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Rev. Psicol. Saúde ; 13(2): 65-81, abr,-jun. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1347080

RESUMO

O trabalho no ambiente hospitalar torna os profissionais de saúde suscetíveis ao estresse ocupacional. Objetivou-se, neste estudo, comparar a vulnerabilidade ao estresse no trabalho e as estratégias de enfrentamento utilizadas por profissionais de saúde de um hospital universitário. Utilizou-se a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse (EVENT), a Escala Coping Ocupacional (ECO) e um Questionário Sociodemográfico e Ocupacional. A coleta deu-se por conveniência, de forma anônima, individual e coletivamente, nas dependências do hospital. Participaram 80 profissionais de saúde, subdivididos igualmente em dois grupos, empregados públicos e residentes multiprofissionais. Ambos os grupos apresentaram alta vulnerabilidade ao estresse, e as estratégias de enfrentamento mais utilizadas dirigiam-se à reavaliação cognitiva das situações estressoras, não sendo encontradas diferenças significativas intergrupo. Contudo verificou-se que profissionais mais jovens usam mais recorrentemente a fuga ou evitação de situações estressoras como estratégia de enfrentamento. Apesar do diferencial deste trabalho ter sido investigar residentes, recomendam-se estudos adicionais com este público pouco conhecido.


Working in a hospital environment makes health professionals susceptible to occupational stress. This study aimed to compare vulnerability to stress at work and coping strategies used by health professionals at a university hospital. The Stress Vulnerability Scale (SVS), the Occupational Coping Scale (OCS), and a Demographic and Socio-Occupational Questionnaire were applied. The collection took place at the hospital premises, anonymously, individually, and collectively for convenience. Eighty health professionals joined in, equally divided into two groups, public employees and multi-professional residents. Both groups showed a high vulnerability to stress and the most used coping strategies aimed at the cognitive reassessment of stressful situations with no significant intergroup differences. However, it was found that younger professionals use escaping or avoidance of stressful situations more frequently as a coping strategy. Although the differential of this work was to investigate residents, additional studies are recommended with this little-known public.


El trabajo en el ambiente hospitalario deja a los profesionales de la salud susceptibles al estrés ocupacional. El objetivo de este estudio fue comparar la vulnerabilidad al estrés en el trabajo y las estrategias de afrontamiento utilizadas por profesionales de la salud de un hospital universitario. Se utilizó la escala de Vulnerabilidad al estrés (EVENT), la Escala Coping Ocupacional (ECO) y un Cuestionario Sociodemográfico y Ocupacional. La colecta fue por conveniencia, de forma anónima, individual y colectivamente, en las dependencias del hospital. Participaron 80 profesionales de la salud, subdivididos igualmente en dos grupos, empleados públicos y residentes multiprofesionales. Ambos los grupos presentaron alta vulnerabilidad al estrés, y las estrategias de afrontamiento más utilizadas se dirigían a la reevaluación cognitiva de las situaciones estresantes, sin encontrar diferencias significativas entre los grupos. Sin embargo, se verificó que los profesionales más jóvenes usan de manera más recurrente la fuga o la evitación de situaciones estresantes como estrategia de afrontamiento. Aunque el diferencial de este trabajo tenga sido investigar los residentes, se recomiendan estudios adicionales con este grupo poco conocido.

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