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Rev. bras. med. trab ; 17(4): 573-581, 20-12-2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1104104

RESUMO

Introdução: Os profissionais de saúde estão constantemente expostos à ocorrência de acidentes ocupacionais. Nesse contexto, foram estabelecidas as medidas de precaução padrão (PP) concebendo normas de biossegurança em todas as etapas da assistência, contudo diversos fatores influenciam a baixa adesão. Objetivo: Avaliar a adesão dos profissionais de enfermagem que atuam nos serviços de urgência e emergência às medidas de precaução padrão. Método: Trata-se de estudo exploratório com abordagem quantitativa desenvolvido no norte do Ceará no período de junho a julho de 2018. Os dados foram coletados mediante os instrumentos: dados clínico-epidemiológicos e escala de adesão às PP. A análise estatística foi feita por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0. Resultados: Dos 86 entrevistados, 20,93% eram vinculados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e 79,07% à emergência hospitalar de traumato-ortopedia, distribuídos entre 79,07% técnicos de enfermagem e 20,93% enfermeiros, sendo 45,35% do gênero masculino e 54,65% do feminino. A análise dos dados identificou diferenças estatisticamente significantes ao comparar o nível de adesão intermediário e alto nos itens: seguir as PP com todos os pacientes seja qual for o diagnóstico (p=0,05); usar avental protetor ao lidar com secreções ou sangue (p=0,000); usar óculos protetores ao lidar com sangue ou secreções (p=0,000); usar máscara descartável (p=0,001); e limpar imediatamente todo o derramamento de sangue ou de outras secreções (p=0,002). Conclusões: Constata-se que a não conformidade às PP se deve a uma associação de fatores inter-relacionados que remetem ao perfil pessoal, organizacional e estrutural da unidade. Portanto, torna-se indispensável o desenvolvimento de ações para promover orientação aos profissionais.


| Introduction: Health professionals are constantly exposed to occupational accidents. In this context, standard precautionary measures (PP) were established, designing biosafety standards at all stages of care, but several factors influence low adherence. Objective: To evaluate the adherence of nursing professionals working in emergency services to standard precautionary measures. Method: This is an exploratory study with quantitative approach developed in northern Ceará from June to July 2018. Data were collected from the instruments: clinical-epidemiological data and the scale of adherence to PPS. Statistical analysis was performed using SPSS version 22.0 software. Results: Of the 86 interviewees, 20.93% were linked to SAMU and 79.07% to hospital emergency trauma-orthopedics, distributed among 79.07% nursing technicians and 20.93% nurses, being 45.34% gender male and 54.65% female. Data analysis identified a statistically significant difference when comparing intermediate and high adherence levels in the items: follow standard precautions with all patients regardless of diagnosis (p=0.05); wear a protective apron when dealing with secretions or blood (p=0.000); wear protective glasses when dealing with blood or secretions (p=0.000); wear a disposable mask (p=0.001) and immediately wipe off any blood or other secretions (p=0.002). Conclusions: Non-compliance with PP is due to an association of interrelated factors that refers to the units personal, organizational and structural profile. Therefore, the development of actions to promote guidance to professionals is indispensable.

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