Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
J. vasc. bras ; 21: e20210172, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1375810

RESUMO

Resumo Contexto Apesar de todo o investimento na profilaxia primária do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes cirúrgicos nos últimos anos, ainda não existem diretrizes específicas para aqueles que serão submetidos a procedimentos para tratamento de varizes de membros inferiores. Objetivos Avaliar o perfil de conduta de profilaxia do TEV pelos cirurgiões vasculares brasileiros para procedimentos de tratamento de varizes de membros inferiores. Métodos Pesquisa de levantamento por envio de questionário eletrônico a cirurgiões vasculares brasileiros. Os respondentes foram divididos entre os que realizam tratamento de veias safenas por cirurgia convencional e os que realizam termoablação para fim de comparação entre os grupos. Resultados Entre os 765 respondentes, o tratamento de escolha das veias safenas foi a cirurgia convencional para 405 (53%), espuma ecoguiada para 44 (6%) e termoablação (endolaser ou radiofrequência) para 199 (26%). Os cirurgiões que realizam termoablação prescrevem mais farmacoprofilaxia após o procedimento que aqueles que preferem cirurgia convencional (67/199, 34% vs. 112/405, 28%; p = 0,002). O grupo termoablação estratifica o paciente quanto ao risco de TEV com mais frequência que o grupo cirurgia convencional (102/199, 51% vs. 179/405, 44%; p =0,004). Ambos os grupos usam mais frequentemente enoxaparina como medicação para profilaxia, porém o grupo termoablação usa mais anticoagulantes orais diretos proporcionalmente que o grupo cirurgia convencional (26% vs. 10%, p < 0,001). Conclusões Cirurgiões vasculares brasileiros que fizeram o tratamento de veias safenas por termoablação prescrevem farmacoprofilaxia com maior frequência e por um período mais prolongado do que os que realizaram o tratamento por cirurgia convencional.


Abstract Background Despite all the investment in primary venous thromboembolism (VTE) prophylaxis for surgical patients in recent years, there are still no specific guidelines for those who undergo procedures to treat lower limb varicose veins. Objectives To evaluate the profile of VTE prophylaxis practices among Brazilian vascular surgeons conducting lower limb varicose vein procedures. Methods Survey design, sending an electronic questionnaire to Brazilian vascular surgeons. Respondents were divided between those who perform saphenous vein treatment with conventional surgery and those who perform thermoablation for the purpose of comparison between groups. Results Of 765 respondents, 405 (53%) treat saphenous veins with conventional surgery for, 44 (6%) with foam, and 199 (26%) with thermoablation (endolaser or radiofrequency). Surgeons who perform thermoablation prescribed more pharmacoprophylaxis after varicose vein surgery than those who perform conventional surgery (67/199, 34% vs. 112/405, 28%; p = 0.002). The thermoablation group stratifies patients for thromboembolism risk more frequently than the conventional surgery group (102/199, 51% vs. 179/405, 44%; p = 0.004). Both groups use enoxaparin as the most frequent drug for prophylaxis, but the thermoablation group uses proportionally more direct oral anticoagulants than the conventional surgery group (26% vs. 10%, p<0.001). Conclusions Brazilian vascular surgeons who perform saphenous vein treatment by thermoablation prescribe pharmacoprophylaxis more frequently and for a longer period than those who use conventional surgery.


Assuntos
Humanos , Varizes/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares/estatística & dados numéricos , Tromboembolia Venosa/prevenção & controle , Cuidados Pós-Operatórios , Varizes/complicações , Brasil , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Anticoagulantes/uso terapêutico
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 31119, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1372680

RESUMO

Introdução: Os fatores associados ao comprometimento da qualidade de vida em pacientes com isquemia crônica ameaçadora ao membro não estão bem estabelecidos. Objetivo: Verificar se existe associação entre a qualidade de vida e os índices de rigidez arterial, velocidade de onda de pulso (VOP) e o índice de aumentação normalizado para a frequência cardíaca de 75 bpm (AIx@75). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional, com a participação de 17 pacientes (65,65 ±11,79 anos) com isquemia crônica ameaçadora ao membro definida pela classificação de Rutherford 4, 5 e 6, e com o índice tornozelo-braço (ITB) < 0,80. A avaliação dos parâmetros vasculares e os índices de rigidez arterial foram realizadas com o aparelho Mobil-O-Graph ® que gera a onda de pulso aórtica a partir da oscilometria da artéria braquial. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário Vascular quality of life questionaire (VascuQoL-6), versão curta, desenvolvido especificamente para avaliar pacientes com comprometimento circulatório, arterial ou venoso. Resultados: Os valores do ITB e do escore de qualidade de vida foram 0,48 ± 0,14 e 15,88 ± 1,03; respectivamente. Dos 17 pacientes, 12 apresentavam hipertensão arterial sistólica e dezesseis apresentaram a VOP maior que 10 m/s. Não foram observadas correlações entre o escore de qualidade de vida com o AIx@75 (p=0,54 e r=0,16), a VOP (p=0,332 e r=0,248) e o ITB (p=0,707 e r=0,098). Conclusão: O presente estudo demonstrou que pacientes com isquemia crônica ameaçadora ao membro apresentam comprometimento importante da qualidade de vida sem associação com os índices de rigidez arterial e ITB.


Introduction: The factors associated with impaired quality of life in patients with chronic limb-threatening ischemia are not well established. Objective: Check whether there is an association between quality of life and arterial stiffness indexes, pulse wave velocity (PWV) and the augmentation index corrected to 75 beats per minute heart rate (AIx@75). Methods: This is a cross-sectional, observational study, with the participation of 17 patients (65.65 ± 11.79 years) with chronic limb-threatening ischemia defined by the Rutherford classification 4, 5 and 6, and with the ankle-arm index (ABI) < 0.80. The evaluation of vascular parameters and arterial stiffness indeces was performed with the MobilO-Graph ® device that generates the aortic pulse wave from the brachial artery oscillometry. Quality of life was assessed using the questionnaire Vascular quality of life questionaire (VascuQoL-6), short version, developed specifically to evaluate patients with circulatory, arterial or venous involvement. Results: The values of the ITB and the quality of life score were 0.48 ± 0.14 and 15.88 ± 1.03; respectively. Of the 17 patients, 12 had systolic arterial hypertension and sixteen had PWV greater than 10 m / s. No correlations were observed between the quality of life score with AIx @ 75 (p = 0.54 and r = 0.16), PWV (p = 0.332 and r = 0.248) and ABI (p = 0.707 and r = 0.098). Conclusion: The present study demonstrated that patients with chronic limb-threatening ischemia present significant impairment of quality of life without association with arterial stiffness and ABI.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Arterial Periférica , Rigidez Vascular , Qualidade de Vida , Análise de Onda de Pulso
3.
J. vasc. bras ; 18: e20180093, 2019. tab, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990122

RESUMO

A análise de rigidez arterial tem sido feita em vários grupos populacionais com o objetivo de identificar precocemente o risco cardiovascular e realizar medidas terapêuticas específicas. O aumento da rigidez arterial leva à perda de capacidade de adaptação da aorta e das artérias elásticas às variações de pressão durante o ciclo cardíaco. Os principais marcadores de rigidez arterial são a velocidade de onda de pulso (VOP), o índice de aumentação (AIx) e a pressão aórtica central. Esses índices podem ser obtidos de maneira não invasiva. Ocorre aumento da mortalidade em pacientes com doença coronariana ou em hemodiálise que apresentam aumento da VOP ou do AIx. A associação com a doença arterial periférica é pouco estudada. O objetivo desta revisão é mostrar a aplicabilidade e a utilidade de realizar medidas de rigidez arterial em pacientes com doença arterial periférica


Arterial stiffness has been analyzed in many different population groups with the objective of identifying cardiovascular risk early and performing specific therapeutic interventions. Increased arterial stiffness affects the capacity of the aorta and elastic arteries to adapt to pressure variations during the cardiac cycle. The main markers of arterial stiffness are pulse wave velocity (PWV), augmentation index (AIx) and central aortic pressure. They can be measured noninvasively. Patients with coronary disease or on hemodialysis who have elevated PWV or AIx have increased mortality. The association with peripheral arterial disease has been studied little. The objective of this review is to demonstrate the applicability and utility of assessing measures of arterial stiffness in patients with peripheral arterial disease


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Arterial Periférica , Rigidez Vascular , Análise de Onda de Pulso , Arteriosclerose , Pulso Arterial , Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos , Doenças Cardiovasculares , Artérias Carótidas , Fatores de Risco , Artéria Femoral , Hipertensão
4.
J. vasc. bras ; 18: e20180073, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1002487

RESUMO

Background Elevated arterial stiffness is associated with increased cardiovascular mortality. The relationship between arterial stiffness and critical limb ischemia (CLI) is not well established. Objectives The objective of this study is to analyze the relationship between arterial stiffness indices and the degree of limb ischemia measured by the ankle-brachial index (ABI). Methods A cross-sectional study comparing patients with CLI and controls. Arterial stiffness was measured using brachial artery oscillometry. The arterial stiffness indices pulse wave velocity (PWV) and augmentation index normalized to 75 beats/min (AIx@75) were determined. Multiple linear regression was applied to identify predictors of arterial stiffness indices. Results Patients in the CLI group had higher PWV (12.1±1.9 m/s vs. 10.1±1.9 m/s, p < 0.01) and AIx@75 (31.8±7.8% vs. 17.5±10.8%, p < 0.01) than controls. Central systolic pressure was higher in the CLI group (129.2±18.4 mmHg vs. 115.2±13.1 mmHg, p < 0.01). There was an inverse relationship between AIx@75 and ABI (Pearson coefficient = 0.24, p = 0.048), but there was no relationship between ABI and PWV (Pearson coefficient = 0.19, p = 0.12). In multiple regression analysis, reduced ABI was a predictor of elevated levels of AIx@75 (β = -25.02, p < 0.01). Conclusions Patients with CLI have high arterial stiffness measured by brachial artery oscillometry. The degree of limb ischemia, as measured by the ABI, is a predictor of increased AIx@75. The increased AIx@75 observed in CLI may have implications for the prognosis of this group of patients with advanced atherosclerosis


A rigidez arterial aumentada está associada ao aumento da mortalidade cardiovascular. A relação entre rigidez arterial e isquemia crítica do membro (IC) não está bem estabelecida. Objetivos O objetivo deste estudo é analisar a relação entre índices de rigidez arterial e o grau de isquemia de membro medido pelo índice tornozelo-braço (ITB). Métodos Foi feito um estudo transversal em pacientes com IC e controles. A rigidez arterial foi medida usando a oscilometria da artéria braquial. Os índices de rigidez arterial mensurados foram a velocidade de onda de pulso (VOP) e o índice de aumentação corrigido para a frequência cardíaca de 75 batimentos/min (AIx@75). Regressão linear múltipla foi aplicada para identificar preditores dos índices de rigidez arterial. Resultados Pacientes do grupo IC tiveram VOP (12,1±1,9 m/s vs. 10,1±1,9 m/s, p < 0,01) e AIx@75 (31,8±7,8% vs. 17,5±10,8%, p < 0,01) maiores que controles. Pressão sistólica central foi maior no grupo IC (129,2±18,4 mmHg vs. 115,2±13,1 mmHg, p < 0,01). Houve uma relação inversa entre o AIx@75 e o ITB (coeficiente de Pearson = 0,19, p = 0,12). A análise de regressão múltipla mostrou que o ITB reduzido foi um preditor de elevação do AIx@75 (β = -25,02, p < 0,01). Conclusões Pacientes com IC têm elevada rigidez arterial medida por oscilometria da artéria braquial. O grau de isquemia do membro, medido pelo ITB, é um preditor do AIx@75 elevado. O aumento do AIx@75 na IC pode ter implicações de prognóstico no grupo de pacientes com aterosclerose avançada


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Artéria Braquial , Índice Tornozelo-Braço , Rigidez Vascular , Isquemia/diagnóstico , Oscilometria/métodos , Pressão Sanguínea , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Grupos Controle , Estudos Transversais , Extremidade Inferior , Diabetes Mellitus , Aterosclerose/complicações , Doença Arterial Periférica , Hipertensão
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA