RESUMO
Foram estudados 10 pacientes, cujas idades variaram de 18 a 66 anos, 6 masculinos, 8 brancos e 2 negros. Todos os pacientes eram portadores de insuficiência cardíaca congestiva refratária à terapêutica convencional (digitálicos e diuréticos). Oito pacientes apresentavam miocardiopatia idiopática e 2, chagásica. Os pacientes foram analisados antes da introduçäo do prazosin (fase I), no decorrer do tratamento (fase II) e no fim do mesmo (fase III). A análise foi clínica, ecocardiográfica bidimensional e radioisotópica. A dose inicial foi de 1,5 mg/dia, tendo atingido 20 mg/dia em alguns pacientes (x = 17,1 mg/dia). Na fase I, 30% pertenciam à classe funcional (NYHA) IV, 60% a III e 10% à II. Na fase III, 90% eram da classe II e 10% da I. A fraçäo de ejeçäo média avaliada pela ecocardiografia bidimensional em repouso, na fase I era 28% e na fase III, 34,2% (p < 0,001). A fraçäo de ejeçäo pelo método "radioisotópico" em repouso, era, na fase I, 20,9% e, na fase III, 24,5% (p < 0,001). Reaçöes adversas leves foram observadas em 6 pacientes, sendo bem toleradas: visäo turva (1), boca seca (2), tontura (1), fraqueza (2). Nenhum paciente foi excluído do estudo