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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 33(supl.2): s161-s174, Oct. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-611461

RESUMO

Recent research suggests that early intervention in psychosis might improve the chances of recovery and may even be able to prevent the onset of psychotic disorders. Clinical intervention in subjects at ultra high risk (UHR) of psychosis can have three different objectives. The first aim is to improve the 'prodromal' symptoms and problems that subjects usually present with. The second is to reduce the risk of the subsequent onset of frank psychosis. The third objective is to minimize the delay before the initiation of antipsychotic treatment in the subgroup of UHR subjects that go on to develop a first episode of psychosis. Both pharmacological and psychological interventions appear to be effective in reducing the severity of presenting symptoms in UHR subjects. Clinical trials of the impact of these interventions on the risk of subsequent transition to psychosis have been positive, but have involved small samples, and thus the issue of whether the effects persist in the long term remains to be determined. The monitoring of UHR subjects for the first signs of frank psychosis is an effective means of reducing the delay between the onset of the first episode and the start of antipsychotic treatment. Follow-up studies are required to test whether the reduction in this delay leads to an improved long term outcome. To date, the majority of the interventions that have been used in UHR subjects, such as case management, antipsychotic medication, and cognitive behavior therapy have previously been employed in patients with established psychosis. However, it is possible that treatments that are not normally used in patients with psychotic disorders may prove effective when applied at this stage.


Estudos recentes sugerem que a intervenção precoce na psicose poderia melhorar as chances de recuperação e inclusive evitar o início de transtornos psicóticos. A intervenção clínica para indivíduos em ultra alto risco (UAR) de psicose pode ter três objetivos diferentes. O primeiro é o de melhorar os sintomas e problemas "prodrômicos" que os indivíduos normalmente apresentam. O segundo é o de reduzir o risco de psicose franca subsequente. O terceiro objetivo é o de minimizar a demora antes do início do tratamento antipsicótico no subgrupo de indivíduos em UAR que evoluem para um primeiro episódio psicótico. Tanto as intervenções farmacológicas como as psicológicas parecem ser eficazes para reduzir a gravidade dos sintomas apresentados pelos indivíduos em UAR. Ensaios clínicos sobre o impacto dessas intervenções no risco de transição subsequente para psicose foram positivos, mas envolveram amostras pequenas e, dessa forma, a questão de se os efeitos persistem ou não no longo prazo ainda precisa ser resolvida. O monitoramento dos indivíduos em UAR para os primeiros sinais de psicose franca é uma forma eficaz de reduzir a demora entre o início do primeiro episódio e o começo do tratamento antipsicótico. Estudos de acompanhamento são necessários para testar se a redução desse tempo leva a um desfecho melhor no longo prazo. Até hoje, a maioria das intervenções para indivíduos em UAR, como manejo de caso, medicação antipsicótica e terapia cognitivo-comportamental, foram empregadas anteriormente em pacientes com psicose estabelecida. No entanto, é possível que tratamentos que não são normalmente utilizados para pacientes com transtornos psicóticos possam ser eficazes ao serem aplicados nesse estágio.


Assuntos
Humanos , Transtornos Psicóticos/terapia , Antidepressivos/uso terapêutico , Antipsicóticos/uso terapêutico , Terapia Cognitivo-Comportamental , Método Duplo-Cego , Intervenção Médica Precoce/métodos , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 30(3): 251-264, set. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-493781

RESUMO

OBJECTIVE: The aim of the present report is to present a systematic and critical review of the more recent literature data about structural abnormalities detected by magnetic ressonance in anxiety disorders. METHOD: A review of the literature in the last five years was conducted by a search of the Medline, Lilacs and SciELO indexing services using the following key words: "anxiety", "panic", "agoraphobia", "social anxiety", "posttraumatic" and "obsessive-compulsive", crossed one by one with "magnetic resonance", "voxel-based", "ROI" and "morphometry". RESULTS: We selected 134 articles and 41 of them were included in our review. Recent studies have shown significant morphological abnormalities in various brain regions of patients with anxiety disorders and healthy controls. Despite some apparently contradictory findings, perhaps reflecting the variability and limitations of the methodologies used, certain brain regions appear to be altered in a consistent and relatively specific manner in some anxiety disorders. These include the hippocampus and the anterior cingulate cortex in posttraumatic stress disorder and the orbitofrontal cortex in obsessive-compulsive disorder. CONCLUSIONS: The present review indicates that structural neuroimaging has contributed to a better understanding of the neurobiology of anxiety disorders. Further development of neuroimaging techniques, better sample standardization and the integration of data across neuroimaging modalities may extend progress in this area.


OBJETIVO: Apresentar uma revisão sistemática e crítica dos achados mais recentes da literatura em relação a alterações estruturais avaliados por ressonância magnética nos transtornos de ansiedade. MÉTODO: Uma revisão da literatura dos últimos cinco anos foi realizada utilizando uma busca nos indexadores Medline, Lilacs e SciELO utilizando as seguintes palavras-chave: "anxiety", "panic", "agoraphobia", "social anxiety", "posttraumatic" e "obsessive-compulsive" cruzadas uma a uma com "magnetic ressonance", "voxel-based", "ROI" e "morphometry". RESULTADOS: Foram selecionados 134 artigos, sendo 41 foram incluídos nesta revisão. Estudos recentes mostram alterações morfológicas significativas entre os pacientes com transtorno de ansiedade e os controles saudáveis em várias regiões cerebrais. Apesar de achados contraditórios, sobretudo devido à variabilidade e às limitações nas metodologias utilizadas, algumas estruturas aparecem alteradas de forma mais consistente e relativamente específica em alguns transtornos de ansiedade, como o hipocampo e o córtex cingulado anterior no transtorno de estresse pós-traumático e o córtex orbitofrontal no transtorno obsessivo-compulsivo. CONCLUSÕES: A presente revisão aponta que a neuroimagem estrutural pode ser utilizada na busca de uma maior compreensão da neurobiologia dos transtornos de ansiedade. É possível que o rápido avanço das técnicas de neuroimagem, uma maior padronização das amostras e a associação de dados de diferentes modalidades permitam um maior entendimento deste cenário.


Assuntos
Humanos , Transtornos de Ansiedade/patologia , Encéfalo/patologia , Imageamento por Ressonância Magnética , Processamento de Imagem Assistida por Computador , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/patologia , Transtorno de Pânico/patologia , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/patologia
3.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 27(3): 228-232, set. 2005. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-413114

RESUMO

OBJETIVO: Estudos de neuroimagem funcional empregando tarefa de fluência verbal fonológica têm permitido a avaliacão dos circuitos neurais relevantes à neuropsicologia das psicoses. Pacientes com esquizofrenia crônica apresentam diferenca nos padrões de ativacão em córtex pré-frontal e giro do cíngulo anterior em relacão a controles normais. Essas regiões cerebrais foram avaliadas por ressonância magnética funcional, durante tarefa de fluência verbal fonológica, em pacientes com psicose funcional de início recente. MÉTODOS: Sete pacientes com psicose funcional (3 esquizofreniformes, 4 afetivos) e nove controles saudáveis foram estudados. Foram comparadas as imagens de ressonância magnética funcional adquiridas durante a articulacão de palavras que comecassem com letras classificadas como "fáceis" para a producão de palavras em Português. Comparacões estatísticas foram obtidas com métodos não-paramétricos. RESULTADOS: Os grupos não diferiram em relacão ao desempenho da tarefa. Os controles apresentaram maior ativacão em cíngulo anterior rostral esquerdo e em córtex pré-frontal inferior direito, enquanto os pacientes mostraram maior ativacão em uma região mais dorsal do cíngulo anterior bilateralmente e em uma porcão mais superior do córtex pré-frontal direito. CONCLUSAO: Nossos resultados preliminares são consistentes com estudos prévios e demonstram menor ativacão em córtex pré-frontal e cíngulo anterior em pacientes com psicose de início recente durante tarefa de fluência verbal fonológica. A maior ativacão em outras partes do cíngulo anterior e do córtex pré-frontal em pacientes pode estar relacionada a uma resposta compensatória necessária para a manutencão do desempenho normal da tarefa e sugere que uma alteracão do padrão de atividade das diversas unidades funcionais do cíngulo anterior está associada aos transtornos psicóticos.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Lobo Frontal/fisiopatologia , Imageamento por Ressonância Magnética , Transtornos Psicóticos/fisiopatologia , Comportamento Verbal/fisiologia , Estudos de Casos e Controles , Córtex Pré-Frontal/fisiopatologia , Transtornos Psicóticos/diagnóstico
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