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1.
Arq. bras. cardiol ; 110(2): 157-165, Feb. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888022

RESUMO

Abstract Background: Blood pressure (BP) variability can be evaluated by 24-hour ambulatory BP monitoring (24h-ABPM), but its concordance with results from finger BP measurement (FBPM) has not been established yet. Objective: The aim of this study was to compare parameters of short-term (24h-ABPM) with very short-term BP variability (FBPM) in healthy (C) and diabetic-hypertensive (DH) subjects. Methods: Cross-sectional study with 51 DH subjects and 12 C subjects who underwent 24h-ABPM [extracting time-rate, standard deviation (SD), coefficient of variation (CV)] and short-term beat-to-beat recording at rest and after standing-up maneuvers [FBPM, extracting BP and heart rate (HR) variability parameters in the frequency domain, autoregressive spectral analysis]. Spearman correlation coefficient was used to correlate BP and HR variability parameters obtained from both FBPM and 24h-ABPM (divided into daytime, nighttime, and total). Statistical significance was set at p < 0.05. Results: There was a circadian variation of BP levels in C and DH groups; systolic BP and time-rate were higher in DH subjects in all periods evaluated. In C subjects, high positive correlations were shown between time-rate index (24h-ABPM) and LF component of short-term variability (FBPM, total, R = 0.591, p = 0.043); standard deviation (24h-ABPM) with LF component BPV (FBPM, total, R = 0.608, p = 0.036), coefficient of variation (24h-ABPM) with total BPV (FBPM, daytime, -0.585, p = 0.046) and alpha index (FBPM, daytime, -0.592, p = 0.043), time rate (24h-ABPM) and delta LF/HF (FBPM, total, R = 0.636, p = 0.026; daytime R = 0,857, p < 0.001). Records obtained from DH showed weak positive correlations. Conclusions: Indices obtained from 24h-ABPM (total, daytime) reflect BP and HR variability evaluated by FBPM in healthy individuals. This does not apply for DH subjects.


Resumo Fundamento: A variabilidade da pressão arterial (PA) pode ser avaliada por meio da monitorização ambulatorial da PA em 24 horas (MAPA-24h), mas sua concordância com os resultados da medição da PA digital (MPAD) ainda não foi estabelecida. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros da variabilidade a curto prazo (MAPA-24h) com a variabilidade da PA a muito curto prazo (MPAD) em sujeitos saudáveis (C) e diabéticos-hipertensos (DH). Métodos: Estudo transversal com 51 sujeitos DH e 12 sujeitos C que se submeteram a MAPA-24h [extraindo time rate, desvio padrão (SD) e coeficiente de variação (CV)] e registro batimento-a-batimento em repouso e após manobra de manobra de ortostatismo ativo [MPAD, extraindo parâmetros de variabilidade da PA e da frequência cardíaca (FC) no domínio da frequência, análise espectral por modelagem autoregressiva]. O coeficiente de correlação de postos de Spearman foi utilizado para correlacionar os parâmetros de variabilidade de PA e FC obtidos tanto da MPAD quanto da MAPA-24h (dividida em dia, noite e total). A significância estatística foi estabelecida em p < 0.05. Resultados: Houve uma variação circadiana dos níveis de PA nos grupos C e DH; A PA sistólica e a taxa de tempo foram maiores em indivíduos DH em todos os períodos avaliados. Em indivíduos C, foram apresentadas altas correlações positivas entre o índice de taxa de tempo (MAPA-24h) e o componente de baixa frequência (LF, do inglês low frequency) da variabilidade de curto prazo (MPAD, total, R = 0,591, p = 0,043); desvio padrão (MAPA-24h) com o componente de LF VPA (MPAD, total, R = 0,608, p = 0,036), coeficiente de variação (24h-ABPM) com VPA total (MPAD, dia, -0,585, p = 0,046) e índice alfa (MPAD, dia, -0,592, p = 0,043), taxa de tempo (MAPA-24h) e delta LF/HF (MPAD, total, R = 0,636, p = 0,026; dia R = 0,857, p < 0,001). Os registros obtidos dos pacientes DH apresentaram correlações positivas fracas. Conclusões: Os índices obtidos a partir da MAPA-24h (total, durante o dia) refletem a variabilidade da PA e da FC avaliada pela MPAD em indivíduos saudáveis, o que não se aplica a indivíduos DH.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Pressão Sanguínea/fisiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Voluntários Saudáveis
2.
Cad. saúde pública ; 28(8): 1530-1538, ago. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-645551

RESUMO

Obstructive sleep apnea (OSA), a risk factor for coronary artery disease, remains under diagnosed. We investigated if OSA identified by the Berlin Questionnaire (BQ) is associated with the risk of coronary artery disease. Cases were patients referred for elective coronariography. The cases were classified with significant coronary lesions (stenosis > 50% in an epicardial coronary) or without significant coronary lesions. Controls were selected from a population-based sample. Positive BQ results were identified in 135 (41.2%) of 328 cases, in contrast with 151 (34.4%) of 439 control subjects (p = 0.03). In a multinomial logistic analysis, the risk for OSA identified by the BQ was independently associated with coronary artery disease in cases with lesions of at least 50% (OR = 1.53; 95%CI: 1.02-2.30; p = 0.04). The risk from OSA identified by the BQ was higher in younger subjects (40-59 years) (OR = 1.76; 95%CI: 1.05-2.97; p = 0.03) and in women (OR = 3.56; 95%CI: 1.64-7.72; p = 0.001). In conclusion, OSA identified by the BQ greatly increases the risks of coronary artery disease in patients having significant coronary artery lesions indicated by anangiogram, particularly in younger individuals and in women.


Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), fator de risco para doença arterial coronariana, permanece subdiagnosticada. Investigou-se se o risco de SAOS pelo Questionário de Berlim (QB) associa-se com doença arterial coronariana. Casos foram pacientes encaminhados para coronariografia eletiva, classificados em casos com lesão significativa (estenose > 50%) ou sem lesões significativas. Controles foram selecionados em amostra populacional. QB foi positivo em 135 (41,2%) de 328 casos, em contraste com 151 (34,4%) de 439 controles (p = 0,03). Em análise logística multinomial, o risco de SAOS identificado pelo QB associou-se com doença arterial coronariana exclusivamente nos casos com lesões de pelo menos 50% (OR: 1,53; IC95%: 1,02-2,30; p = 0,04). Em indivíduos com lesões significativas, o risco de SAOS pela QB foi maior entre os que têm 40-59 anos (OR: 1,76; IC95%: 1,05-2,97; p = 0,03) e em mulheres (OR: 3,56; IC95%: 1,64-7,72; p = 0,001). Em conclusão, alto risco para a SAOS identificados pela QB associa-se a risco de lesões coronarianas significativas na angiografia, particularmente em indivíduos mais jovens e em mulheres.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Inquéritos e Questionários , Apneia Obstrutiva do Sono/diagnóstico , Estudos de Casos e Controles , Angiografia Coronária , Modelos Logísticos , Seleção de Pacientes , Distribuição Aleatória , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Apneia Obstrutiva do Sono/complicações
3.
Arq. bras. cardiol ; 99(1): 630-635, jul. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647734

RESUMO

FUNDAMENTO: Em face de definições de variáveis e critérios de amostragem, a real prevalência de hipertensão resistente em ambiente clínico é desconhecida. OBJETIVO: Investigar a prevalência de real hipertensão resistente em uma clínica de hipertensão arterial. MÉTODOS: Hipertensão resistente verdadeira foi diagnosticada quando fenômeno do jaleco branco, insuficiente adesão ao tratamento e hipertensão secundária foram excluídos em pacientes com Pressão Arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em duas visitas consecutivas, usando três de fármacos anti-hipertensivos, incluindo um diurético. RESULTADOS: No total, 606 pacientes, com 35 a 65 anos de idade, a maioria mulheres, com PA de 156,8 ± 23,8 mmHg por 91,9 ± 15,6 mmHg e IMC de 29,7 ± 5,9 Kg/m² foram sequencialmente avaliados. Cento e seis pacientes em uso de três agentes anti-hipertensivos estavam com pressão arterial não controlada (17,5% da amostra total) na primeira visita. Oitenta e seis pacientes (81% dos pacientes com PA não controlada na primeira avaliação) retornaram para a avaliação de confirmação: 25 estavam com PA controlada; 21 tinham evidência de baixa adesão ao tratamento; 13 tinham fenômeno do jaleco branco; e 9 tinham hipertensão secundária, restando 18 pacientes (20,9% dos não controlados na consulta de confirmação e 3% da amostra total) com verdadeira hipertensão resistente. Considerando pacientes com hipertensão secundária como casos de hipertensão refratária, a prevalência de hipertensão resistente aumentou para 4,5%. CONCLUSÃO: A frequência de hipertensão resistente verdadeira em pacientes não idosos é baixa em um ambiente clínico, e não é substancialmente aumentada com a inclusão de pacientes com hipertensão secundária. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


BACKGROUND: In face of variable definitions and sampling criteria, the real prevalence of resistant hypertension in a clinical setting is unknown. OBJECTIVE: We investigated the prevalence of true resistant hypertension in an outpatient hypertension clinic. METHODS: True resistant hypertension was diagnosed when white coat phenomenon, lack of compliance and secondary hypertension were excluded in patients with blood pressure ≥ 140/90 mmHg in two consecutive visits, despite to be using three blood pressure-lowering agents, including a diuretic. RESULTS: In the total, 606 patients, with 35 to 65 years of age, mostly women, with BP of 156.8 ± 23.8 mmHg by 91.9 ± 15.6 mmHg and a BMI of 29.7 ± 5.9 Kg/m² were sequentially evaluated. One hundred and six patients using three BP drugs had uncontrolled blood pressure (17.5% of the whole sample) in the first visit. Eighty-six patients (81% of the patients with uncontrolled BP in the first evaluation) returned for the confirmatory evaluation. Twenty-five had controlled BP, 21 had evidence of low adherence to treatment, 13 had white coat phenomenon and 9 had secondary hypertension, leaving only 18 patients (20.9% of those uncontrolled in the confirmatory visit and 3% of the whole sample) with true resistant hypertension. Considering patients with secondary hypertension as cases of resistant hypertension, the prevalence of resistant hypertension increased to 4.5%. CONCLUSION: The frequency of patients with true resistant hypertension in non-elderly patients is low in a clinical setting, and is not substantially increased with the inclusion of patients with secondary hypertension. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Instituições de Assistência Ambulatorial , Hipertensão/epidemiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Pressão Sanguínea/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Resistência a Medicamentos , Hipertensão/diagnóstico , Prevalência , Estudos Prospectivos
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