Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(10): 2813-2824, Out. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-686783

RESUMO

O artigo propõe-se a discutir um modo de fazer entrevista em sintonia com o ideário da Reforma Psiquiátrica brasileira. Na metodologia de uma pesquisa-intervenção participativa da saúde mental, a entrevista é um procedimento menos de coleta do que de colheita de dados; voltada ao cultivo dos princípios da atenção psicossocial, da autonomia como direção do tratamento, do protagonismo do usuário e de sua rede social e de sua participação cidadã. Inspirados na técnica da entrevista de explicitação, entendemos que o manejo da entrevista supõe uma atitude de abertura capaz de promover e acolher diferentes pontos de vista. Tal atitude faz da entrevista uma experiência coletiva, de compartilhamento e de pertencimento, permitindo que os participantes se reposicionem subjetivamente e que haja a contração de grupalidade. Como exemplo do emprego da entrevista como ferramenta metodológica na investigação em saúde mental é citada a pesquisa de adaptação do dispositivo Gestão Autônoma da Medicação (GAM). É uma abordagem de intervenção norteada por princípios que valorizam a autonomia e o protagonismo dos usuários de psicofármacos, a sua qualidade de vida, os seus direitos e o reconhecimento das significações plurais da medicação e entendido aqui como uma prática de entrevista coletiva.


This paper seeks to assess a way of conducting interviews in line with the ideology of Brazilian Psychiatric Reform. In the methodology of participative intervention and research in mental health, the interview is less a data collection than a data harvesting procedure. It is designed to apply the principles of psychosocial care, autonomy as the basis for treatment, the predominance of the users and of their social networks and civic participation. Inspired by the Explicitation Interview technique, the contention is that the handling of the interview presupposes an open attitude able to promote and embrace different viewpoints. This attitude makes the interview a collective experience of sharing and belonging, allowing participants to reposition themselves subjectively in treatment with the emergence of groupality. As an example of using the interview as a methodological tool in mental health research, we examine research into adaptation of the tool of Autonomous Medication Management (GAM). It is an interventionist approach guided by principles that foster autonomy and the protagonist status of users of psychotropic medication, their quality of life, their rights and recognition of the multiple significances of medication, understood here as a collective interview technique.


Assuntos
Humanos , Pesquisa Biomédica/métodos , Entrevistas como Assunto , Adesão à Medicação , Transtornos Mentais/tratamento farmacológico , Autonomia Pessoal , Psicotrópicos/uso terapêutico , Autocuidado , Entrevistas como Assunto/métodos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA