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Rev. Col. Bras. Cir ; 28(5): 364-369, set.-out. 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496919

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do sulfato de bário na cavidade pleural de ratos. MÉTODO: Foram avaliados, experimentalmente, os efeitos do sulfato de bário a 100 por cento na cavidade pleural de 43 ratos. Sob anestesia inalatória com éter, foi realizada injeção de contraste radiológico (1ml) na cavidade pleural direita após punção com agulha romba pela via subxifóide. Os ratos, divididos em três grupos, foram mortos em câmara fechada com éter, após 24h (13 ratos), 48h (16 ratos) e 21 dias (14 ratos), respectivamente. Através de esternotomia longitudinal e laparotomia alta, foram retiradas a pleura parietal e visceral, juntas com o gradil costal e o pulmão direito. No grupo-controle, de 22 ratos, foi injetado 1ml de soro fisiológico a 0,9 por cento na cavidade pleural direita. RESULTADOS: Não houve mortes entre os 43 ratos em que foi injetado sulfato de bário e no grupo-controle. As alterações encontradas na cavidade pleural dos grupos injetados com sulfato de bário e mortos com 24h e 48h foram semelhantes: leve e difusa hiperemia na pleura parietal, sulfato de bário livre, derrame pleural inflamatório com predomínio de polimorfonucleares; macrófagos na pleura fagocitando sulfato de bário e pleura com infiltrado predominantemente polimorfonuclear. Com 21 dias, o sulfato de bário estava localizado e bloqueado na região retroesternal e havia formação de sínfises pleurais intensas. No exame histopatológico das pleuras havia grande quantidade de macrófagos repletos de sulfato de bário, raros pigmentos de sulfato de bário no meio extracelular, importante proliferação fibroblástica em 13/14 (92 por cento) casos e não ocorreu formação de granulomas. No grupo-controle (22 ratos), o exame histopatológico foi normal em todas as fases do experimento. CONCLUSÕES: a) o sulfato de bário causou derrame pleural inflamatório em todos os casos; b) com 21 dias ocorreu formação de sínfises pleurais em 100 por cento dos casos; c) não houve formação de granuloma...


BACKGROUND: Evaluate the effects of barium sulphate in rats pleural cavity. METHOD: The effects due to the presence of 100 percent barium sulphate in the pleural cavity of 43 rats were experimentally assessed. After inhaled ether anesthesia, 1 ml of radiological contrast was injected via subxiphoid through a blunt needle into the right pleural cavity. The animals were divided into 3 groups and were killed with in a closed chamber with ether after 24 hs (13 rats), 48 hs (16 rats) and 21 days (14 rats), respectively. Through a longitudinal sternotomy and laparatomy, both parietal and visceral pleura were extracted along with the rib cage and right lung. Control group was composed of 22 rats which underwent an injection of 1 ml saline 0,9 percent into the right pleural cavity. RESULTS: No death occurred in 43 rats injected with barium sulphate nor in the control group. There were similar findings in the pleural cavity of animals (barium sulphate) killed at 24h and 48h such as diffuse mild hyperemia in right pleura, free barium sulphate, inflammatory pleural effusion with polymorphonuclears predominating, macrophages phagocyting barium sulphate in the pleura, which presented a polymorphonuclear predominant infiltrate. At 21 days, barium sulphate was found localized and blocked in the retrosternal region with, intense formation of pleural symphises. Pleural histopathology revealed large numbers of barium sulphate filled macrophages, scant extra-cellular barium sulphate pigments, important fibroelastic proliferation in 13/14(92 percent) cases, without granuloma formation. Histopathology of 22 rats of the control group was considered normal throughout the experiment. CONCLUSIONS: Barium sulphate caused inflammatory pleural effusion in all cases; with no granuloma formation; and no deaths troughout the experiment.

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