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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. oftalmol ; 63(3): 197-207, mar. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-398683

RESUMO

Novas tecnologias têm sido desenvolvidas com o objetivo de melhorar o diagnóstico e o acompanhamento do glaucoma. Estão disponíveis testes que avaliam as repercussões funcionais ou anatômicas do glaucoma. As novas tecnologias para avaliação do estado funcional são a perimetria azul-amarelo e a perimetria de freqüência dupla. O estado anatômico do dano glaucomatoso pode ser atualmente avaliado pela olarimetria de varredura a laser (GDxVCC), pela oftalmoscopia confocal a laser (HRT II) e pela tomografia de coerência óptica (OCT III). A perimetria com estímulo azul em fundo amarelo é realizada nos mesmos princípios que a técnica convencional com fundo e estímulos brancos e baseia-se nos relatos que as células ganglionares envolvidas na transmissão de estímulos de menor comprimento de onda são sensíveis ao dano glaucomatoso. A perimetria de dupla freqüência baseia-se em evidências que as céluals glanglionares com maior corpo celular são mais susceptíveis ao dano glaucomatoso inicial. O exame da camada de fibras nervosas da retina (CFN), com o uso da polarimetria de varredura a laser, tem o objetivo de proporcionar o diagnóstico da doença através da medida da espessura da CFN. Vários autores salientam que os defeitos na CFN podem preceder, em até anos, os abservados no campo visual. A oftalmoscopia confocal a laser é um método de estudo do disco óptico que apresenta um pacote estatístico para análise dos resultados e que fornece resultados reprodutíveis. O tomógrafo de coerência ótida estuda o disco óptico e a camada de fibras nervosas da retina através de uma mensuração óptica conhecida como interferometria de baixa coerência e apresenta uma alta resolução


Assuntos
Glaucoma , Oftalmoscopia , Testes de Campo Visual , Tomógrafos Computadorizados
2.
Rev. bras. oftalmol ; 61(10): 699-700, out. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-338862

RESUMO

O atual quadro do exercício de Medicina em nosso País apresenta alguns contornos dramáticos e os desafios que temos que enfrentar em nada se parecem com aqueles que médicos das gerações anteriores tiveram que superar. Nos últimos anos assistimos a um expressivo aumento do número de faculdades, criadas para atender a interesses empresariais bastante restritos e não para suprir demandas sociais. Assistimos também a definitiva consolidação dos convênios, seguradoras e empresas intermediadoras como parte integrante do sistema de atendimento médico, não mais como acessórios, mas como elementos essenciais, na maioria das vezes pouco propensos ao diálogo, conscientes de sua força (ou da fraqueza de seus eventuais parceiros) e dispostos a utilizá-la sempre que possível. Assistimos a mudanças significativas na saúde pública, com melhoras setoriais inquestionáveis mas, no conjunto, ainda insuficiente para atender condignamente aos 170 milhões de cidadãos que aqui vivem e trabalham. Assistimos, por fim, a um progresso tecnológico inimaginável que, ao mesmo tempo que aumenta as possibilidades de diagnóstico e cura, multiplica os custos dos cuidados com a saúde de uma forma exponencial. Temos, além disso, como perspectiva de médio prazo, a implantação de uma indústria de processos judiciais por erro médico semelhante a existente nos Estados Unidos e, no caso específico da Oftalmologia, a perspectiva remota, mas real, da legalização da Optometria como profissão independente, aberta a técnicos sem formação médica e ligados ao comércio óptico. Diante de um quadro com estas cores, falar-se de Ética e Educação em Oftalmologia pode parecer um exercício de diletantismo, algo como discutir se aquela pancada afetou ou não a qualidade artística da orquestra do Titanic. Entretanto, penso justamente o contrário. A Ética, entendida em toda sua abrangência, e a Educação, representam os únicos caminhos possíveis para vencermos os atuais impasses existentes na Medicina do Brasil, com resultados positivos para a valorização de nossa profissão, para a saúde da população brasileira e para a ciência e a prática médicas. O centro da atividade médica é o paciente. O centro da atividade educacional é o aluno. Na primeira queremos preservar ou recuperar a saúde. Na segunda preparar um profissional capacitado, em todos os sentidos, para exercer a medicina no tempo presente e no mundo real...


Assuntos
Ética Médica , Oftalmologia
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