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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(6): 472-9, dez. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-254234

RESUMO

A hipercalcemia é anormalidade metabólica comum, porém pouco diagnosticada por ser frequentemente assintomática. Aproximadamente 90 por cento dos casos são decorrentes de hiperparatireoidismo primário (HPT) ou doença maligna complicada por hipercalcemia, estando prevalentes em pacientes ambulatoriais e hospitalizados, respectivamente. Laboratoriamente, o HPT e hipercalcemia humoral maligna apresentam algumas semelhanças, tais como: aumento do AMPc nefrogênico, hipofosfatemia e hipercalciúria. Porém, o quadro clínico da hipercalcemia associada à malignidade é mais severo e, geralmente, o paciente apresenta-se clinicamente debilitado pela doença, com muitas metástases. A dosagem sérica de PTH intacto (PTHi) é fundamental para o diagnóstico definitivo, estando o PTHi elevado ou normal no HPT primário, e suprimido na malignidade. Os mecanismos de hipercalcemia da doença maligna são: secreção de fatores humorais que alteram a homeostase do cálcio e fatores locais produzidos pelos tumores metastásicos ou hematológicos no osso, causando aumento da reabsorção osteoclástica. A proteína relacionada ao hormônio da paratireóide (PTHrP) tem sido implicada na maioria dos casos de hipercalcemia devido a tumores sólidos. Outros fatores como interleucina-6, fator de crescimento tumoral, fator de necrose tumoral e interleucina-1 podem modular os efeitos do PTHrP nos órgãos-alvo, e em alguns tumores, ativam diretamente o osteoclastos como por exemplo no mieloma múltiplo. A hipercalcemia pode estar menos freqüentemente associada a algumas doenças endócrinas como tireotoxicose, feocromocitoma, doença de Addison e neoplasia endócrina múltipla tipos I e IIA. Algumas drogas podem causar esse distúrbio metabólico, merecendo destaque a vitamina D, os diuréticos tiazídicos e o lítio. A sarcoidose é exemplo de doença granulomatosa que pode associar-se à hipercalcemia em 10 por cento dos casos e hipercalciúria em 50 por cento. O diagnóstico diferencial dos hipercalcemias é essencial para que haja uma abordagem terapêutica eficaz dessa anormalidade metabólica.


Assuntos
Humanos , Hipercalcemia/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Hipercalcemia/etiologia , Hipercalcemia/fisiopatologia , Hiperparatireoidismo/complicações , Hiperparatireoidismo/diagnóstico
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(3): 205-9, jun. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260655

RESUMO

A densitometria óssea com raio X duo-energético (DEXA) é o método atualmente mais utilizado para medicação de massa óssea; porém, a ultrassonometria óssea quantitativa (USQ) vem apresentando resultados promissores na predição de fraturas. Visando comparar DEXA e USQ, correlacionamos os resultados obtidos com estes métodos em pacientes rotineiramente encaminhados para realização de DEXA em nosso serviço. Estudamos 165 mulheres e 24 homens com idades entre 20 e 84 anos (Mi: 51 e 53 anos, para mulheres e homens respectivamente) com diagnósticos variados. Todos foram submetidos a medição da densidade mineral óssea (DMO) pela DEXA (Lunar DPX-L) em coluna lombar (LOMB) e em colo (COLO) e trocanter maior (TROC) e USQ em calcâneo (Lunar - Aquilles), onde foram considerados os parâmetros de velocidade do som (SOS) e atenuação do som (BUA). Houve correlação positiva significante entre as medidas de DMO em todos os sítios e SOS e BUA. Quando separamos por sexo, a melhor correlação foi observada nos homens, entre TROC e SOS, com r=0,82. Quando separamos por idade, a correlação foi menor naqueles com mais de 50 anos, comparados aos com menos de 50 anos. Dentre os 89 pacientes considerados normais pela DEXA e LOMB, 29,8 por cento apresentavam valores abaixo de 1DP na USQ. Por outro lado, 35,8 por cento dos indivíduos cujos valores de USQ estavam a menos de 1DP abaixo da média, apresentavam-se com osteopenia ou osteoporose (T<-1) pela DEXA de LOMB. O coeficiente de variação dos valores obtidos de USQ para as 9 medidas realizadas na mesma pessoa foi de 0,66 por cento para SOS e 2,75 por cento para BUA. Concluindo, a USQ corelaciona-se apenas moderadamente com DMO e, portanto, sua utilização como um teste de rastreamento para a realização de DEXA é de pouca utilidade, uma vez que a discordância entre os métodos para um mesmo indivíduo é elevada. O valor da USQ na avaliação do risco de fratura já está estabelecido, porém estudos prospectivos são necessários para que se padronize sua utilidade no diagnóstico e acompanhamento das doenças ósseas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Densidade Óssea , Calcâneo , Fêmur , Coluna Vertebral , Vértebras Lombares , Idoso de 80 Anos ou mais , Densitometria , Fraturas Ósseas , Risco
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