RESUMO
Sao apresentados quatro pacientes portadores de hemorragia arterial hepatica maciça tratados pela embolizaçao percutanea de ramos da arteria hepatica. Em dois pacientes, o sangramento ocorria para a arvore biliar (hemobilia) e nos outros dois, para a cavidade abdominal em consequencia de rotura de hepatocarcinoma. Nos quatro pacientes houve controle imediato do sangramento, seguido de plena recuperaçao hemodinamica. Os autores discutem as indicaçoes, tecnicas, riscos e vantagens do metodo, considerando-o procedimento de excelencia em casos de hemorragia arterial do figado
Assuntos
Adulto , Idoso , Humanos , Masculino , Embolização Terapêutica , Hemobilia/terapia , Hemoperitônio/terapia , Hemorragia/terapia , Artéria Hepática , FígadoRESUMO
No sentido de avaliaçäo da necessidade dos exames complementares, considerados de rotina, para a cirurgia eletiva, foi realizado um estudo retrospectivo de 694 pacientes, que se submeteram aos diferentes tipos de intervençöes cirúrgicas, excluindo-se as cardiotorácicas, no Hospital das Clínicas da UFPE, em 1983. Procederam-se, separadamente, as análises do estudo clínico - história e exame físico - e dos exames complementares, inclusive com o parecer cardiológico e a radiografia de tórax. Os dados coletados foram cotejados com a morbidade e letalidade cirúrgicas. Os prontuários revelaram que o exame clínico adequado foi realizado em 33,28% dos pacientes, enquanto que 100% submeteram-se aos exames complementares, registrando-se a média de 9,6 exames pré-operatórios por paciente. Os exames complementares revelaram poucas alteraçöes capazes de agravar o risco cirúrgico e que näo pudessem ser detectados, através de estudo clínico adequado. Conclue-se que a retomada da anamnese e do exame físico, como principais instrumentos de avaliaçäo pré-operatória, devolveria ao exame laboratorial a sua verdadeira condiçäo de exame complementar, proporcionando a diminuiçäo do custo hospitalar e social sem prejudicar os resultados cirúrgicos