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Rev. baiana saúde pública ; 30(2): 284-293, jul.-dez. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-451022

RESUMO

O abortamento é uma causa de morbi-mortalidade materna, e sua prevalência no Brasil permanece elevada, sobretudo entre jovens. O objetivo deste estudo foi testar a associação entre falha no uso de contraceptivos e a prática do abortamento entre adolescentes. Foi realizado um estudo seccional entre adolescentes internadas para assistência ao parto ou pós-abortamento numa maternidade pública de Salvador. Calcularam-se razões de prevalência de abortamento segundo uso ou não de contraceptivos ao engravidar. Foi realizada análise estratificada e de regressão logística dessa associação por grupos de idade, escolaridade, estado civil e gestação prévia. A prevalência de abortamento entre as usuárias de anticoncepcionais foi 2,3 vezes maior que entre não usuárias. Escolaridade foi um confundidor desta associação. Encontrou-se interação entre contracepção, gestação anterior e estado civil. A razão de odds ajustada por anos de estudo foi maior em estratos de adolescentes sem história de gestação prévia e solteiras. Conclui-se que é preciso aumentar a efetividade dos serviços de saúde voltados para o planejamento familiar, melhorando a informação das adolescentes sobre a correta aplicação dos anticoncepcionais e assegurando a continuidade do uso dos métodos.


Assuntos
Feminino , Adolescente , Humanos , Aborto Habitual/epidemiologia , Anticoncepção , Serviços de Planejamento Familiar , Complicações na Gravidez , Brasil/epidemiologia
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