Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicoter ; 9(1): 33-46, dez. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-508750

RESUMO

O presente trabalho descreve o atendimento de um grupo de mulheres vítimas de violência sexual – estupro – realizado em um hospital público de Porto Alegre, RS, Brasil. Os encontros foram quinzenais, ao longo de dez meses, sendo este um grupo aberto e composto, em média, por oito pacientes. O grupo foi coordenado por uma psicóloga com experiência em coordenação de grupos e por uma médica residente em psiquiatria que atuou como co-terapeuta. As sessões tiveram a duração de 75 minutos. A partir da evolução do grupo, constatou-se que esta modalidade de intervenção foi eficiente no tratamento desse grupo específico de pacientes com transtorno de estresse pós-traumático. Observamos que o grupo ofereceu um espaço bastante adequado para as participantes, o que o torna um importante instrumento no atendimento de vítimas de violência sexual. Houve uma progressiva integração, em relação aos sentimentos e às identificações que cada uma dessas mulheres foi fazendo com o que era trazido pelas outras. A possibilidade de contar suas histórias em ambiente não-crítico e sentido como seguro foi constituindo, aos poucos, o espaço terapêutico, propiciando que um outro olhar – o do grupo – pudesse trazer novas imagens e novos significados ao trauma e à vida futura.


The present article describes the psychological care of a group women who suffered sexual violence (rape), in a public hospital in Porto Alegre, RS, Brazil. These fortnightly meetings lasted for ten months. It was an open group, with an average of eight participants. The group was coordinated by a group psychotherapy psychologist, and by a psychiatry resident as co-therapist. The sections lasted 75 minutes. Due to the development of the group, this modality of intervention was proved to be effective in the treatment of the post-traumatic stress disorder patients. The group provided a singular space for the participants, wich would be hardly found in a non-therapeutic environment or in an individual treatment. These women progressively became more integrated and identified with each other's feelings. The possibility of telling their stories in a non-critical and secure environment helped them to build a therapeutic atmosphere and to create the possibility of a new look - the group one -providing, therefore, new meanings to the trauma suffered and their future lives.


Assuntos
Psicoterapia de Grupo , Estupro , Delitos Sexuais , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos
2.
Rev. bras. psicoter ; 5(1): 113-120, jan.-abr. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-350536

RESUMO

Examinam-se os problemas na pesquisa em psicoterapia de orientação psicanalítica (POP), diante da remedicalização da psiquiatria e das controvérsias na literatura quanto à sua eficácia e efetividade. Discutem-se as aspirações contemporâneas de abolir rapidamente conflito, dor e sofrimento, opostas, em boa medida, ao método, técnica e duração dessa terapêutica. Como medir eficácia e efetividade em POP? Qual o papel dos diferentes modelos de relação mente-cérebro subjacentes às pesquisas em psicofarmacoterapia e POP? Foi feito um sumário das diferenças entre os paradigmas clássico, linear e novo desta complexidade, com destaque para a crítica de Mandell ao modelo linear na pesquisa com psicofármacos. Caracterizam-se os problemas éticos e bioéticos derivados das transformações na medicina e na psiquiatria


Assuntos
Bioética , Ética Médica , Transtornos Mentais , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde , Psiquiatria , Pesquisa , Terapia Psicanalítica/normas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA