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Rev. para. med ; 18(1): 11-18, jan.-mar. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392180

RESUMO

Introdução: O câncer do colo do útero no Brasil ainda é neoplasia de elevada freqüência. Sabe-se da sua incidência e fatores de risco, entretanto quanto às populações indígenas, os dados epidemiológicos disponíveis são infinitamente menores, não só pelos poucos serviços indígenas com registro específico para câncer, como pelas dificuldades inerentes à peculiar cultura e língua. Objetivo: Verificar os aspectos sócio-demográficos e a incidência do câncer cervical e suas lesões precursoras em mulheres indígenas do Estado do Pará. Método: Pesquisou-se 424 mulheres indígenas de 16 etnias diferentes, todas iniciadas na vida sexual. Do protocolo compreendia um questionário sobre os hábitos culturais, anamnese e exame ginecológico com genitoscopia, colpocitologia e estudo histopatológico dirigido. Resultados: Os aspectos sócio-demográficos encontrados não diferiram dos assinalados na literatura: são mulheres carentes de assistência à saúde, apresentam coitarca e paridade precoce, multiparidade e múltiplos parceiros. A incidência do câncer do colo do útero e suas lesões precursoras foram superiores aos referidos na literatura. A colposcopia revelou 23,35por cento de achados anonnais, a colpocitologia apresentou lesão intraepitelial de baixo grau em 2,12por cento, de alto grau em 3,30por cento e carcinoma invasor em 1,18por cento. Conclusão: Esta população, tida até então como isolada, vem sofrendo transformações sócio-culturais lesivas para a qualidade de vida, e que se algum programa de atenção a saúde não for implantado em curto espaço de tempo, podem desaparecer como grupo étnico


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias do Colo do Útero , Indígenas Sul-Americanos
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