RESUMO
O autor apresenta a experiência do Hospital Municipal Souza Aguiar no tratamento do trauma de artéria poplítea. No período de 1962 a 1992 foram tratados 182 pacientes portadores de lesäo de artéria poplítea. Os principais agentes traumáticos foram o projétil de arma de fogo (PAF), com 102 casos (56 por cento), e o acidente automobilístico, com 54 casos (29,7 por cento). As técnicas de reconstruçäo arterial empregadas foram a anastomose término-terminal (113 casos - 62,1 por cento) e a interposiçäo venosa (51 casos - 28,2 por cento). Descompressäo compartimental de perna foi utilizada em 66 pacientes. A amputaçäo de membro foi realizada em 24 casos (13,1 por cento e ocorreram 7 óbitos (3,8 por cento), sempre relacionados a lesöes de abdome, tórax ou cérebro. Lesöes concomitantes de veia poplítea, osteoarticulares e partes moles foram significativamente mais freqüentes em pacientes que sofreram amputaçäo. O uso de interposiçäo venosa na reconstruçäo arterial sempre que esta apresentar sinais de tensäo, reparo da lesäo venosa associada, desbridamento amplo de tecidos descitalizados, uso liberal de fasciotomia precoce e fixaçäo externa de fraturas säo passos importantes para o adequado manuseio dessa patologia
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Artéria Poplítea/lesões , Amputação Cirúrgica , Artéria Poplítea/cirurgia , Artéria PoplíteaRESUMO
Relata-se o caso de um paciente portador de hipertensäo portal e abscesso esplênico. O abscesso teve como etiologia provável uma infecçäo piogênica consecutiva à esplenoportografia. Consideram-se a etiologia, a sintomatologia clínica, os métodos diagnósticos complementares e os estudos bacteriológicos. O diagnóstico pré-operatório neste caso foi definido pelo exame clínico associado ao estudo radiológico do abdômen e à ultra-sonografia. O tratamento foi cirúrgico, tendo sido realizada esplenectomia, com a eliminaçäo do foco intraparenquimatoso visceral. A evoluçäo pós-operatória foi favorável