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GED gastroenterol. endosc. dig ; 27(1): 14-16, jan.-fev. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-527104

RESUMO

A ingestão de substâncias cáusticas é freqüente e mais observada em dois grupos etários: na infân¡cia, de um a cinco anos (ingestão acidental) e nos adultos entre 20 e 46 anos (tentativas de suicídio). Podem causar, desde leve hiperemia, até necrose e perfuração do esôfago e estômago, lesões estas que podem variar de acordo com a presença de pré¡-morbidades no tecido atingido, quantidade e con¡centração da substância ingerida e duração do con¡tato. A complicação tardia mais grave é a ocorrência de neoplasia maligna. No período entre 1999 e 2003 foram registrados quatro doentes, cujos dados foram obtidos retrospectivamente consultando seus prontuários. Eram todos masculinos; a média de idade de ingestão de cáustico foi de 20 anos. O tratamento instituído em todos foi a dilatação com balão, com auxílio de endoscopia digestiva. A média de tempo sem seguimento foi de 25,5 anos. A neoplasia acometeu o terço médio e distal. Duran¡te o estadiamento, verificou-se que em três casos a lesão já comprometia estruturas adjacentes ao esô¡fago e apenas dois receberam tratamento paliativo com radioterapia e quimioterapia, sendo a média de sobrevida de oito meses. Um caso foi submeti¡do à esofagectomia, tendo sobrevida de um ano. A ingestão de substâncias cáusticas com intenção sui¡cida causa lesões graves e irreversíveis. Os tratamen¡tos instituídos e o seguimento com avaliação en¡doscópica periódica permitem o diagnóstico precoce da neoplasia. As cirurgias radicais podem aumentar a sobrevida e reduzir a morbimortalidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma de Células Escamosas , Causalidade , Cáusticos , Neoplasias Esofágicas , Esofagite/induzido quimicamente , Hidróxido de Sódio , Cateterismo , Comportamento de Ingestão de Líquido , Tratamento Farmacológico , Endoscopia , Esofagectomia , Estenose Esofágica/complicações , Radioterapia , Estudos Retrospectivos
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