Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. USP ; 33: e190133, 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1406395

RESUMO

Resumo A clínica psicológica, acompanhando entrelaces e experiências diversas no campo da saúde e da educação, é entendida como espaço de recolhimento de questões que tematizam a existência humana. Por meio de leitura bibliográfica, pretendemos dialogar com fenômenos humanos que, sob o caos cotidiano, reverberam compreensões para a clínica psicológica como campo político de ação. Partimos de apontamentos de Hannah Arendt para abordar uma possível ação clínica que faz interface com a política. Buscamos evidenciar as identidades de gênero e orientações sexuais como constructos que permeiam e são permeados por forças que ora direcionam, ora excluem, dadas as confusões em torno do poder e da violência que desde tenra história revelam a sua não-conformidade com a ciência psicológica. Questionamos o lugar do fazer e do saber da psicologia, salientando que sua atitude deveria caminhar numa direção ética e dialogar com uma ação clínica e política.


Abstract The psychological clinic, involving different experiences and interrelations between health and education, is mainly understood as a space of recollection of questions that characterize human existence. By means of a bibliographical reading, this study investigates human phenomena that, understood under the everyday chaos, echoes understandings for the psychological clinic as a political arena. Based on Hannah Arendt, the text begins by discussing a possible clinical action interfacing with politics. It highlights gender identities and sexual orientations as constructs that permeate and are permeated by forces that sometimes direct and sometimes exclude, given the confusions regarding power and violence that from antiquity reveals their non-conformity with psychological science. It calls into question the place of psychology, as knowledge and praxis, pointing out that the psychologist's attitude should move towards ethics and dialogue with a clinical and political action.


Résumé La clinique psychologique, impliquants différents expériences et entrelacements entre la santé et l'éducation, est largement comprise comme un espace de recueillement des questions qui caractérisent l'existence humaine. Par le biais d'une lecture bibliographique, cette étude examine des phénomènes humains qui, compris dans le chaos quotidien, font échos à la compréhension de la clinique psychologique en tant que champ politique d'action. En se basant sur Hannah Arendt, le texte commence par discuter d'une possible action clinique en interface avec la politique. Il souligne les identités de genre et les orientations sexuelles comme des constructions qui imprègnent et sont imprégnées par des forces qui parfois dirigent et parfois excluent, étant donné la confusion concernant le pouvoir et la violence qui, depuis l'antiquité, révèlent leur non-conformité avec la science psychologique. Il remet en question la place de la psychologie, en tant que savoir et praxis, en soulignant que l'attitude du psychologue devrait s'orienter vers une éthique et le dialogue avec une action clinique et politique.


Resumen La clínica psicológica al seguir entrelaces y experiencias diversas, sobre todo, en el campo de la salud y la educación se entiende como un espacio de recogida de cuestiones que tematizan la existencia humana. Por medio de una lectura bibliográfica, pretendemos dialogar con fenómenos humanos que, al caos cotidiano, reflejan conocimientos para la clínica psicológica como un campo político de acción. Partimos de apuntes de Hannah Arendt para tematizar una posible acción clínica que hace interfaz con la política. Buscamos evidenciar las identidades de género y orientaciones sexuales como constructos que permean y están impregnados por fuerzas que ora dirigen, ora excluyen, dadas las confusiones en torno al poder y la violencia, que desde tiempos remotos revela la no conformidad de tales existencias con la ciencia psicológica. Cuestionamos el lugar del hacer y del saber de la psicología, demarcando que una actitud del psicólogo debería caminar hacia la ética y dialogar con una acción clínica y política.


Assuntos
Humanos , Violência , Marginalização Social/psicologia , Minorias Sexuais e de Gênero/psicologia , Direitos de Gênero , Comportamento Sexual/psicologia , Identidade de Gênero , Relações Interpessoais
2.
Saúde debate ; 45(spe1): 27-38, out. 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352253

RESUMO

RESUMO Este artigo apresenta compreensão de problemáticas enfrentadas por mulheres cis periféricas, mulheres trans e travestis na construção de epistemologias próprias no campo das ciências. Para tal, baseia-se no campo construído por três teses de doutorado, cujos autores são os mesmos deste artigo. As teses, embora não tenham como foco principal e central o mesmo do presente artigo, evidenciam, a partir do campo construído, que pouco conhecimento a respeito das populações trans, travesti e periférica é produzido por seus integrantes. Identifica-se, a partir da releitura do material produzido pelos pesquisadores, a existência de trincheiras, que se interpõem no caminho percorrido por mulheres trans, travestis e mulheres cis periféricas para produzir conhecimento. São elas: a própria sobrevivência, a permanência no ensino e a validação do conhecimento produzido por corpos e existências não hegemônicas. Discute-se, por fim, que há um descompasso entre as políticas de educação vigentes e as experiências vividas, indicando uma fissura em práticas de saúde e no cuidado integral dessa população. A isso, somam-se violências e iniquidades em saúde que acabam interferindo na comunicação e na potência do saber popular como estratégia de resistência e saber científico, contrapondo-se ao saber acadêmico hegemônico.


ABSTRACT This article presents an understanding of the problems faced by peripheral cis women, trans women, and transvestites in the construction of their own epistemologies in the field of sciences. For that, it is based on the field built by three doctoral theses, whose authors are the same as in this article. The theses, although they do not have the main focus of the present article, show, from the field constructed, that little knowledge about the trans, transvestite, and peripheral populations is produced by their members. From the re-reading of the material produced by the researchers, the existence of trenches is identified, which stand in the path taken by trans women, transvestites, and peripheral cis women to produce knowledge. The trenches are: survival, permanence at university, and the validation of knowledge produced by bodies and non-hegemonic existences. Finally, it discusses the existing mismatch between the current education policies and the experiences, indicating a fissure in health practices and in the comprehensive care of this population. In addition, we see violence and inequities in health that end up interfering in the communication and power of popular knowledge as a strategy of resistance and scientific knowledge, in contrast to hegemonic academic knowledge.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA