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1.
Rev. saúde pública ; 38(4): 522-528, ago. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-363394

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os resultados da aplicação de programa de treinamento da Organização Mundial de Saúde, voltado para diagnóstico e tratamento da depressão, dirigido a médicos clínicos gerais. MÉTODOS: Dezessete clínicos e 1.224 pacientes da cidade de Campinas, SP, participaram do estudo. Um mês antes e um após o treinamento, foram avaliados o conhecimento dos médicos, suas atitudes e o atendimento prestado aos pacientes; esses, por sua vez, completaram escalas de auto-avaliação de sintomas depressivos: Zung e um "checklist" para depressão maior do manual para diagnóstico e estatística em saúde mental (DSM-IV/CID-10). A mudança de conhecimento e atitude dos clínicos entre as fases 1 e 2 foi avaliada pelos testes t de Student. Mudanças com relação ao conhecimento de cada indivíduo foram mensuradas pelo teste de qui-quadrado de McNemar. As diferenças entre o modo de atender os pacientes entre as duas fases foram determinadas pelo teste de qui-quadrado de Pearson. A concordância diagnóstica foi analisada utilizando o Kappa, com o intuito de corrigir a concordância ao acaso. RESULTADOS: O programa mostrou benefícios limitados nessa amostra de clínicos gerais. Não foi capaz de mostrar aumento do conhecimento sobre a depressão e nem quanto à atitude dos médicos com relação a esse transtorno. Não houve modificação no número de casos diagnosticados antes ou após o programa. Existiram algumas evidências com relação à melhora no manejo psicofarmacológico. Aparentemente, o programa tornou os clínicos mais confiantes para o tratamento da depressão, diminuindo o número de encaminhamentos feitos aos profissionais da área de saúde mental. Porém, um baixo poder estatístico não permitiu que os dois últimos achados atingissem significância. CONCLUSÕES: A inclusão de clínicos gerais é um componente central de qualquer iniciativa para melhorar a detecção e o tratamento da depressão, porém faz-se necessário testar melhores métodos de treinamento dos clínicos brasileiros no manejo desta.


Assuntos
Tutoria , Atenção Primária à Saúde , Depressão/diagnóstico , Depressão/terapia , Educação em Saúde , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Médicos de Família
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 25(4): 231-238, out. 2003. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-355553

RESUMO

Nos últimos cinqüenta anos, as relações entre estresse e mudanças neurológicas nas doenças psiquiátricas foram bastante documentadas. Um dos maiores focos de investigação nesta área tem sido o eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal (HHA), tanto como marcador da resposta ao estresse, quanto como um mediador das mudanças fisiopatológicas em resposta ao estresse. Esta revisão examina a literatura emergente no que concerne às relações entre estresse, eixo HHA e depressão, assim como o papel do estresse precoce como fator de risco para a disfunção do eixo HHA. Os estudos mais recentes sugerem um papel de destaque para a hiperatividade deste eixo em adultos com depressão e transtornos de ansiedade. Esta hiperatividade pode se constituir na ligação entre ocorrência de adversidades na infância e o desenvolvimento da psicopatologia no adulto.


Assuntos
Humanos , Animais , Criança , Adulto , Maus-Tratos Infantis/psicologia , Transtorno Depressivo/fisiopatologia , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/fisiopatologia , Sistema Hipófise-Suprarrenal/fisiopatologia , Estresse Psicológico/fisiopatologia , Hormônio Liberador da Corticotropina/fisiologia , Hormônio Adrenocorticotrópico/fisiologia
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