Deficiência nutricional e diabetes mellitus / Nutritional deficiency and diabetes mellitus

Distúrbios nutricionais estao relacionados ao desenvolvimento de diabetes (DM). Em países subdesenvolvidos milhares de indivíduos apresentam um tipo de DM relacionado à alimentaçao pobre em proteína e calorias. Existem indícios de que dietas hipoprotéicas e hipocalóicas induzam a uma perda funcional da célula beta pancreática e, conseqüentemente, levem a um desequilíbrio na homeostase da glicose. Outra possibilidade seria uma potencializaçao, pelo quadro de desnutriçao, de efeitos diabetogênicos ambientais, imunológicos ou genéticos preexistentes. Finalmente, a carência nutricional protéico-calórica poderia simplesmente modular o curso de um quadro preexistente de DM. Outro aspecto importante da influência do padrao nutricional sobre o controle dos níveis sangüíneos da glicose pode ser observado em indivíduos submetidos à carência nutricional durante as primeiras fases de vida, e que a seguir passam a se alimentar com dietas hipercalóricas. Tal mudança no padrao alimentar leva muitas vezes à obesidade e a uma maior incidência de diabetes. Em humanos e modelos animais de desnutriçao protéico-calórica observa-se uma reduzida secreçao de insulina em resposta a um estímulo de glicose. Aparentemente a carência de insulina é compensada, ao menos em parte, por uma maior sensibilidade periférica ao hormônio pancreático, a qual se deve a uma modulaçao nas etapas iniciais da sinalizaçao da insulina. Tal compensaçao garante a homeostase da glicose na maior parte dos indivíduos, entretanto diversos fatores podem romper este equilíbrio e desencadear o aparecimento de DM.

Patient perspectives on epilepsy: a prospective study of 100 patients in Brazil

On hundred chronic epileptics (58 female, mean age 28,1+ or - 9,4 years) with normal physical and neurological examination were submitted to a questionnaire to evaluate their own perspective about epilepsy. In a general way they have a correct notion about epilepsy, but a pessimistic view on themselves. Strong discriminatory attitudes of the society toward the epileptic patient seemns to play a major role. Most of the epileptics would like to know much more about tneir disease, would like to take part of an association for epileptics, even supporting it financially. Although the psychosocial implications of epilepsy have been well documented and studied (3, 4), little attention has beenpaid to the patient personal view of his condition of epileptic. The present work reports the result of a questionnaire study of patient perspectives of epilepsy in South Brazil