RESUMO
Submeteram-se 19 pacientes (9 normo e 10 hiperprolactinemicas) ao teste de estimulacao com TRH, 200 microgramo EV.Observou-se que, quanto maior o nivel de PRL plasmatica, menor foi seu incremento maximo frente ao estimulo. As pacientes normoprolactinemicas apresentaram incremento superior a 280% nos niveis de PRL enquanto que todas as pacientes com tumor hipofisario (PRL > 100 mg/ml) tiveram resposta inferior a 100%. No grupo de pacientes hiperprolactinemicas, sem tumor radiologicamente detectado, observou-se tanto resposta positiva (incremento > 280%) como resposta negativa (incremento < 100%) ao teste. Nas pacientes com galactorreia, apos o tratamento com bromoergocriptina, por 30 dias, observou-se que, quanto maior o nivel inicial, maior o decrescimo maximo da PRL plasmatica. Tambem em todos os grupos, observou-se melhora clinica das pacientes tratadas com bromoergocriptina. Os autores recomendam o uso desta droga, principalmente nos casos de hiperprolactinemia sem tumor detectado, e justificam, inclusive, o seu uso em recidivas e tumores avancados de hipofise, como opcao terapeutica, sendo indubitavel sua acao sobre a diminuicao do tamanho dos adenomas
Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Bromocriptina , Prolactina , Hormônio Liberador de Tireotropina , RadioimunoensaioRESUMO
Estudou-se a glicemia em 90 amostras de sangue obtidas de 40 parturientes e seus conceptos, considerados clinicamente normais, internados no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto. O estudo foi levado a efeito sob dois criterios: em relacao a dilatacao cervical e ao tempo decorrido antes do parto. De cada paciente e seu concepto foi colhida apenas uma amostra de sangue durante o trabalho de parto. Houve elevacao da glicemia tanto materna como fetal, a medida que evoluiu o trabalho de parto. Houve correlacao significante entre as glicemias materna e fetal, em todos os momentos de colheita das amostras. Correlacionaram-se tambem as glicemias de arteria e veia umbilicais
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Glicemia , Monitorização Fetal , Trabalho de PartoRESUMO
Estudou-se o efeito da infusao de glicose hipertonica sobre a glicemia materna e fetal em dois grupos de parturientes e seus conceptos. Um, constituido de parturientes com fetos considerados clinicamente normais (20 casos), e outro com fetos considerados clinicamente em sofrimento (19 casos). A infusao de glicose modificou os niveis glicemicos maternos, sendo que a elevacao maxima da glicemia ocorreu aos 15 minutos apos a infusao, em ambos os grupos. A passagem de glicose pela barreira placentaria ficou evidenciada. A infusao modificou a glicemia fetal, sendo que os niveis maximos foram observados aos 15 minutos no grupo de fetos normais, e aos 30 minutos no grupo de fetos em sofrimento e com pH do sangue capilar inferior a 7,300. Nos fetos clinicamente em sofrimento, mas com pH acima de 7,300, os niveis maximos de glicemia ocorreram, a semelhanca do grupo normal, aos 15 minutos apos a infusao
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Glicemia , Sofrimento Fetal , Solução Hipertônica de Glucose , Trabalho de Parto , Monitorização FetalRESUMO
Diante da crescente importancia dos estados hiperprolactinemicos atendidas nos ambulatorios do Departamento de Ginecologia, Obstetricia e Pediatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto - USP. Para o grupo controle (grupo I), tomaram-se outras 71 pacientes normoprolactinemicas (PRL entre 5 e 50ng/ ml) atendidas no referido servico, com doencas variaveis. As pacientes hiperprolactinemicas foram divididas nos grupos II (PRL) entre 50 e 100ng/ml, n igual 27) e III (PRL maior que 100ng/ml,n igual 21).A amenorreia foi mais frequente nos grupos II e III, enquanto os outros I, em menstruais foram mais frequentes no grupo I. A galactorreia esteve presente em 17% das pacientes do grupo I, em 18,6% do grupo II e em 62% do grupo III, sendo que a forma espontanea predominou no grupo III. Diante dos dados encontrados, os autores sugerem a dosagem da PRL nos casos de amenorreia ou outros disturbios menstruais, galactorreia, esterilidade e hipotiroidismo, assim como a investigacao radiologica sistematica de hipofise nos casos de hiperprolactinemia. Propoe-se ainda um protocolo pratico de conduta na sindrome amenorreia e/ou galactorreia
Assuntos
Humanos , Feminino , Amenorreia , Galactorreia , ProlactinaRESUMO
Estudou-se o equilibrio acido-basico em 90 amostras de sangue obtidas 40 parturientes e seus conceptos considerados clinicamente normais, internados no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto. O estudo foi levado a efeito sob dois criterios: em relacao a dilatacao cervical e ao tempo decorrido antes do parto. De cada paciente e seu concepto foi colhida apenas uma amostra de sangue durante o trabalho de parto. Nao houve alteracoes significantes nos parametros do equilibrio acido-basico materno enquanto que para o lado fetal observou-se uma acidose progressiva ate o nascimento