RESUMO
Desde a descriçäo inicial do primeiro cateterismo venoso da veia subclávia, efetuada por Aubaniac, em 1952, e especialmente com a explosäo de seu uso após o advento da nutriçäo parenteral, escrita por Dudrick et al., em 1968, várias complicaçöes têm sido descritas, causadas pelo cateterismo venoso, central, percutâneo. Dentre as mais variadas complicaçöes atribuídas a esta técnica, uma das mais importantes é, sem dúvida, a sepse primária, relacionada ao cateter venoso central, devido ao aumento considerável da morbimortalidade do paciente crítico. No entanto, algumas vezes, torna-se complicado efetuar, o diagnóstico de sepse primária, relacionada ao cateter venoso central. A razäo disso é a dificuldade na diferenciaçäo entre os cateteres que estäo realmente causando infecçäo e aqueles que estäo apenas colonizados, mostrando apenas uma cultura positiva. O principal objetivo deste trabalho é apresentar uma revisäo atualizada dos principais critérios diagnósticos, clínicos e microbiológicos de sepse primária, relacionada ao cateter venoso central.
Assuntos
Humanos , Cateterismo Venoso Central/instrumentação , Sepse/complicações , Antibacterianos , Infecções Bacterianas , Cateterismo Venoso Central/efeitos adversos , Sepse/diagnóstico , Sepse/epidemiologiaRESUMO
Admite-se, de acordo com a teoria cardiomiopática da etiopatogenia do prolapso valvar mitral, que pode existir grau discreto de comprometimento miocárdico näo evidenciável em condiçäo basal, mas passível de ser desmascarado sob efeito de fatores depressores associados. Como os bloqueadores beta-adrenérgicos constituem opçäo primeira no controle sintomático desses pacientes, testou-se a hipótese de que o seu efeito depressor pudesse ser evidenciado em pacientes com prolapso valvar mitral. Os resultados deste estudo, utilizando avaliaçäo da funçäo ventricular por métodos ecocardiográfico e angiocardiográfico nuclear, näo säo indicativos da presença de processo cardiomiopático em tais pacientes. Entretanto, foi possível verificar, ainda que dentro dos limites da normalidade para desempenho ventricular, reduçäo da fraçäo de ejeçäo, da freqüência cardíaca e da velocidade máxima de esvaziamento ventricular, sob açäo de bloqueador sem atividade simpatomimética intrínseca (propranolol), mas näo de bloqueador provido de atividade simpatomimética intrínseca (pindolol)