RESUMO
INTRODUÇÃO: A Oficina Verde é uma horta-jardim montada em uma unidade de saúde mental para crianças e adolescentes do Distrito Federal, sob inspiração da Biofilia, que defende a inclinação natural dos seres humanos para amar todas as formas de vida e se beneficiar da proximidade com a Natureza. OBJETIVO: Melhorar os atendimentos da Unidade, com a criação de área verde que propicie manejo da terra, de animais e plantas, e torne mais confortável e acolhedora a sala de espera. MÉTODO: A Oficina Verde foi implantada a partir de parceria com a Emater-DF, Novacap e o Viveiro do Lago Norte, cada uma contribuindo conforme competência e disponibilidade próprias, e com a colaboração não remunerada de servidores do Compp. RESULTADOS: O projeto melhorou a ambiência, tem inspirado usuários do serviço a replicarem a ideia, propiciou a distribuição de informações, sementes e mudas, e influenciou mudança de hábito entre os servidores. CONCLUSÃO: A criação de uma área cultivada em uma unidade de saúde mental trouxe muitos benefícios aos usuários e aos servidores e pode ser adotada em outros serviços públicos sem elevação de custos.
Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Horticultura Terapêutica , Saúde Mental , Promoção da SaúdeRESUMO
No Distrito Federal, a Lei Distrital nº 566/93 concede gratuidade nos transportes coletivos às pessoas portadoras de deficiência mental, o denominado passe livre. Os objetivos do estudo foram: (1) identificar dificuldades operacionais e de natureza ética enfrentadas pela equipe de saúde multidisciplinar no encaminhamento para concessão do passe livre; (2) levantar a existência de constrangimento, discriminação ou outras dificuldades na utilização do passe livre, a partir de percepções de jovens portadores de deficiência mental e/ou transtorno mental e de seus responsáveis, à luz de princípios bioéticos. A pesquisa foi realizada em serviço público, especializado em saúde mental da criança e da adolescência. O passe livre foi percebido como útil e vantajoso, constituindo-se em benefício respaldado nos princípios bioéticos da eqüidade e beneficência. Há evidências de limitações na abrangência do benefício de indivíduos com outros diagnósticos. Quanto aos profissionais, constatou-se a diversidade de práticas adotadas, pautadas mais em decisões individuais do que institucionais. Recomendações para o aprimoramento do benefício são discutidas, visando à superação de problemas identificados junto aos usuários.