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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 47(1): 78-84, jan.-mar. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-298634

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente a associaçäo entre raça e incidência de doença renal terminal (DRT) em pacientes com glomerulonefrites em um Hospital Universitário do estado da Bahia. METODOS: A amostra foi composta de 79 pacientes com esclerose glomerular focal (EGF), 50 com glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) e 44 com outros tipos de glomerulonefrites (OTGN), acompanhados entre 1970 e 1996 por pelo menos 6 meses. NÒo foram incluídos os pacientes com glomerulonefrite aguda, formas crescenticas, lesäo mínima, doenças do colágeno e com níveis de creatinina séica maior ou igual a 4 mg/dl. Quanto à raça, os pacientes foram classificados em brancos, mulatos ou negros. Para idades superiores a 18 anos e na ausência de uso de anti-hipertensivos, definiu-se como hipertensos pacientes que tiveram mÚdias das três primeiras determinaçöes da pressäo arterial sistólica ou diastólica iguais ou superiores a 140 e 90 mmHg, respectivamente; para idades igual ou abaixo de 18 anos foram utilizados critérios recomendados pela "Task Force on Blood Pressure in Children". RESULTADOS: No grupo de normotensos, a incidência de DRT foi 72 por cento menor em mulatos e negros (risco relativo (RR)=0,28; intervalo de confiança (IC) 95 por cento=0,11-0,67). No grupo de hipertensos, a associaçäo entre raça e DRT apresentou direçäo inversa (RR=1,49; IC 95 por cento=0,68-4,34; p=0,316) à observada em normotensos. Esta variaçäo no RR de acordo com a presenç ou ausência de HA foi estatisticamente significante (p=0,01). Entre os normotensos, parte da diferença racial na incidência de DRT pode ser explicada pela distribuiçäo de tipos histológicos de glomerulonefrite entre o grupo de brancos e o grupo de negros e mulatos. CONCLUSOES: Entre os normotensos com glomerulonefrite, a incidência de DRT foi significantemente maior em brancos do que em negros ou mulatos. Contrariamente, entre os hipertensos observou-se uma tendência para um risco maior de DRT no grupo de negros e mulatos. O estudo sugere que HA e o tipo histológico de glomerulonefrite influenciam a associaçäo entre raça e DRT


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Glomerulonefrite/etnologia , Hipertensão/complicações , Falência Renal Crônica/etnologia , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Intervalos de Confiança , Incidência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Glomerulonefrite/complicações , Glomerulonefrite/epidemiologia , Falência Renal Crônica/etiologia , Falência Renal Crônica/epidemiologia
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 45(2): 115-20, abr.-jun. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-233420

RESUMO

Objetivo. Avaliar a relaçao entre raça e tipo histológico de glomerulomefrite, levando em consideraçao idade, sexo e presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica. Material e Métodos. Pacientes do Serviço de Nefrologia da Universidade Federal da Bahia, 80 com esclerose glomerular focal (EGF) e 50 com glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) foram comparados quanto à distribuiçao dos tipos raciais (negro, mulato, branco). Pacientes com lupus eritematoso sistêmico ou qualquer outro tipo de doença auto-imune nao foram incluídos na presente análise. Comparaçoes ajustadas foram feitas através do método de Mantel-Haenszel e de um modelo de regressao logística múltipla. Resultados. Raça foi significantemente associada com o tipo histológico; a relaçao entre o número de negros ou mulatos e o número de brancos foi aproximadamente 2,4 vezes maior (odds ratio=2,43; IC 95 por cento=1,09-5,45) em pacientes com EGF do que em pacientes com GNMP. Esta associaçao entre raça e tipo histológico foi independente da idade, do sexo e da presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose. No modelo de regressao logística múltipla, raça foi significativamente (p=0,037) associada com o tipo histológico (odds ratio=2,54; IC 95 por cento=1,06-6,06). Conclusao. A maior freqüência de negros e mulatos no grupo EGF nesta amostra de pacientes da Bahia é consistente com os achados de estudos realizados nos Estados Unidos. Os dados apoiam a posibilidade de uma relaçao entre descendência africana e susceptibilidade aumentada para EGF, independente da idade, do sexo e do diagnóstico de esquistossomose. A identificaçao dos mecanismos que determinam esta diferença racial representa uma importante questao para futuras investigaçoes.


Assuntos
Humanos , Idoso , Feminino , Adolescente , Glomerulonefrite Membranoproliferativa/etnologia , Glomerulosclerose Segmentar e Focal/etnologia , População Negra , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , População Branca
3.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 30(4): 341-343, jul.-ago. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464363

RESUMO

As formas severas de esquistossomose mansônica, particularmente a hépato-esplênica, se acompanham de glomerulopatia geralmente manifesta por síndrome nefrótica. Nos últimos 10 anos reduziu-se muito o número de casos observados desta glomerulopatia no Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, um hospital geral num estado onde esta parasitose é endêmica. O objetivo deste estudo foi verificar se estava havendo, de fato, desaparecimento desta patologia ou se este número decrescente refletia apenas diminuição marcante de casos graves de esquistossomose mansônica acompanhados neste Hospital. Para isso foram comparadas as prevalências de glomerulopatia em hepatosplênicos esquistossomóticos autopsiados no Hospital Universitário Prof. Edgard Santos em duas décadas: de 1960-70, antes da intervenção terapêutica nas áreas endêmicas de esquistossomose com oxamniquine, e de 1980-1990, após a adoção desta intervenção. Houve grande redução no número de doentes com hepatosplenomegalia esquistossomótica autopsiados no Hospital Universitário Prof. Edgard Santos quando comparadas a década antes (140 autópsias) e depois (31 autópsias) do tratamento com oxamniquine. A prevalência de glomerulopatia, entretanto, persistiu a mesma (11,4% comparada com 12,9%, respectivamente). A conclusão é que a redução do achado de glomerulopatia esquistossomótica em nossos dias reflete apenas a redução das formas graves da parasitose após a intervenção terapêutica nas áreas endêmicas.


Hepatosplenic form of S. mansoni infection may be accompanied by a glomerulopathy in 12-15% of cases, manifested in the majority by a nephrotic. This type of renal involvement is becoming a rare occurrence in our University Hospital (Hospital Universitário Prof. Edgard Santos) a typical general hospital in an endemic state for this parasitic disease. To investigate this fact, autopsied cases with patients with hepatosplenic form of schistosomiasis mansoni during two decades in our Hospital-1960-70, (before a therapeutic intervention in endemic areas with oxamniquine) and 1980-1990 (after the intervention) were compared in reference to number of cases and the finding of glomerulonephritis by histological examination. Even though there was a striking decrease in number of patients with advanced forms of this disease (140 as compared to 31 autopsies in these two decades), the prevalence of glomerulonephritis diagnosed was 11.4 (16 cases) in the first and 12.9 (4 cases) in the second. As there was no change in pattern of attendance in this Hospital, the drastic decrease in number of severe forms of this parasitic infection following massive therapy of the endemic population with oxamniquine is the most likely explanation not only for the decrease in number of hepatosplenic cases but, also, and as a consequence, the scarcity of cases of the schistosomal glomerulopathy observed.


Assuntos
Humanos , Esquistossomose mansoni/complicações , Glomerulonefrite/etiologia , Brasil/epidemiologia , Esplenomegalia/epidemiologia , Esplenomegalia/etiologia , Esquistossomose mansoni/epidemiologia , Glomerulonefrite/epidemiologia , Hepatomegalia/epidemiologia , Hepatomegalia/etiologia , Prevalência , Síndrome Nefrótica/epidemiologia , Síndrome Nefrótica/etiologia
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