Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Subj. (Impr.) ; 18(Esp. A psicanálise e as formas do político): 44-54, julho - 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354707

RESUMO

Este trabalho visa interrogar as causas e os processos discursivos relacionados ao fascínio que o modelo hegemônico da medicina descritiva exerce sobre os profissionais e os alunos dos cursos de psicologia, e também sobre a população como um todo. Buscamos politizar a questão, partindo da discussão mais ampla sobre os manuais classificatórios DSM e CID e suas consequências para o crescente movimento de "autodiagnose". Em seguida, em uma análise epistemológica, investigamos a histórica e problemática constituição da psiquiatria no campo médico, bem como as possíveis razões para a adesão ao discurso psiquiátrico por parte do campo psicológico. Tal trajeto nos permitiu introduzir uma análise genealógica e crítica da legitimação do saber médico em nossa cultura, realizada a partir do conceito foucaultiano de biopolítica. Nas conclusões, trabalhando com a teoria lacaniana dos quatro discursos, pudemos apontar o quanto a conjunção entre ciência e capitalismo, constatada na dominância do discurso médico, inviabiliza um lugar para o sujeito e para o seu não saber.


This work aims to interrogate the causes and discursive processes related to the fascination that the hegemonic model of descriptive medicine plays on the professionals and students of psychology courses, as well as on the population as a whole. We sought to politicize the issue from the broader discussion of the DSM and ICD classificatory manuals and their consequences for the growing "self-diagnosis" movement. Then, in an epistemological analysis, we investigate the historical and problematic constitution of psychiatry in the medical field, as well as the possible reasons for adherence to the psychiatric discourse by the psychological field. This path allowed us to introduce a genealogical and critical analysis of the legitimation of medical knowledge in our culture, based on the Foucaultian concept of biopolitics. In the conclusion, working with the Lacanian theory of the four discourses, we could point out how much the conjunction between science and capitalism, verified in the dominance of medical discourse, makes a place for the subject and his non-knowledge impossible.


Este trabajo objetiva interrogar las causas y los procesos discursivos relacionados al encanto que el modelo hegemónico de la medicina descriptiva ejerce sobre los profesionales y los alumnos de los cursos de psicología y también sobre la populación como un todo. Buscamos politizar la cuestión, partiendo de la discusión más amplia sobre los manuales clasificatorios DSM y CID y sus consecuencias para el creciente movimiento de "auto-diagnostico". Después, en un análisis epistemológico, investigamos la histórica y problemática constitución de la psiquiatría en el campo médico, así como las posibles razones para la adhesión al discurso psiquiátrico por parte del campo psicológico. Tal trayecto nos permitió introducir un análisis genealógico y crítico de la legitimación del saber médico en nuestra cultura, realizada a partir del concepto foucautiano de biopolítica. En las conclusiones, trabajando con la teoría lacaniana de los cuatro discursos, hemos podido apuntar lo cuanto la conjunción entre ciencia y capitalismo, constatada en el dominio del discurso médico inviabiliza un lugar para el sujeto y para su no saber.


Ce travail vise à questionner les causes et les processus discursifs liés à la fascination que le modèle hégémonique descriptif a sur les professionnels et les étudiants de psychologie, bien comme sur la population dans son ensemble. On essaye de politiser cette question en commençant par le plus large débat sur les manuels de classification DSM et ICD et leurs conséquences dans le mouvement d '«auto-diagnostic¼. Puis, dans une analyse épistémologique, on étudie la constitution historique et problématique de la psychiatrie dans le domaine médical, ainsi que les possibles raisons de l'adhésion de la psychologie au discours psychiatrique . Ce chemin nous permet d'introduire une analyse généalogique et critique de la légitimation du savoir médical dans notre culture, basée sur le concept foucaldien de biopolitique. Pour conclure, le travail avec la théorie lacanienne des quatre discours rendre possible de montrer comment la conjonction entre la science et le capitalisme, laquelle est constatée dans la prédominance du discours médical, permet la création d'un place pour le sujet et son non-savoir.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA