Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicanál ; 43(3): 141-158, set. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-693098

RESUMO

Estudando mais de uma centena de supervisões dadas por Bion no Brasil, um dos presentes autores (JAJM) identificou referências, nas supervisões de 1978, a uma configuração psíquica, coloquialmente nomeada por Bion de consciência moral primitiva (primitive conscience). Em um rastreamento, foi possível identificar esta ideia também em outros artigos e seminários dessa época, como parte do modelo de mente utilizado por Bion em seus últimos anos de vida (1976-1979). São ideias sobre uma mente primordial, desenvolvida antes do nascimento, que parece se manter inalterada e ativa após este. Com esta hipótese sobre os primórdios do psíquico, Bion chama a atenção para registros associados a órgãos atuantes precocemente no funcionamento somático (tálamo e adrenais), antes da disponibilidade do córtex cerebral para registros com potencialidade para representações. Neste contexto, Bion conjectura que sentimentos de culpa muito primitivos, capazes de desencadear sanções cruéis, a ponto de serem mortais, apontariam a existência de uma moralidade primordial, que se manifesta impondo proibições, sem considerar a experiência para indicar escolhas. Desta maneira, impede experiências emocionais potencialmente criativas. Termos como terror sem nome e medo subtalâmico foram utilizados tentativamente por Bion, em outros momentos, para aproximar esta condição.


Estudiando más de una centena de supervisiones dadas por Bion en Brasil, uno de los presentes autores (JAJM) identificó referencias, en las supervisiones de 1978, a una configuración síquica, coloquialmente nombrada por Bion de consciencia moral primitiva. En un rastreamiento, que posible identificar esta idéa también en otros artículos y seminários de esta época, como parte del modelo de mente utilizada por Bion en sus últimos años de vida (1976-79). Son ideas sobre una mente primordial, desarrollada antes del nacimiento, que parece mantenerse inalterada y activa tras éste. Con esta hipótesis sobre los primórdios del síquico, Bion llama la atención para registros asociados a órganos actuantes precozmente en el funcionamiento somático (tálamo y adrenales), antes de la disponibilidad del córtex cerebral para registros con potencialidad para representaciones. En este contexto, Bion coyectura que sentimientos de culpa muy primitivos, capaces de desencadenar sanciones crueles, a punto de que sean mortales, apuntarían la existencia de una moralidad primordial, que se manifiesta imponiendo prohibiciones, sin considerar la experiencia para indicar elecciones. De esta manera, impide experiencias emocionales potencialmente creativas. Términos como terror sin nombre y miedo sub-talámico fueron utilizados, por intento, por Bion, en otros momentos, para aproximar esta condición.


On studying the supervisions given by Bion in 1978 in São Paulo, Brazil, one of the present authors (JAJM) identified references to a mental configuration, colloquially named by Bion as primitive conscience. Reviewing his articles and seminars from that time period, it was possible to identify this idea in different occasions. This concept, developed over Bion’s last years of life (1976-1979), is part of an important addition to the model of the mind developed by him. At that time, he formulated conjectures about a primordial mind, developed before birth, which would remain unchanged and active after that. Withthis hypothesis, Bion drew our attention to the earliest stages of the development of the mind, to somatic imprintings associated with organs (thalamus and adrenal) that are ready to act early in the body, before the cerebral cortex is prepared for records with mental potentiality. In this context, Bion conjectured that very primitive feelings of guilt, capable of triggering cruel sanctions to a fatal point, would give base to a primitive conscience. This conscience does not consider experience to indicate choices, but rather, imposes rules. This way, it vetoes emotional experiences potentially capable of leading to mental growth. Terms such as nameless dread and sub-thalamic fear were tentatively used by Bion in different moments to approach this condition.


Assuntos
Humanos , Consciência , Psicanálise , Superego , Teoria da Mente
2.
Rev. bras. psicanál ; 35(2): 335-358, 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349226

RESUMO

Este artigo examina a relação analista-analisando, comumente conhecida como transferência-contratransferência, à luz do conceito de transiência. O autor se baseia no pressuposto de que nascemos com um padrão, na forma de pré-concepção a serem realizadas durante toda a experiência humana. Desta forma, a experiência analítica é ímpar e, entre outras tantas, ajuda o ser humano a se conhecer um pouco mais. O autor enfatiza que a experiência vivida na sessão analítica, como outras mais, é necessariamente transiente. Ela muda a cada instante e nunca se repete! O autor mantém a posição de que o conceito de pré-concepção de Bion, quando aplicado à relação analítica, leva à conclusão de que o conceito de transferência-contratransferência precisa ser re-pensado e ampliado. O autor também sustenta que para ambos, analista e analisando, a relação analítica leva a experiências que não representam a repetição de padrões do passado, de acordo com o conceito clássico de transferência-contratransferência. Material clínico tirado de três diferentes sessões, com diferentes pacientes do autor é trazido para exemplificar os conceitos discutidos


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Relações Profissional-Paciente , Psicanálise/tendências , Psicoterapia
3.
Rev. bras. psicanál ; 32(1): 47-66, 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248776

RESUMO

Neste artigo pretendo chamar a atenção para o fato de que as perversões são distúrbios do pensamento e as contribuições de Bion, essenciais para o entendimento da gênese, da formação e das disfunções do pensamento, lançam uma luz para o entendimento dos estados perversos. Penso que situar as perversões entre os distúrbios primitivos do pensamento pode oferecer um novo instrumental técnico para lidar com as mesmas. É assim que a ansiedade de castração, o spliting do ego, tão fundamentais desde Freud para o entendimento das perversões, bem como as defesas contra as angústias da fase de separação/individuação, a tendência tão frequente nos perversos de tratar seus objetos como coisa, a idealização da sexualidade infantil em detrimento da sexualidade adulta, todos esses estados e defesas têm sua origem nos primórdios da formação do pensamento e do "aparelho" para pensá-lo, ou seja, nas primeiras relações de objeto do bebê com o seio e com os pais, ou mesmo até antes delas, se levarmos em conta a teoria das pré-concepções de Bion


Assuntos
Sexualidade , Psicanálise
4.
Rev. bras. psicanál ; 29(4): 799-824, 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-169010

RESUMO

O autor faz uma aproximacao entre: 1) O conceito de Bion sobre as pré-concepçoes com as teorias de Platao sobre as Formas e Reminiscên cias; 2) com a moderna genética e as consequências que se seguem sobre o concei to normalmente aceito de transferência. Ele conclui que existe um aspecto de transferência que nunca foi incluido no conceito convencional de transferência, porque nao é uma repetiçao do passado na forma como usualmente descrita.O autor discute a contribuiçao de Lagache que lhe parece ser quem mais se aproxima das idéias que ele defende. Um material clínico, derivado de sua análise pessoal com Bion e de sua clínica, é descrito para clarificar o assunto. Na base das idéias expostas o autor propoe um acréscimo e uma subdivisao no conceito de transferência: a Transferência Pré-conceptiva e a Transferência Misconceptiva


Assuntos
Humanos , Psicanálise , Transferência Psicológica
5.
Rev. bras. psicanál ; 26(3): 313-34, 1992.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278240

RESUMO

O autor trabalha com a hipótese de que existem dois usos principais para a identificação projetiva: o realístico que leva à formação da função e a dos elementos e o excessivo, que leva à formação dos elementos e à reversão da função alfa. Em seguida, o autor conclui que Bion não aproximou o conceito de função ao conceito clássico de contratransferência, que o teria levado ao conceito de uma contratransferência normal, ou cognitiva ou ao de uma contratransferência anormal ou misconceptiva. Ademais, para o autor, Bion parece não se ter dado conta, em relação à contratransferência, de que as associações livres são os derivados conscientes de conteúdos inconscientes e de que: o que é importante nã é o que está inconsciente e sim o que pode ser transformado em pensamento(au)


Assuntos
Humanos , Contratransferência , Transferência Psicológica
6.
Rev. bras. psicanál ; 26(3): 443-64, 1992.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278245

RESUMO

Entrevista dada em Abril de 1.973 em São Paulo, a um rupo de analistas. Os assuntos envolvem a partir do tema transferência, que é vista essencialmente como uma relação. A partir dai, os vínculos tais como: linguagem, símbolos, bem como a transformação de idéias, sentimentos e imagens visuais em uma linguagem verbal, são discutidos. Temas relacionados como: o ideograma como forma de comunicação, a incapacidade do esquizofrênico em simbolizar (que se reflete em seus "sonhos", vistos como um fenômeno concreto), a interpretação como uma forma de violência ao analisando, são também expandidos. Assuntos outros: conjunção constante, a formação do "aparelho" para lidar com os pensamentos, o medo do desconhecido são também re-vistos em forma criativa, re-novada e muito atual. No final, o transcritor e tradutor da fita tece comentários que enriquecem os assuntos(au)


Assuntos
Humanos , Teoria Psicanalítica , Transferência Psicológica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA