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1.
RBM rev. bras. med ; 62(6): 245-250, jun. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412457

RESUMO

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma síndrome clínica multifatorial, com grande morbimortalidade, principalmente pelo acometimento dos chamados órgãos-alvo (coração, cérebro, rins, olhos e vasos), atingindo cerca de 65 dos idosos (³ 60 anos).Objetivo: Determinar o perfil clínico-epidemiológico de uma população hipertensa e geriátrica, num hospital de ensino.Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo e analítico, com base em registro médico, em pacientes hipertensos atendidos no Ambulatório de Clínica Médica (HUPEST-UFSC), no período de janeiro a junho de 1999; desses, 302 eram pacientes geriátricos.Resultados: A prevalência de idosos numa população de hipertensos foi de 52,1; a idade média foi de 70,5 anos, com predomínio de mulheres (221/302 (73,2)) e da raça branca (270/302 (89,4)). A média da pressão arterial (PA) foi de 163,6 x 94,6 mmHg, sendo a quase totalidade de etiologia essencial. Observou-se dislipidemia e diabetes mellitus (DM) como as comorbidades mais prevalentes. Predominou angina e/ou infarto agudo do miocárdio (IAM) (95/302 (35,1)) como lesão em órgão-alvo. Houve uma associação estatisticamente significante entre DM e acidente vascular encefálico e/ou ataque isquêmico transitório (AVE/AIT) (p=0,003). Na estratificação de risco em grupos, para decisão terapêutica, prevaleceu o grupo C (205/302 (67,9)) (grupo A foi excluído pela idade).Conclusões: No grupo de hipertensos estudado, observamos uma prevalência de idosos elevada, sendo DM e dislipidemia as comorbidades mais freqüentes, além da evidência de dano vascular, manifestada pela freqüência de doença cardíaca isquêmica e pelo risco duplicado de AVE/AIT nos diabéticos. O predomínio do grupo C demonstra que a população de hipertensos geriátricos demanda maior cuidado na decisão terapêutica.(au)


Assuntos
Idoso , Hipertensão/epidemiologia , Hipertensão/fisiopatologia , Hipertensão
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