RESUMO
Freqüentemente pacientes HIV soropositivos têm micoses superficiais em qualquer estágio da AIDS. Objetivos: traçar um perfil da população HIV soropositiva quanto à frqüência dessa dermatose, faixa etária acometida, características clínicas e agentes etiológicos. Foram divididos pacientes com quadro clínico de micoses superficiais, sendo colhidas amostras de pele/unhas a fim de serem submetidas à pesquisa laboratorial mediante exame micológico direto após clareamento com potassa a 20%. A seguir, procedeu-se ao cultivo em ágar-Sabouraud e microcultivo em ágar-fubá (leveduras) ou ágar-batata (dermatófitos). Dos 32 pacientes avaliados, com micoses superficiais, a pesquisa laboratorial resultou positiva em 58% dos casos. Os fundos mais encontrados foram a Candida sp (32%) e o Tricophyton mentagrophytes (32%). A faixa etária mais acometida foi a de 20 a 35 anos. A pequena amostra dos autores concorda com a literatura ao observar a Candida como o agente fúngico mais freqüente em pacientes HIV soropositivos. Lesões ungueais foram as mais observadas. O dermatófito mais comum foi o Trichophyton mentagrophytes, enquanto a literatura aponta o Tricophyton rubrum. Devida às conseqüencias fisiopatológicas , elevando a morbidade em pacientes com AIDS, ressalta-se a importância de micoses superficiais nesses pacientes
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Candidíase , DermatomicosesRESUMO
Relata-se um caso de retículo-histiocitose multicêntrica(RHM) em mulher de 46 anos, com manifestaçöes cutâneas e articulares exuberantes e sem neoplasia associada. Säo revistos a classificaçäo das histiocitoses e os aspectos clínico, histopatológico, imuno-histoquímico e terapêutico dessa rara doença. A raridade de casos de RHM na literatura justifica esta publicaçäo