Assuntos
Idoso , Humanos , Masculino , Cerebelo/irrigação sanguínea , Aneurisma Intracraniano/complicações , Malformações Arteriovenosas Intracranianas/complicações , Hemorragia Subaracnóidea/etiologia , Artérias , Angiografia Cerebral , Aneurisma Intracraniano , Malformações Arteriovenosas Intracranianas , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Examinar a relação da hiperglicemia e da pressão arterialcom o prognóstico neurológico de pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo, relacionado à hipertensão arterial. Método: estudamos, retrospectivamente, a evolução clínica de 100 pacientes com hematoma intraparenquimatosoencefálico espontâneo submetidos ao tratamento cirúrgico para drenagem do hematoma, na Santa Casa de São Paulo, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: un grupo de evolução favorável (escores 4 e 5 na Escala de Prognóstico Neurológico) e outro desfavorável (escores 1,2 e 3 na Escala de Prognóstico Neurológico). Resultados: os doentes com evolução neurológica desfavorável apresentaram níveis significativamente maiores de glicemis e de pressão arterial, tanto na admissão quanto na evolução pós-operatória. Os pacientes co prognóstico favorável foram siginificativamente mais jovens,a dmitidos com a pontuação na Escala de Coma de Glasgow significativamente maior (em média, acima de 12) e apresentaram período de internação mais prolongado. Conclusão: a hiperglicemis e a hipertensão arterial sistêmica são componentes frequentes nas lesões neurológicas, sendo indicadores significativos de gravidade e confiáveis para a avaliação do prognóstico neurológico.