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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 30(3): 246-250, set. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-493780

RESUMO

OBJECTIVE: Comorbidity with personality disorders in obsessive-compulsive patients has been widely reported. About 40 percent of obsessive-compulsive patients do not respond to first line treatments. Nevertheless, there are no direct comparisons of personality traits between treatment-responsive and non-responsive patients. This study investigates differences in personality traits based on Cloninger's Temperament and Character Inventory scores between two groups of obsessive-compulsive patients classified according to treatment outcome: responders and non-responders. METHOD: Forty-four responsive and forty-five non-responsive obsessive-compulsive patients were selected. Subjects were considered treatment-responsive (responder group) if, after having received treatment with any conventional therapy, they had presented at least a 40 percent decrease in the initial Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale score, had rated "better" or "much better" on the Clinical Global Impressions scale; and had maintained improvement for at least one year. Non-responders were patients who did not achieve at least a 25 percent reduction in Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale scores and had less than minimal improvement on the Clinical Global Impressions scale after having received treatment with at least three selective serotonin reuptake inhibitors (including clomipramine), and at least 20 hours of cognitive behavioral therapy. Personality traits were assessed using Temperament and Character Inventory. RESULTS: Non-responders scored lower in self-directedness and showed a trend to score higher in persistence than responders did. CONCLUSION: This study suggests that personality traits, especially self-directedness, are associated with poor treatment response in obsessive-compulsive patients.


OBJETIVO: Comorbidade com transtornos de personalidade tem sido extensamente descrita no transtorno obsessivo-compulsivo. Aproximadamente 40 por cento dos pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo não respondem a tratamentos de primeira linha. Não obstante, não existem estudos comparando diretamente traços de personalidade entre pacientes responsivos e refratários ao tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo. Este estudo investiga diferenças nos traços da personalidade baseados no Inventário de Temperamento e Caráter de Cloninger (TCI) entre dois grupos de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo classificados segundo desfecho terapêutico: responsivos e refratários. MÉTODO: Quarenta e cinco pacientes refratários e 44 responsivos foram selecionados. Os indivíduos foram considerados responsivos se, após tratamento com terapêutica convencional, apresentaram diminuição de ao menos 40 por cento no escore inicial da Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale, foram classificados como "melhor" ou "muito melhor" na Clinical Global Impressions; e mantiveram melhora por pelo menos um ano. Os refratários eram os pacientes que não atingiram redução de ao menos 25 por cento na Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale e tiveram a melhoria menor que "mínima" na Clinical Global Impressions após o tratamento com ao menos três inibidores seletivos da recaptura de serotonina, incluindo clomipramina, e ao menos 20 horas da terapia cognitiva-comportamental. Os traços da personalidade foram avaliados através do Temperament and Character Inventory. RESULTADOS: Refratários pontuaram menos em autodirecionamento e tenderam a pontuar mais em persistência. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que os traços de personalidade, especialmente autodirecionamento, estão associados com a resposta pobre do tratamento em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/psicologia , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/terapia , Transtornos da Personalidade/terapia , Temperamento/fisiologia , Estudos Transversais , Transtornos da Personalidade/psicologia , Inventário de Personalidade , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Psicoterapia , Autoeficácia , Estatísticas não Paramétricas , Resultado do Tratamento
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358117

RESUMO

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) responde aos tratamentos habituais (fármacos e psicoterapia) em cerca de 60 a 80 por cento dos casos. Existe, assim, uma parcela de pacientes resistente aos tratamentos usuais, mesmo que adequadamente conduzidos, com grave prejuízo psicossocial. Nestas situações, a neurocirurgia pode ser indicada. Existem cinco técnicas cirúrgicas disponíveis, com as seguintes taxas de melhora global pós-operatória: capsulotomia anterior (38 a 100 por cento); cingulotomia anterior (27 a 57 por cento); tractotomia subcaudado (33 a 67 por cento); leucotomia límbica (61 a 69 por cento) e talamotomia central lateral com palidotomia anteromedial (62,5 por cento). A capsulotomia anterior pode ser realizada através de diferentes técnicas: neurocirurgia padrão, radiocirurgia ou estimulação cerebral profunda. Na neurocirurgia padrão, circuitos neurais são interrompidos por radiofreqüência via trepanação no crânio. Na radiocirurgia, uma lesão actínica é induzida sem a necessidade de abertura do crânio. A estimulação cerebral profunda consiste na implantação de eletrodos ativados a partir de estimuladores. A literatura indica taxas relativamente baixas de eventos adversos e complicações, sendo raramente descritas alterações neuropsicológicas e de personalidade. Cumpre ressaltar, no entanto, a falta de ensaios clínicos randomizados que comprovem a eficácia e investiguem os eventos adversos ou complicações dos procedimentos cirúrgicos acima mencionados. Concluindo, há um recente aprimoramento das neurocirurgias dos transtornos psiquiátricos graves no sentido de torná-las cada vez mais eficazes e seguras. Estas cirurgias, quando adequadamente indicadas, podem trazer alívio substancial ao sofrimento de pacientes com TOC grave.


Assuntos
Humanos , Procedimentos Neurocirúrgicos/métodos , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/cirurgia , Procedimentos Neurocirúrgicos/efeitos adversos , Procedimentos Neurocirúrgicos/normas
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