Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Rev. bras. anestesiol ; 62(3): 340-345, maio-jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-626510

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A indução da anestesia geral em pacientes com "estômago cheio" pode resultar em regurgitação do conteúdo gástrico e aspiração pulmonar. A indução em sequência rápida (ISR) tem a função de minimizar o intervalo de tempo entre a perda dos reflexos protetores da via aérea e intubação traqueal com um tubo com balonete. O objetivo desse estudo foi avaliar a execução da indução em sequência rápida entre os anestesiologistas do Hospital São Paulo. MÉTODO: Os participantes responderam o questionário de forma voluntária e anônima, após esclarecimento e livre consentimento. O questionário continha 60 questões acerca dos pontos fundamentais da ISR. As questões se dividiam em pré-oxigenação, circuitos, drogas utilizadas na indução (opioides, hipnóticos, bloqueadores neuromusculares), técnicas de pressão cricoide, intubação e intubação difícil. RESULTADOS: Foram aplicados 75 questionários, sendo 22 descartados por preenchimento incompleto. Todos anestesiologistas declaram sempre realizar pré-oxigenação e administrar opioide, hipnótico e bloqueador neuromuscular. A maioria utiliza fentanila (83%), propofol (74,5%) e succinilcolina (68,6%). Todos anestesiologistas realizam pressão cricoide. A maioria não soube a pressão correta a ser aplicada na cartilagem cricoide. As falhas de intubação já ocorreram com 71,7% dos anestesiologistas e com 40% a regurgitação. Diante de uma intubação difícil e inesperada, 35,5% dos anestesiologistas solicitam máscara laríngea. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou uma ampla variedade individual na técnica da ISR, fato já relatado por diversos autores. A dificuldade em se estabelecer um protocolo de ISR pode ser atribuída às constantes evidências que a ciência proporciona, fazendo da atualização parte da boa prática médica ao longo dos tempos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The induction of the general anesthesia in patients on "a full stomach" can result in regurgitation of the gastric content and pulmonary aspiration. The function of the rapid sequence induction (RSI) is to minimize the time interval between the loss of the airway protection reflexes and tracheal intubation tube balloon. The objective of this study was to evaluate the rapid sequence induction among the anesthesiologists of the São Paulo Hospital. METHODS: The participants answered the questionnaire voluntarily and anonymously, after signed consent. The questionnaire consisted of 60 questions about the fundamental points of the RSI. The questions were divided in pre-oxygenation, circuits, drugs used in the induction (opioids, hypnotics, neuromuscular blockers), cricoid pressure techniques, intubation and difficult intubation. RESULTS: Seventy-five questionnaires were applied and 22 were discarded due to incomplete answering. All anesthesiologists always declare doing pre-oxygenation and administering opioid, hypnotic, and neuromuscular blocker. Most use fentanyl (83%), propofol (74.5%) and succinylcoline (68.6%). All anesthesiologists apply cricoid pressure. Most did not know the correct pressure to be applied on the cricoid cartilage. Intubation failures have already occurred with 71.7% of anesthesiologists and with 40%, the regurgitation. When faced with an unexpected difficult intubation, anesthesiologists ask for the laryngeal mask (35.5%). CONCLUSIONS: This study showed a broad individual variety of the RSI technique, a fact already reported by different authors. The difficulty in establishing a RSI protocol can be attributed to constant evidence that science provides us, where updating over the years becomes good medical practice.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La inducción de la anestesia general en pacientes con "estómago lleno" puede resultar en una regurgitación del contenido gástrico y en la aspiración pulmonar. La inducción en secuencia rápida (ISR), tiene la función de minimizar el intervalo de tiempo entre la pérdida de los reflejos protectores de la vía aérea y la intubación traqueal con un tubo con balón. El objetivo de este estudio, fue evaluar la ejecución de la inducción en secuencia rápida entre los anestesiólogos del Hospital São Paulo. MÉTODO: Los participantes respondieron al cuestionario de forma voluntaria y anónima, con la pertinente clarificación y con la posterior firma del Término de Consentimiento Informado. El cuestionario contenía 60 preguntas sobre los puntos fundamentales de la ISR. Las preguntas se dividían en preoxigenación, circuitos, fármacos utilizados en la inducción (opioides, hipnóticos, bloqueantes neuromusculares), técnicas de presión cricoide, intubación y desentubación difícil. RESULTADOS: Se aplicaron 75 cuestionarios y de ellos, 22 se descartaron porque fueron rellenados de forma incompleta. Todos los anestesiólogos siempre realizan una preoxigenación y siempre administran opioide, hipnótico y bloqueante neuromuscular. La mayoría utiliza fentanila (83%), propofol (74,5%) y succinilcolina (68,6%). Todos los anestesiólogos realizan presión cricoide. La mayoría no tuvo conocimiento respecto de la presión correcta que sería aplicada en el cartílago cricoide. Los fallos de intubación ya ocurrieron con un 71,7% de los anestesiólogos y con un 40% la regurgitación. Frente a una intubación difícil e inesperada los anestesiólogos solicitan mascarilla laríngea (35,5%). CONCLUSIONES: Este estudio mostró una amplia variedad individual en la técnica de la ISR, hecho que ya fue relatado por diversos autores. La dificultad en establecer un protocolo de ISR puede ser atribuida a las constantes evidencias que la ciencia nos proporciona, haciendo con que la actualización forme parte de la buena práctica médica a lo largo de los tiempos.


Assuntos
Humanos , Anestesiologia , Anestesia Geral/métodos , Hospitais Universitários , Padrões de Prática Médica , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo
2.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 72-77, jan.-fev. 2006. ilus
Artigo em Espanhol, Inglês, Português | LILACS | ID: lil-426147

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O brônquio traqueal é uma anomalia congênita com incidência aproximada de 2 por cento na população geral, habitualmente assintomática e de diagnóstico usualmente incidental. Esta anomalia caracteriza-se pela presença de brônquio para o lobo superior direito emergindo diretamente da traquéia, junto à carina. Em vigência de intubação traqueal, este brônquio pode ter sua luz obliterada pela cânula, levando a atelectasia isolada do lobo superior direito. O objetivo deste artigo foi relatar um caso de atelectasia isolada de lobo superior direito em lactente, percebida após intubação orotraqueal, bem como fazer uma revisão de literatura sobre esta anomalia, destacando suas implicações anestésicas. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, pardo, 5 meses de idade, 5 kg, estado físico ASA I, portador de fístula anorretal, em programação para correção da fístula (Mini-Peña). Após intubação orotraqueal realizou-se punção de veia subclávia direita, que foi seguida de dessaturação e diminuição do murmúrio vesicular no ápice direito. As hipóteses iniciais foram de hemotórax, pneumotórax, secreção brônquica e intubação seletiva. Foi realizada radiografia de tórax, que mostrou atelectasia de lobo superior direito. Realizada broncoscopia, que revelou brônquio traqueal. A cânula foi reposicionada, com re-expansão do lobo atelectasiado. CONCLUSÕES: Por ser uma anomalia de incidência relativamente alta (2 por cento), o brônquio traqueal deve ser incluído entre os diagnósticos diferenciais de atelectasia de lobo superior direito.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Geral/métodos , Anestesiologia/educação , Simulação por Computador , Intubação Intratraqueal/métodos , Laringoscopia/métodos , Sistema Nervoso Simpático/fisiologia
3.
Rev. bras. anestesiol ; 55(4): 371-380, jul.-ago. 2005. graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416898

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O rocurônio é um bloqueador neuromuscular (BNM) não-despolarizante de ação intermediária que apresenta início de ação mais rápido, indicado para situações onde há necessidade de intubação traqueal rápida. A lidocaína é freqüentemente utilizada por via venosa para diminuir as respostas hemodinâmicas associadas à intubação traqueal. A associação de um BNM a um anestésico local resulta em potencialização dos efeitos bloqueadores neuromusculares. O objetivo deste estudo é avaliar a interação entre a lidocaína e a farmacodinâmica do rocurônio avaliada por aceleromiografia. MÉTODO: Pacientes estado físico ASA I e II, com idade entre 18 e 65 anos, aleatoriamente distribuídos em dois grupos (GC: controle e GL: lidocaína), receberam rocurônio como bloqueador neuromuscular. O GL recebeu lidocaína (1,5 mg.kg-1) 3 minutos antes do rocurônio. A função neuromuscular foi avaliada pela resposta do músculo adutor do polegar à seqüência de quatro estímulos (SQE). Após a injeção do BNM foram anotados os tempos para a primeira resposta (T1) até a SQE atingir 10 por cento e 0 por cento do valor controle, e recuperar 25 por cento, 75 por cento e 95 por cento da altura de contração (Dur25 por cento, Dur75 por cento, Dur95 por cento). Anotou-se também o tempo de recuperação de T4/T1 = 0,8) e os intervalos Dur75 por cento-Dur25 por cento (IR25-75) e T4/T1 = 0,8 - Dur25 por cento. RESULTADOS: Este estudo não demonstrou diferença estatística significativa entre os grupos quando comparados T1= 10 por cento, T1 = 0, IR25-75, T4/T1 = 0,8 - Dur25 por cento. Os tempos para Dur25 por cento, Dur75 por cento, Dur95 por cento no GL foram estatisticamente superiores aos do GC. CONCLUSÕES: A associação de lidocaína ao rocurônio prolongou a fase inicial de recuperação do bloqueio sem interferir com o início de ação ou com a fase de recuperação final.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Adjuvantes Anestésicos , Anestésicos Locais , Fármacos Neuromusculares não Despolarizantes/administração & dosagem , Anestésicos Intravenosos/administração & dosagem , Injeções Intravenosas , Lidocaína
4.
Rev. bras. anestesiol ; 53(6): 705-719, nov.-dez. 2003. ilus, tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-352240

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dexmedetomidina é um agente agonista dos receptores adrenérgicos alfa2 altamente seletivo, usado em anestesia por seus efeitos hipnoanalgésicos e pela estabilidade cardiovascular. O estímulo dos receptores adrenérgicos alfa2 pode apresentar efeitos pró e antiagregantes plaquetários, por mecanismos diretos e indiretos. No presente estudo, avaliaram-se os efeitos da dexmedetomidina sobre a coagulação através do método da tromboelastografia. MÉTODO: Vinte e quatro pacientes foram aleatoriamente divididos em três grupos. Os pacientes do grupo 1 receberam infusão de solução fisiológica (controle), os do grupo 2 receberam dexmedetomidina na dose de 1 'g.kg-1 em 10 minutos, seguida da infusão de 0,4 'g.kg-1.h-1 por 20 minutos e os do grupo 3 receberam midazolam na dose de 0,05 mg.kg-1. Os pacientes sedados mantiveram índices 3 ou 4 na escala da sedação de Ramsay. Foram coletadas amostras de sangue e obtidos traçados de tromboelastografia previamente e após 30 minutos do tratamento. RESULTADOS: A dexmedetomidina, de forma estatisticamente significativa, aumentou o tempo de reação (parâmetro R) e diminuiu o índice de coagulação nos traçados finais em relação aos iniciais. No entanto, os valores permaneceram dentro dos intervalos considerados normais. Este fenômeno não foi observado nos demais grupos. CONCLUSÕES: A interação dos mecanismos pró e antiagregantes da dexmedetomidina leva à discreta hipocoagulação; porém, mantém a coagulação dentro de parâmetros considerados normais. Os efeitos da dexmedetomidina sobre a coagulação provavelmente não ocorrem pela ansiólise, uma vez que a sedação foi igual ao grupo que recebeu midazolam.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Dexmedetomidine is a highly selective a2-adrenoceptor agonist used in anesthesia for its hypnoanalgesic and cardiovascular effects. Stimulation of a2-adrenoceptors may determine pro and anti-platelet aggregation effects through direct and indirect mechanisms. This study aimed at determining the effects of dexmedetomidine on coagulation evaluated by thromboelastography. METHODS: Twenty four patients were randomly distributed in 3 groups: Group 1 patients received saline solution (control group), Group 2 patients received 1 µg.kg-1 dexmedetomidine in 10 minutes, followed by 0.4 µg.kg-1.h-1 infusion for 20 minutes and Group 3 patients received 0.05 mg.kg-1 midazolam. Sedated patients maintained scores 3 or 4 in Ramsay’s sedation scale. Blood samples were collected before and 30 minutes after the treatment for thromboelastography. RESULTS: Dexmedetomidine has significantly increased reaction time (parameter R) and decreased coagulation index in final curves as compared to initial ones. Values, however, have remained within ranges accepted as normal. This phenomenon was not observed in remaining groups. CONCLUSIONS: Dexmedetomidine pro and anti-platelet aggregation mechanisms interaction determines mild hypocoagulation, however maintaining coagulation within normal ranges. Dexmedetomidine effects on coagulation are probably not mediated by anxiolysis, since sedation was equivalent to the midazolam group.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La dexmedetomidina es un agente agonista de los receptores adrenérgicos a2 altamente selectivo, usado en anestesia por sus efectos hipnoanalgésicos y por la estabilidad cardiovascular. El estímulo de los receptores adrenérgicos a2 puede presentar efectos pro y antiagregantes plaquetarios, por mecanismos directos e indirectos. En este estudio, se evaluaron los efectos de la dexmedetomidina sobre la coagulación a través del método de la tromboelastografia. MÉTODO: Veinticuatro pacientes fueron aleatoriamente divididos en tres grupos. Los pacientes del grupo 1 recibieron infusión de solución fisiológica (control), los del grupo 2 recibieron dexmedetomidina en la dosis de 1 µg.kg-1 en 10 minutos, seguida de infusión de 0,4 µg.kg-1.h-1 por 20 minutos y los del grupo 3 recibieron midazolam en dosis de 0,05 mg.kg-1. Los pacientes sedados mantuvieron índices 3 ó 4 en la escala de la sedación de Ramsay. Fueron colectadas muestras de sangre y se obtuvieron trazados de tromboelastografía previamente y después de 30 minutos del tratamiento. RESULTADOS: La dexmedetomidina, de forma estadísticamente significativa, aumentó el tiempo de reacción (parámetro R) y diminuyó el índice de coagulación en los trazados finales en relación a los iniciales. No obstante, los valores permanecieron dentro de los intervalos considerados normales. Este fenómeno no fue observado en los demás grupos. CONCLUSIONES: La interacción de los mecanismos pro y antiagregantes de la dexmedetomidina lleva a una discreta hipocoagulación; sin embargo, mantiene la coagulación dentro de parámetros considerados normales. Los efectos de la dexmedetomidina sobre la coagulación probablemente no ocurren pela ansiólisis, una vez que la sedación fue igual al grupo que recibió midazolam.


Assuntos
Humanos , Coagulação Sanguínea , Dexmedetomidina/farmacologia , Tromboembolia/diagnóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA