacientes 13 foram transfundidos com um concentrado de hemácias «padrão¼ e outros 13 pacientes com um concentrado de hemácias «fresco¼. A média de dias de transfusão após a extração foi de 18 e 14 dias para as pacotes «padrão¼ e «fresco¼, respectivamente (p ≤ 0.001). Relatou-se 21 eventos infecciosos, 11 no grupo de pacientes que receberam transfusão com concentrado padrão e 10 no grupo com concentrado fresco. A mortalidade em 28 dias foi estimada em 31% dos pacientes transfundidos com concentrado padrão e em 23% dos pacientes com concentrado fresco (RR, para mortalidade em 28 dias de 0.90 (IC 95% 0.56-144). A duração mediana na unidade de terapia intensiva foi de 8 dias para ambos os grupos (0.32 DP), sendo que 2 dias associados ao ventilador, foram observados 15 dias para o grupo de pacientes com concentrado padrão e 7 para o grupo de concentrado fresco (0.60 DE), sem descobrir diferenças estatisticamente significativas nas referidas variáveis.No entanto, nesta análise foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para os parâmetros gasométricos de saturação venosa central de oxigênio, débito cardíaco (Fick) e lactato antes e após a transfusão em favor do grupo de pacientes transfundidos com concentrado fresco (p ≤ 0.05). Conclusão: os resultados deste estudo inferem que não há associação entre o tempo de estocagem das hemácias transfundidas e a presença de desfechos clínicos adversos com tempos de estocagem mais longos. Em ambos os grupos, as transfusões foram igualmente seguras e eficazes. Os pesquisadores referem-se ao tamanho da amostra como limitante para este estudo.

2.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 35(6): 329-335, Nov.-Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405554

RESUMO

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Abstract: Introduction: Traumatic brain injury (TBI) is a medical-surgical condition characterized by brain involvement secondary to a traumatic lesion. Patients with severe TBI are at high risk of mortality and this will depend on different factors such as the presence of intracranial hypertension, age, origin of the injury and score on the Glasgow coma scale. Measurement of the optic nerve sheath diameter (ONSD) appears to be a good indirect indicator of intercranial hypertension and therefore, a good predictor of mortality. Objective: To determine the most appropriate cut-off point, as well as the measurement of the ONSD usefulness as a prognostic indicator of mortality in patients with severe TBI in the Intensive Care Unit (ICU). Material and methods: This is an analytical, descriptive, and retrospective study. The universe of study consists of all the case/files with TBI. For the sample selection, all available records of patients with severe TBI sent to the ICU during the period from March 1 to August 31, 2021, will be included. Within the inclusion criteria patients with a Glasgow scale score of < 8 points on entry and with a computerized scan done. The dependent variables to considerer are the outcome understood as death or survival of the patient, the days hospitalized in the ICU, the presence of complications; among the dependent variables is the diameter of the optic nerve sheath measured by computerized tomography. Intervening variables were also considered such as the presence of comorbidities and overweight/obesity, the age and sex of the patient. The project consisted of four phases: 1) request for authorization and access to files, 2) application of selection criteria, 3) performance of ONSD measurements and 4) creation of the database. Finally, once the database is formed, the statistical analysis will proceed; for the descriptive part, prevalence's, means (standard deviation) and medians (percentiles) will be calculated for the variables by sex and by outcome, subsequently the diagnostic capacity of the ONSD will be analyzed through the area under the ROC curve (receiving operating characteristics) for the outcome. Afterwards the performance of this and other cut-off points are compared using the Youden index. Results: Sixty records of TBI patients admitted to the ICU were studied, 51 were men (85%), 45 patients survived (75%) and 15 patients died (25%). The average age was of 50.5 ± 10.6 years, the average Glasgow score on admission was 6.6 ± 1.6 points, the average BMI was 26.42 ± 4.10 kg/m2, and the average number of days spent in the ICU was 9.03 ± 6.4. The diameter of the optic nerve was not a predictor of mortality, but if the Glasgow coma scale was, with an AUC of 0.775 (95% CI: 0.648-0.901, p = 0.002), the best cut-off point was 7 with a sensitivity of 93% and specificity of 54%. The bivariate linear regression model points to low Glasgow coma score and long hospital stay as predictors of mortality. Conclusions: The results of this study infer that, consistent with current scientific evidence, the sociodemographic characteristics of our population are similar to those reported by other authors, with men over 50 years of age being the most affected by this entity. On the other hand, the measurement of the diameter of the optic nerve sheath has been considered a good prognostic indicator of intracranial hypertension, which in turn is associated with increased mortality. However, in the present study there is no association between the diameter of the optic nerve sheath and the prognosis of mortality.


Resumo: Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma condição médico-cirúrgica caracterizada por lesão cerebral secundária a uma lesão traumática. Pacientes com TCE grave apresentam alto risco de mortalidade e isso dependerá de diversos fatores, como presença de hipertensão intracraniana, idade, origem da lesão e pontuação na Escala de Coma de Glasgow. A medida do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO) parece ser um bom indicador indireto de hipertensão intracraniana e, portanto, um bom preditor de mortalidade. Objetivo: Determinar o ponto de corte mais adequado, bem como a utilidade da medida do DBNO como indicador prognóstico de mortalidade em pacientes com TCE grave na Unidade de Terapia Intensiva. Material e métodos: Trata-se de um estudo analítico, descritivo e retrospectivo. O universo de estudo é composto por todos os prontuários de casos/pacientes com TCE grave. Para a seleção da amostra foram incluídos todos os prontuários disponíveis de pacientes com TCE grave encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva no período de 1o de março a 31 de agosto de 2021, dentro dos critérios de inclusão foram considerados pacientes com escala de Glasgow < 8 pontos na admissão e com uma tomografia computadorizada realizada. As variáveis ​​dependentes consideradas são o desfecho entendido como óbito ou sobrevida do paciente, os dias de internação na UTI, a presença de complicações; dentro das variáveis ​​independentes está o diâmetro da bainha do nervo óptico medido por tomografia computadorizada. Também foram consideradas variáveis ​​intervenientes, como presença de comorbidades e sobrepeso/obesidade, idade e sexo do paciente. O projeto consistiu em três fases: a) Pedido de autorização e acesso aos prontuários, b) Aplicação dos critérios de seleção, c) Desenvolvimento da base de dados. Por fim, uma vez formada a base de dados, procedeu-se à análise estatística. Para a parte descritiva, foram calculadas as prevalências, médias (desvio padrão) e medianas (percentis) das variáveis ​​por sexo e por desfecho. Posteriormente, a capacidade diagnóstica do DBNO foi analisada pela área sob a curva ROC (Receiving Operating Characteristics) para o resultado. Posteriormente, o desempenho deste e de outros pontos de corte foi comparado pelo índice de Youden. Resultados: Foram estudados 60 prontuários de pacientes com TCE que deram entrada na UTI, 51 eram homens (85%), 45 pacientes sobreviveram (75%) e 15 pacientes morreram (25%). A média de idade foi de 50.5 ± 10.6 anos, a média de Glasgow na admissão foi de 6.6 ± 1.6 pontos, a média de IMC foi de 26.42 ± 4.10 kg/m2 e a média de dias de internação na UTI foi de 9.03 ± 6.4. O diâmetro do nervo óptico não foi preditor de mortalidade, mas a Escala de Coma de Glasgow sim, com AUC de 0.775 (IC 95%: 0.648-0.901, p = 0.002), o melhor ponto de corte foi 7 com sensibilidade de 93% e especificidade de 54%. O modelo de regressão linear bivariada aponta para baixo escore de coma de Glasgow e longa permanência hospitalar como preditores de mortalidade. Conclusões: Os resultados deste estudo inferem que, de acordo com as evidências científicas atuais, as características sociodemográficas de nossa população são semelhantes às relatadas por outros autores, sendo os homens com aproximadamente 50 anos de idade os mais acometidos por essa entidade. Por outro lado, a medida do diâmetro da bainha do nervo óptico tem sido considerada um bom indicador prognóstico de hipertensão intracraniana, que por sua vez está associada ao aumento da mortalidade. No entanto, no presente estudo não há associação entre o diâmetro da bainha do nervo óptico e o prognóstico de mortalidade.

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