Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 27(1): 30-33, 20200310.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1373483

RESUMO

A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida como a ausência de controle pressórico nas medidas de pressão arterial (PA) de consultório a despeito do uso de três ou mais anti-hipertensivos em doses adequadas, incluindo-se preferencialmente um diurético, ou o controle pressórico atingido às custas do uso de quatro ou mais medicamentos. O uso de espironolactona, um antagonista dos receptores de aldosterona, como quarto fármaco no tratamento da HAR é indicado pelas principais diretrizes sobre o assunto, e tem a sua eficácia comprovada em ensaios clínicos e meta análises. Um estudo comparou o uso de clonidina, um agonista adrenérgico alfa-2, como quarto fármaco para tratamento da HAR em comparação com a espironolactona. Embora o desfecho primário (taxa de controle da PA no consultório ou na medida ambulatorial da PA) tenha sido similar com as duas medicações, a espironolactona mostrou maior redução na PA de 24h quando comparada à clonidina. Neste contexto, a clonidina pode ser uma alternativa à espironolactona, particularmente em grupos específicos de pacientes que tenham contraindicação ao uso de espironolactona, como os que apresentam hipercalemia ou doença renal crônica pré dialítica.


Resistant Hypertension (RH) is defined as the absence of blood pressure (BP) control despite the use of three antihypertensive drugs in adequate doses, or the achievement of BP control with the use of four or more medications. The use of spironolactone, an antagonist of aldosterone receptors, as the fourth medication in the treatment of RH is recommended by current Management of Hypertension Guidelines, and its efficacy has been proved in clinical trials and meta-analysis. One clinical trial compared the use of clonidine, an adrenergic alpha-2 agonist, versus spironolactone as an option as the fourth drug in the treatment of RH. The results showed similar rates of the primary outcome (BP control at the office and at ambulatory monitoring) with both drugs, although spironolactone promoted greater reduction in 24h BP when compared with clonidine. In this context, clonidine can be used as an alternative to spironolactone, particularly among specific groups of patients that have contraindications to the use of spironolactone, such as patients with hyperkalemia or end stage renal disease.

2.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 25(1): 30-32, 20180310.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1379434

RESUMO

Relata-se um caso de uma paciente de 66 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica há seis anos, obesa e tabagista, que compareceu à consulta para avaliação cardiológica pré-operatória de cirurgia ginecológica. Ao exame clínico, apresentava-se com pressão arterial de 132 x 80mmHg, pulsos radiais e femorais simétricos, auscultas cardíaca e respiratória normais. O eletrocardiograma mostrou ritmo sinusal, sem alterações, enquanto o ecocardiograma transtorácico revelou hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo, câmaras cardíacas com dimensões normais e fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada. A avaliação do strain longitudinal global demonstrou diminuição da deformação miocárdica sistólica. Neste relato, ilustramos um caso clínico de hipertrofia ventricular esquerda associada à hipertensão arterial, com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada e disfunção sistólica subclínica diagnosticada pelo strain miocárdico.


We report a case of a 66-year-old obese and smoker woman, with a 6-year diagnosis of systemic hypertension, who searched medical assistance for pre-operative cardiology evaluation. The clinical examination revealed blood pressure of 132x80mmHg, symmetrical radial and femoral pulses, and normal cardiac and lung auscultation. The electrocardiogram showed sinus rhythm with no alterations, while an echocardiogram showed concentric left ventricular hypertrophy, normal cardiac chambers dimensions and normal left ventricular ejection fraction. Left ventricular global longitudinal strain evaluation revealed reductions in systolic myocardial deformation. In this case, we discuss the presence of left ventricular hypertrophy secondary to hypertension, with preserved left ventricular ejection fraction and subclinical systolic dysfunction detected with myocardial strain.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA