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1.
Acta toxicol. argent ; 30(3): 163-176, dic. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1447117

RESUMO

Resumo A crescente poluigao de ambientes marinhos e estuarinos por descarga de efluentes é um problema mundial. Os ensaios ecotoxicológicos vem sendo amplamente utilizados para monitorar os efeitos deste tipo de poluigao e, atualmente sao incorporados na legislagao ambiental de diversos países, nomeadamente no Brasil. Contudo, sao poucos os estudos realizados em áreas costeiras e a padronizagao de métodos com organismos nativos, representativos de ecossistemas locais, é insuficiente. Nitocra sp. tem sido eficientemente utilizado em ensaios ecotoxicológicos com sedimentos e águas intersticiais, sendo neces-sário avaliar a sua adequagao na análise de águas superficiais estuarinas. Amostras pontuais de agua do baixo estuário Jundiaí -Potengi (EJP) foram coletadas mensalmente durante 18 meses, em áreas com (CE) e sem (SE) recegao de efluentes tratados. Nitocra sp. e Mysidopsis juniae (espécie padronizada) foram os organismos teste utilizados nos ensaios ecotoxicológicos. Efeitos letais (taxa de mortalidade) e subletais (taxa de reprodugao) foram analisados considerando a caracterizagao microbiológica e físico-química das amostras testadas. Os teores de oxigenio dissolvido, salinidade, demanda bioquímica de oxigenio, nitrogenio amoniacal e amoniacal total, nitrogenio total, óleos e graxas, sólidos suspensos e sedimentáveis, potássio total e coliformes termotolerantes determinados nas amostras CE e SE, traduzem diferentes níveis de poluigao nos locais amostrados. As cartas-controle de Nitocra sp. e M. juniae indicaram boa reprodutibilidade laboratorial, e apesar dos organismos teste terem exibido diferentes perfis ecotoxicológicos, o aumento da taxa de mortalidade de ambos esteve associada a emissao de esgoto tratado. O uso de diferentes organismos teste favorece a representatividade dos ensaios ecotoxicológicos. Considerando o perfil de Nitocra sp. no monitoramento do EJP, o seu estabelecimento como organismo-teste padronizado necessita de mais estudos, incluindo a utilizagao de nauplii em bioensaios.


Abstract Increasing pollution of marine and estuarine environments from wastewater discharge is a worldwide problem. Eco-toxicological tests are widely used to monitor the effects of this type of pollution and are currently being incorporated into the environmental legislation of several countries, including Brazil. However, few studies have been conducted in coastal areas, and standardization of methods with native organisms representative of local ecosystems is insufficient. Nitocra sp. has been efficiently used in ecotoxicological tests with sediments and interstitial waters, and its suitability for estuarine surface water analysis needs to be assessed. Point samples from the lower Jundiaí-Potengi estuary (JPE) in areas with (CE) and without (SE) discharge of treated effluents were collected monthly for 18 months. Nitocra sp. and Mysidopsis juniae (standardized species) were the test organisms used in the ecotoxicological assays. The lethal (mortality rate) and sublethal (reproduction rate) effects were analyzed considering the microbiological and physicochemical characterization of the tested samples. Dissolved oxygen, salinity, biochemical oxygen demand, ammoniacal and total ammoniacal nitrogen, total nitrogen, oils and greases, suspended and settleable solids, total potas-sium and thermotolerant coliform bacteria determined in samples from CE and SE, reflect varying levels of pollution at the sampled sites. The control charts of Nitoera sp. and M. juniae indicated good reproducibility in the laboratory, and although the test organisms had different ecotoxicological profiles, the mortality rate of both organisms was related to the discharge of treated wastewater. The use of different test organisms increases the representativeness of the ecotoxicological tests. Given the profile of Nitoera sp. in JPE monitoring, further studies, including the use of nauplii in bioassays, are needed to establish it as standardized test organism.


Assuntos
Animais , Poluição Costeira , Descarga de Esgoto no Mar , Testes de Toxicidade/métodos , Brasil , Monitoramento da Água , Copépodes
2.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 8(2)Apr.-June 2008. mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-489046

RESUMO

During a series of zooplankton surveys carried out during 1984, off the south coast of the state of Rio Grande do Norte, Brazil, several species of monstrilloids were present in the samples. A total of 50 individuals of monstrilloid copepods were collected. These belong to four species (Monstrilla brasiliensis Suárez-Morales & Dias, Cymbasoma cf. longispinosum, Cymbasoma cf. rigidum, and Cymbasoma gracilis Gurney). The taxonomic complexes formed by the species C. cf. longispinosum and C. cf. rigidum in Brazilian waters are discussed. The lengths of the specimens are provided in order to contribute to studies and revisions of the specimens belonging to these species-complexes. The species Monstrilla brasiliensis is recorded for the first time in the Rio Grande do Norte coastal region, thus expanding its geographical range in the Brazilian northeastern coast. The results presented herein increase to four the number of species of Monstrilloida known from off Rio Grande do Norte state.


Durante uma série de amostragens de zooplâncton, realizadas durante o ano de 1984, na costa sul do estado do Rio Grande do Norte, Brasil, um total de 50 exemplares de copépodes Monstrilloida foram coletados. Os exemplares pertencem a quatro espécies (Monstrilla brasiliensis Suárez-Morales & Dias, Cymbasoma cf. longispinosum, Cymbasoma cf. rigidum and Cymbasoma gracilis Gurney). Os complexos taxonômicos formados pelas espécies C. cf. longispinosum e C. cf. rigidum em águas brasileiras são discutidos. Os comprimentos totais dos exemplares são fornecidos com a finalidade de contribuir com futuros estudos e revisões dos espécimes pertencentes a estes complexos de espécies. A espécie Monstrilla brasiliensis foi coletada pela primeira vez na região costeira do estado do Rio Grande do Norte, expandindo a sua distribuição geográfica na costa nordeste brasileira. Os resultados apresentados aumentam a quatro o número de espécies de Monstrilloida conhecidas para a costa do estado do Rio Grande do Norte.


Assuntos
Copépodes/classificação , Crustáceos/classificação , Fauna Marinha/análise , Fauna Marinha/classificação , Ecossistema/análise , Ecossistema/classificação , Invertebrados/classificação
3.
Säo Paulo; s.n; 1999. 111 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-272364

RESUMO

A distribuição dos glicosaminoglicanos sulfatados foi investigada em 23 espécies de invertebrados de diferentes filos. Nota-se em todas as espécies analisadas a presença ubíqua de heparam sulfato. Por outro lado, condroitim sulfato está ausente em três das 23 espécies analisadas e dermatam sulfato foi encontrado somente em urocordados. Este último composto está presente na maioria dos tecidos de vertebrados. Diferenças estruturais de heparam sulfato entre as diversas espécies e entre os vários tecidos de vertebrados foram já relatados. Os resultados agora apresentados estão de acordo com essas observações. Assim, apesar deste composto ser susceptível a ação das heparitinases notam-se diferentes migrações eletroforéticas em função da espécie de origem. Por exemplo, os heparam sulfatos extraídos de crustáceos apresentam maior migração eletroforética enquanto que aqueles extraídos de nematoda, cnidaria e rotífera apresentam menor migração quando comparadas com os heparam sulfatos de verebrados. Estes dados sugerem importantes diferenças estruturais entre os heparam sulfatos. Outra observação importante destes estudos foi a presença de heparina em dez das vinte e três espécies analizadas, sendo cinco de crustáceos. Excetuando-se os dados da presença de heparína em moluscos da classe bivalvia, anteriormente descrito em nosso laboratório, estes são os primeiros dados sobre a presença deste glicosaminoglicano em outros filos de invertebrados. Estas observações sugerem que a heparina apresente uma distribuição mais ampla do que anteriormente imaginada. Ainda, heparina está presente em grande quantidade nos tecidos de U. cordatus (caranguejo) e M. quinquiesperforata (bolacha do mar). A degradação enzimática por enzimas específicas, heparinase e heparitinase li, espectro de RMN de l3C somada à atividade anticoagulante permite concluir que os compostos isolados dessas espécies de invertebrados sejam heparinas. O conjunto de dados apresentados permitem concluir que o heparam sulfato é um composto ubíquo do reino animal, estando pesente em todas as espécies até agora analisadas. Estes e outros dados levaram a sugerir que estes compostos seriam elementos da superfície celular responsáveis pelos fenômenos da adesão e reconhecimento. As variações estruturais seriam necessárias para o processo de reconhecimento. Os dados apresentados nesta tese corroboram com essa última sugestão. A heparina, por outro lado, devido a sua...(au)


Assuntos
Crustáceos , Equinodermos , Glicosaminoglicanos , Invertebrados
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