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Rev. bras. med. esporte ; 21(6): 416-420, Nov.-Dec. 2015. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-768287

RESUMO

Introdução: A manipulação do intervalo entre séries pode influenciar o desempenho de atividades subsequentes. Objetivo: Comparar o efeito do intervalo de alongamento estático de forma continua e intermitente no desempenho de flexores de punho. Métodos A amostra foi composta por 14 adultos jovens, hígidos, do gênero masculino (idade 31±9 anos; estatura 178±0,7 cm; massa 85±12 Kg). Foi avaliada a amplitude de movimento passivo (ADMP) em extensão de punho, a força isométrica máxima de flexão de punho associado a eletromiografia superficial antes e depois de dois protocolos de alongamento com diferentes intervalos entre séries. Para cada sujeito, um dos membros superiores foi alongado com o protocolo contínuo (CON) e o outro com o intermitente (INT), de forma aleatória. O protocolo CON consistiu na realização do alongamento durante 6 minutos ininterruptos, e o INT consistiu na realização de seis séries de 1 minuto por 20 segundos de intervalo entre as séries. A intensidade foi mantida a 70-90% da percepção subjetiva de desconforto. Resultados Os resultados de ADMP mostraram aumento significante entre as condições pré e pós-intervenção, em ambos os protocolos INT (81°±10 e 94°±10, P<0,001) e CON (87°±12 e 96°±11, P=0,004). Os resultados para o pico de força mostraram redução significante nas condições pós-intervenção para ambos os protocolos: INT (205±54 Kgf e 148±56 Kgf, P<0,001) e CON (211±39 Kgf e 144±36 Kgf, P<0,001). Os resultados para a taxa de produção de força mostraram aumento significante nas condições pré e pós-intervenção, para ambos os protocolos INT (0,52±0,29 Kgf/ms e 1,24±0,45 Kgf/ms, P<0,001) e CON (0,43±0,29 Kgf/ms e 1,11±0,34 Kgf/ms, P<0,001). Conclusão Ambos os protocolos aumentaram a amplitude passiva de movimento, reduziram a força pico e taxa de produção de força, sem modificações na ativação dos flexores de punho.


Introduction The management of rest interval among series can influence the performance of subsequent activities. Objective To compare the effect of rest intervals during continuous and intermittent static stretching upon wrist flexor performance. Methods The sample comprised 14 young, healthy male adults, (age: 31±9 years, height: 178±0.7 cm, weight: 85±12kg). Evaluation was carried out of the passive range of motion (PROM) in wrist extension, the maximum isometric strength of wrist flexion associated with surface electromyography before and after two stretching protocols with different intervals among series. For each subject, one of the upper limbs was stretched with the continuous protocol (CON) and the other with the intermittent (INT) protocol, randomly. As regards CON, it consisted in stretching during six uninterrupted minutes, whereas INT consisted in stretching six series of 1 minute for 20 seconds of rest interval among series. The intensity was kept at 70-90% of the subjective perception of discomfort. Results The results of PROM showed significant increase between pre and post-intervention conditions, in both protocols INT (81°±10 and 94°±10, P<0.001) and CON (87°±12 and 96°±11, P=0.004). The results for peak force showed significant reduction in post-intervention conditions for both protocols: INT (205±54 Kgf and 148±56 Kgf, P<0.001) and CON (211±39 Kg and 144±36 Kgf, P<0.001). The results for the rate of force development showed significant increase in pre and post-intervention conditions for both protocols INT (0.52 ± 0.29 Kgf/ms and 1.24±0.45 Kgf/ms, P<0.001) and CON (0.43±0.29 Kgf/ms and 1.11±0.34 Kgf/ms, P<0.001). Conclusion Both protocols increased the passive range of motion, reduced the peak force and the rate of force development, without changes in the activation of wrist flexors.


Introducción El manejo de la pausa entre series puede influir en el desempeño de actividades posteriores. Objetivo Comparar el efecto del intervalo de estiramiento estático de forma continua e intermitente en el desempeño de los flexores de la muñeca. Métodos La muestra era composta por 14 jóvenes, varones y sanos (edad 31±9anos, altura 178±0,7cm, peso 85±12kg). Se evaluó la amplitud del movimiento pasivo (ADMP) en extensión de la muñeca, la fuerza máxima isométrica de la flexión de la muñeca asociada con electromiografía de superficie antes y después de dos protocolos de estiramientos con diferentes intervalos entre series. Para cada individuo, uno de los miembros superiores se alargó con el protocolo continuo (CON) y el otro con el intermitente (INT), al azar. El protocolo CON consistió en la realización de 6 minutos sin interrupciones durante el estiramiento, y el INT consistió en 6 series de 1 minuto por 20 segundos de intervalo entre series. La intensidad se mantuvo en 70-90% de la percepción subjetiva de malestar. Resultados Los resultados de ADMP mostraron aumento significativo entre las condiciones antes y después de la intervención, en ambos protocolos INT (81°±10 y 94°±10, P<0,001) y CON (87°±12 y 96°±11, P=0,004). Los resultados para el pico de fuerza mostraron reducción significativa en las condiciones posteriores a la intervención de ambos protocolos: INT (205 ± 54 Kgf y 148 ± 56 Kgf, P<0,001) y CON (211 ± 39 Kg y 144 ± 36 Kgf, P<0,001). Los resultados de la tasa de producción de fuerza mostraron aumento significativo en las condiciones pre- y después de la intervención, para ambos protocolos INT (0,52±0,29Kgf/ms y 1,24±0,45Kgf/ms, P< 0,001) y CON (0,43±0,29Kgf/ms y 1,11±0,34Kgf/ms, P<0,001). Conclusión Ambos protocolos aumentaron la amplitud del movimiento pasivo, reducirán la fuerza máxima y la tasa de producción de fuerza, sin cambios en la activación de los flexores de la muñeca.

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