RESUMO
OBJECTIVES: Perfusion abnormalities are frequently seen in Single Photon Emission Computed Tomography (SPECT) when a left bundle branch block is present. A few studies have shown decreased coronary flow reserve in the left anterior descending territory, regardless of the presence of coronary artery disease. OBJECTIVE: We sought to investigate rubidium-82 (82Rb) positron emission tomography imaging in the assessment of myocardial blood flow and coronary flow reserve in patients with left bundle branch block. METHODS: Thirty-eight patients with left bundle branch block (GI), median age 63.5 years, 22 (58%) female, 12 with coronary artery disease (≥70%; GI-A) and 26 with no evidence of significant coronary artery disease (GI-B), underwent rest-dipyridamole stress 82Rb-positron emission tomography with absolute quantitative flow measurements using Cedars-Sinai software (mL/min/g). The relative myocardial perfusion and left ventricular ejection fraction were assessed in 17 segments. These parameters were compared with those obtained from 30 patients with normal 82Rb-positron emission tomography studies and without left bundle branch block (GII). RESULTS: Stress myocardial blood flow and coronary flow reserve were significantly lower in GI than in GII (p<0.05). The comparison of coronary flow reserve between GI-A and GI-B showed that it was different from the global coronary flow reserve (p<0.05) and the stress flow was significantly lower in the anterior than in the septal wall for both groups. Perfusion abnormalities were more prevalent in GI-A (p=0.06) and the left ventricular ejection fraction was not different between GI-A and GI-B, whereas it was lower in GI than in GII (p<0.001). CONCLUSION: The data confirm that patients with left bundle branch block had decreased myocardial blood flow and coronary flow reserve and coronary flow reserve assessed by 82Rb-positron emission tomography imaging may be useful in identifying coronary artery disease in patients with left bundle branch block.
Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Bloqueio de Ramo , Doença da Artéria Coronariana , Circulação Coronária/fisiologia , Tomografia por Emissão de Pósitrons/métodos , Bloqueio de Ramo/fisiopatologia , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico/fisiologia , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Radioisótopos de Rubídio , Volume Sistólico/fisiologiaRESUMO
OBJETIVO: Avaliar estratégia de titulação para prescrever uma dose de propranolol que seria eficiente em reduzir isquemia do miocárdio em idosos. MÉTODOS: Foram estudados 14 homens idosos (73,6 ± 5,3 anos), portadores de doença coronariana estável, documentada pela cinecoronariografia, com resposta isquêmica ao teste ergométrico e função ventricular esquerda preservada. O propranolol foi titulado a fim de atingir redução de 15 por cento na freqüência cardíaca, ao final da carga de 50 W (correspondente às atividades diárias normais de idosos), em testes ergométricos semanais e feito estudo cintilográfico sincronizado das câmaras cardíacas, em repouso e durante exercício, antes e após seu uso. RESULTADOS: As reduções da freqüência cardíaca na carga de 50 W e em repouso foram semelhantes (21 por cento vs 20 por cento; p=0,5100). O propranolol melhorou a duração do exercício (12,2 ± 2,0 min vs 13,1 ± 1,8 min; p=0,0313) e aboliu as alterações do segmento ST induzidas pelo exercício em 8 (57 por cento) pacientes. Em repouso, a fração de ejeção não foi modificada pelo betabloqueador. Durante o exercício máximo, o propranolol reduziu o índice de volume sistólico final e aumentou a fração de ejeção. CONCLUSAO: A estratégia de empregar betabloqueadores para reduzir a freqüência cardíaca em 15 por cento na carga de 50 W é segura e benéfica nos idosos com isquemia miocárdica e função ventricular preservada. A dose utilizada reduziu a isquemia miocárdica e melhorou a tolerância ao exercício, sem prejudicar o desempenho ventricular durante exercício máximo.
Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Antagonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Isquemia Miocárdica/tratamento farmacológico , Propranolol/administração & dosagem , Função Ventricular Esquerda/efeitos dos fármacos , Antagonistas Adrenérgicos beta/farmacologia , Teste de Esforço , Frequência Cardíaca/efeitos dos fármacos , Ventrículos do Coração/efeitos dos fármacos , Propranolol/farmacologiaRESUMO
Objective - To compare single-photon-emission computed tomography (SPECT) imaging scans using (201)Tl and (99m)Tc-MIBI in detection of viable myocardium, in regions compromised by infraction. Methods - Thirty-two (59.3+9.8 years old and 87 per cent male) myocardial infarction patients were studied. All had Q waves on the ECG and left ventricle ejection fraction of <50 per cent. They underwent coronary and left ventricle angiographies and SPECT before (including (201)Tl reinjection) and after coronary artery bypass surgery (CABG). Improvement in perfusion observed after surgery was considered the gold standard for myocardial viability. Results - Among 102 studied regions of the heart, there were 40 (39.2 per cent) areas of transient perfusion defects in the conventional protocol with (201)Tl and 52 (51.0 per cent) after reinjection. Therefore, 12/62 (19.4 per cent) more viable regions were identified by reinjection. Using (99m)Tc-MIBI, only 14 (13.7 per cent) regions with transient defects were identified, all of which were seen also in (201)Tl protocols. After surgery, 49 of total of 93 regions analyzed (52.7 per cent) were viable. Sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative prediction values were, respectively, (201)Tl SPECT scans-65.3 per cent, 90.9 per cent, 77.4 per cent, 88.9 per cent and 70.2 per cent, reinjection protocol with (201)Tl scans - 81.6 per cent, 81.8 per cent, 81.7 per cent, 83.3 per cent and 80.0 per cent; (99m)Tc-MIBI SPECT scans - 20.4 per cent, 90.9 per cent, 53.8 per cent, 71.4 per cent and 50.6 per cent. Logistic regression demonstrated that the reinjection protocol with (201)Tl was the best predictor of viability (P<0.001). Conclusion - Our data suggest the election of (201)Tl for viability studies, especially when using the reinjection protocol.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infarto do Miocárdio/cirurgia , Revascularização Miocárdica , Miocárdio , Sobrevivência de Tecidos , Exercício Físico , Coração , Período Pós-Operatório , Valor Preditivo dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Radioisótopos de Tálio , Radioisótopos de Tálio/administração & dosagem , Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton ÚnicoRESUMO
Os métodos convencionais para análise do movimento do ventrículo esquerdo (VE) são baseados em imagens planas e considerações geométricas que, em geral, são inválidas em ventrículos anormais. Propõe-se, neste trabalho, a quantificação do movimento 3D do VE em imagens de Medicina Nuclear (gated-SPECT), através da técnica de Fluxo Óptico estendida para o espaço voxel. O movimento das paredes do VE é representado por uma série de campos de vetores de velocidade 3D, os quais são calculados automaticamente para cada voxel na seqüência de volumes cardíacos.
The conventional methods for analysis of L V wall motion abnormalities are based on planar images and geometrical analysis with many hardly fulfilled assumptions. This work describes a method which quantifies 3D L V motion by means of the optical flow technique extended to the voxel space. The LV wall motion is represented by a series of 3D velocity vector field which is computed automatically by the proposed method for each voxel on the sequence of cardiac volumes.
Assuntos
Miocárdio/metabolismo , Medicina Nuclear , Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único/métodos , Ventrículos do Coração/fisiologia , Volume Cardíaco , Ecocardiografia Tridimensional , EletrocardiografiaRESUMO
A cardiomioplastia tem sido proposta, como uma alternativa ao transplante cardíaco, no tratamento de pacientes com insuficiência miocárdica em fase avançada. O objetivo deste trabalho é estudar a evoluçao clínica e o comportamento da funçao ventricular no pós-operatório tardio desse procedimento em 34 pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada, que foram operados no período de maio de 1988 a setembro de 1994. Vinte e sete pacientes estavam em classe funcional III e 7 pacientes em classe IV no pré-operatório, apesar do uso de terapêutica clínica otimizada. A mortalidade hospitalar foi de 2,9 por cento e l paciente que evoluiu em choque cardiogênico foi submetido a transplante cardíaco 42 dias após a cardiomioplastia. O tempo de seguimento pós-operatório variou entre 2 e 73 meses, com média de 27,4 meses. Aos 6 meses de pós-operatório, 12 pacientes estavam em classe funcional I, l5 pacientes em classe II e 3 pacientes em classe III (p=O,OOl) em relaçao ao pré-operatório. Quatorze pacientes faleceram até 5 anos de pós-operatório e os índices de sobrevida foram 84,7 por cento em l ano, 67,7 por cento em 2 anos e 39,6 por cento aos 5 anos de seguimento, sendo que, em 9 pacientes, os óbitos ocorreram por progressao da insuficiência cardíaca, e 5 pacientes faleceram subitamente. A análise de regressao de Cox mostrou que a mortalidade nos pacientes operados em classe funcional IV foi 5,5 vezes maior do que nos pacientes operados em classe III (p=O,OO6), cuja sobrevida foi de 52,7 por cento aos 5 anos de pós-operatório. O estudo sistemático da funçao ventricular através da angiografia com radioisótopos, da ecocardiografia com Doppler e do cateterismo cardíaco direito documentou a melhora da fraçao de ejeçao do ventrículo esquerdo (VE) de 19,8 ñ 3 para 23,9 ñ 7,2 por cento (pAssuntos
Humanos
, Cardiomiopatia Dilatada/cirurgia
, Cardiomioplastia
, Análise Atuarial
, Cardiomiopatia Dilatada/patologia
, Hemodinâmica
, Período Pós-Operatório
, Estudos Prospectivos
, Função Ventricular
RESUMO
A cardiomioplastia tem sido proposta como uma alternativa ao transplante cardíaco no tratamento das cardiomiopatias isquêmicas ou dilatadas. No período de maio de 1988 a outubro de 1990, 16 pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada foram submetidos à cardiomioplastia no Instituto do Coraçao. Dez pacientes estavam em classe funcional III e seis em classe IV. Nao houve óbitos no período de pós-operatório imediato. O tempo médio de seguimento foi de 16,9 + 2,5 meses e a sobrevida atuarial foi 74 por cento no 1( ano e 64,8 por cento no 2( ano após a cardiomioplastia, sendo influenciada pela má evoluçao dos pacientes operados com diâmetro de ventrículo esquerdo maior do que 80 mm. Esses valores foram superiores, contudo, à sobrevida de um e dois anos de 39,5 e 29,6 por cento, respectivamente, apresentada pelo grupo controle de 20 pacientes mantidos clinicamente (p = O,06). Cinco dos ll pacientes em seguimento após a cardiomioplastia, retornaram à classe funcional I e seis estao em classe II. Aos seis meses de pós-operatório, foi documentada a elevaçao da fraçao de ejeçao do ventrículo esquerdo de 20,1 + 3,8 para 26 + 7,8 por cento pelo estudo radioisotópico (p < O,01), sendo que esse parâmetro se alterou principalmente em pacientes com menor dilataçao da câmara ventricular esquerda. A Doppler-ecocardiografia mostrou que o encurtamento segmentar do ventrículo esquerdo se elevou de 12 ñ 3,1 para 17,8 ñ 2,3 por cento (p < O,01), enquanto que o volume sistólico aumentou de 23,6 ñ 5,2 para 32,3 ñ 7,9 ml (p < O,01). Elevaçoes semelhantes do índice sistóiico, associados à queda da pressao em território pulmonar, foram também observadas pelo cateterismo cardíaco. O estudo ergoespirométrico documentou o aumento do consumo máximo de oxigênio de 14,9 ñ 3,9 para 18,2 ñ 3,4 ml/kg/min (p < O,O5). Um ano e aos 18 meses após a operaçao, as alteraçoes decorrentes da cardiomioplastia permaneceram essencialmente as mesmas. Em conclusao, a cardiomioplastia melhora a funçao ventricular esquerda, reverte o quadro congestivo e melhora a sobrevida de pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada. Fatores como a existência de grande cardiomegalia podem, contudo, influenciar a evoluçao tardia dos pacientes submetidos a este procedimento.