Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 25(4): 240-244, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-665739

RESUMO

RACIONAL: O câncer colorretal tem importante componente genético. Os microssatélites são considerados marcadores fenotípicos de prognóstico, resposta terapêutica e de identificação de pacientes com mutação nos genes de reparo do DNA. OBJETIVOS: Avaliar o perfil molecular dos tumores submetidos à microcirurgia endoscópica transanal (TEM) para tratamento do câncer de reto. MÉTODO: Foram selecionados 38 espécimes avaliados segundo o estadiamento patológico. Foram escolhidas amostras da região tumoral e realizada dissecação e extração do DNA. Os tumores colorretais foram testados para instabilidade de microssatélite - MSI utilizando um painel composto de cinco marcadores (BAT25, BAT26, D2S123, D5S346 e D17S2720), técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). RESULTADOS: Nos 38 casos observou-se que 63% eram do sexo masculino e 47% feminino com média de idade de 58,4 anos. Em relação ao tipo tumoral 58% eram adenomas, sendo 24% adenomas de baixo grau e 76% de alto grau; 42% eram carcinomas. Quanto à profundidade de ressecção, verificou-se que 80% dos casos incluíam a gordura perirretal e 20% até a muscular própria. O microssatélite com maior frequência de amplificação foi o BAT26 (100%) e o menor D17S2720 (85,4%). Dezesseis casos (42%) apresentaram MSI; eram dez carcinomas, dois adenomas de baixo grau e quatro de alto grau. Vinte e dois casos (68%) tinham microssatélite estáveis - MSS. A perda alélica dos marcadores de microssatélites foi estatisticamente significante nos casos de carcinoma em relação a adenomas. O microssatélite com maior frequência de amplificação foi o BAT26 (100%) e o menor D17S2720 (85,4%); 16 casos (42%) apresentaram instabilidade de microssatélite - MSI. Desses, dez eram carcinomas, dois adenomas de baixo grau e quatro de alto grau; 22 casos (58%) apresentaram microssatélite estáveis - MSS. CONCLUSÃO: A instabilidade de microssatélite (MSI-H) foi significantemente associada com carcinomas retais, confirmando sua utilização como marcador prognóstico na carcinogênese retal.


BACKGROUND: Colorectal cancer has an important genetic component. Microsatellites are considered phenotypic markers of prognosis, therapeutic response and identify patients with mutations in DNA repair genes. AIM: To evaluate the molecular profile of tumors underwent to transanal endoscopic microsurgery - TEM in surgical treatment of rectal cancer. METHOD: Thirty eight surgical specimens were evaluated according to pathological staging and the region of the tumor were dissected and submitted to DNA extraction. The colorectal tumors were tested for microsatellite instability - MSI using a panel of five markers (BAT25, BAT26, D2S123, D5S346, and D17S2720) technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). RESULT: From total 63% were male and 47% female, with mean age of 58.4 years. In relation to tumor type adenomas were 58%, 24% low-grade adenomas and 76% high grade; 42% were carcinomas. The depth of resection 80% included the rectal perirenal fat and 20% the muscularis propria. The most frequent microsatellite amplification was BAT26 (100%) and lowest D17S2720 (85.4%). Sixteen patients (42%) were MSI, ten were carcinomas, two low grade adenomas and four high grade. Twenty-two cases (68%) showed microsatellite stable - MSS. The allelic loss of microsatellite markers was statistically significant in cases of carcinoma in relation to adenomas. The most frequent microsatellite amplification was BAT26 (100%) and lower D17S2720 (85.4%), 16 patients (42%) had microsatellite instability - MSI thereof ten were carcinomas, two low grade adenomas, four high-grade adenomas and 22 cases (58%) were microsatellite stable - MSS. CONCLUSION: Microsatellite instability (MSI-H) was significantly associated with rectal carcinomas, confirming its use as a prognostic marker in colorectal carcinogenesis.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Marcadores Genéticos/genética , Instabilidade de Microssatélites , Neoplasias Retais/genética , Neoplasias Retais/cirurgia
2.
Arq. gastroenterol ; 49(3): 199-203, July-Sept. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-649288

RESUMO

CONTEXT: Autoimmune diseases are 3 to 10 times more frequently in patients with celiac disease and their relatives than in the general population. OBJECTIVE: To investigate a broad spectrum of autoantibodies in celiac disease relatives from Southern Brazil, in a serological follow-up of 6-10 years, aiming to associate with other autoimmune diseases, degree of parentage, demographic and clinical data. METHODS: Serum samples of 233 relatives were analyzed in two different phases: n = 186 in phase I (1997-2000) and n = 138 (being 91 = follow-up group and 47 = newly tested) in phase II (2006-2007). As controls, 100 unrelated individuals were evaluated. Autoantibodies to smooth muscle, mitochondrial, liver-kidney microssome, parietal cell and thyroid microssome were tested by indirect immunofluorescence. RESULTS: A significant increase of autoantibodies, in both phases, was observed in the relatives when compared to the non-relatives (P = 0.0064), specifically to anti-thyroid microssome and anti-parietal cell. In both phases, the female/male proportion of autoantibodies was of 4:1 to 3:1 (P<0.041). The frequency of autoantibodies amongst 1st and 2nd degree relatives was 11.8% and 9.68% in phase I and 4% and 6.67% in phase II. CONCLUSION: Celiac disease relatives presented other autoantibodies and serological screening is a useful instrument for identifying autoimmune diseases along the years.


CONTEXTO: Doenças autoimunes são 3 a 10 vezes mais frequentes em pacientes com doença celíaca e em seus familiares que na população em geral. OBJETIVOS: Realizar amplo perfil de autoanticorpos em familiares de celíacos do sul do Brasil, em seguimento sorológico de 6-10 anos, visando associá-lo com outras doenças autoimunes, grau de parentesco, dados demográficos e clínicos desses indivíduos. MÉTODOS: Foram analisadas amostras de 233 familiares em duas etapas diferentes: n = 186 na etapa I (1997-2000) e n = 138 (91 recoleta e 47 novos familiares testados) na etapa II (2006-2007). Como controle foram avaliadas amostras de 100 não-familiares. Anticorpos antimúsculo liso, antimitocondrial, anticélula gástrica parietal, antimicrossomal de fígado e rim e antimicrossomal tireoidiano foram testados por imunofluorescência indireta. RESULTADOS: Foi observado um aumento significativo de positividade para os autoanticorpos em familiares de celíacos, quando comparados aos não-familiares (P = 0,0064), especificamente para o antimicrossomal tireoidiano e anticélula gástrica parietal. Entre os indivíduos com autoanticorpos positivos, a proporção do sexo feminino para o masculino foi de 4:1 e 3:1 em ambas as etapas (P<0,041). A frequência de autoanticorpos detectada entre familiares de primeiro e segundo graus foi de 11,8% e 9,68% na etapa I e 4% e 6,67% na etapa II. CONCLUSÃO: Familiares de pacientes celíacos apresentam autoanticorpos positivos e o acompanhamento sorológico desses indivíduos é utilizado como instrumento na identificação de doenças autoimunes ao longo dos anos.


Assuntos
Feminino , Humanos , Autoanticorpos/sangue , Doenças Autoimunes/diagnóstico , Doença Celíaca/imunologia , Família , Doenças Autoimunes/imunologia , Estudos de Casos e Controles , Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo , Seguimentos
3.
Rev. bras. anal. clin ; 41(1): 27-33, 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-522114

RESUMO

O laboratório de imunopatologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, através da pesquisa do anticorpo anti-endomísio (EmA-IgA), tem contribuído ao longo dos últimos dez anos com a triagem e diagnóstico diferencial da doença celíaca (DC) em pacientes, grupos de risco e populações do sul do Brasil. No presente estudo, tem-se uma síntese das investigações mais relevantes que foram realizadas e que possibilitaram diagnóstico da doença e no monitoramento da dieta isenta de glúten, assim como sua correlação com os anticorpos anti-transgluta-minase e o grau de lesão na mucosa intestinal. O EmA-IgA tem sido avaliado por imunofluorescência indireta, utilizando cordão umbilical humano como substrato, e conjugado fluorescente anti-IgA. O compilamento de dados dos estudos com familiares de celíacos (n=200), pacientes com síndrome de Down (n=150), diabetes mellitus (n=104), cardiomiopatias (n=74), artrite reumatóide (n=85), doadores de banco de sangue (n=2000) e indivíduos da população sadia (n=180), permitiu demonstrar significativa diferença na freqüência do EmA-IgA no grupo de familiares (p<0,001), pacientes síndrome de Down (p=0.0024) e diabetes mellitus (p<0.001), em relação à população sadia. Os dados obtidos nos últimos dez anos de pesquisa nessa área indicam os familiares de celíacos como ogrupo de maior risco ao desenvolvimento da doença, e ressaltam a importância de screenings periódicos para DC em pacientes com doenças autoimunes e/ou outras afecções.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Celíaca , Doença Celíaca/diagnóstico , Doença Celíaca/imunologia , Doença Celíaca/patologia , Doença Celíaca/prevenção & controle , Relações Familiares , Grupos de Risco , Sensibilidade e Especificidade
4.
Arq. gastroenterol ; 44(2): 156-161, abr.-jun. 2007. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-465718

RESUMO

RACIONAL: A doença celíaca representa, na atualidade, a doença intestinal mais comum em populações caucasóides e apresenta prevalência que varia de 8 por cento a 18 por cento nos familiares dos pacientes. A pesquisa dos anticorpos anti-endomísio (EmA-IgA) e antitransglutaminase tecidual (anti-tTG-IgA) constitui importante recurso não-invasivo e sensível de triagem e diagnóstico da doença celíaca em grupos de risco e populações. OBJETIVO: Avaliar a prevalência do EmA e anti-tTG em um grupo de familiares de celíacos e verificar o grau de concordância entre os dois métodos. MÉTODOS: Foram estudados 177 familiares (76(feminino); 101(masculino); 2-79 anos) e 93 indivíduos voluntßrios e sadios (34 (feminino); 59 (masculino); 2-71 anos) como grupo controle. O EmA foi detectado por imunofluorescência indireta (substrato: cordão umbilical humano) e o anti-tTG pelo método de ELISA (kit comercial). RESULTADOS: A positividade total de anticorpos nos familiares em estudo foi de 21 por cento (37/177), mostrando significativa diferença em relação aos controles (0 por cento; 0/93). Doze por cento (21/177) dos familiares foram positivos para o EmA e 13,56 por cento (24/177) para o anti-tTG, sendo 4,52 por cento (8/177) positivos concomitantemente para os dois anticorpos. A concordância de resultados entre os dois métodos foi de 83,6 por cento (148/177) e a discordância de 16,4 por cento (29/177), caracterizando uma correlação positiva significante (r= 0.435) entre ambos. Dentre os concordantes, 79,1 por cento (140/177) eram negativos para o anti-tTG e EmA, e 4,52 por cento (8/177) positivos para ambos. Nos casos discordantes, 7,34 por cento (13/177) apresentaram EmA positivo e anti-tTG negativo e 9,04 por cento (16/177) eram anti-tTG positivo e EmA negativo. CONCLUSÃO: Embora a alta positividade obtida para o EmA e anti-tTG destaque a importância da triagem sorológica em familiares de pacientes com doença celíaca, as discordâncias detectadas no estudo...


BACKGROUND: Celiac disease is the most common intestinal disorder of caucasian populations and presents a prevalence of 8 percent to 18 percent between the relatives of patients. The anti-endomysial (IgA-EmA) and anti-tissue transglutaminase antibodies (IgA-tTG) have represented an important non invasive and sensitivity method of screening and diagnosis of celiac disease in risk groups and populations. AIM: To investigate the prevalence of IgA-EmA and IgA-tTG antibodies in relatives of celiac patients and verify the degree of concordance between them. METHODS: One hundred and seventy seven relatives of celiac patients (76(feminino); 101(masculino); 2-79 years) and 93 healthy individuals were evaluated (34(feminino); 59(masculino); 2-71 years). IgA-EmA were detected by indirect immunofluorescence, with human umbilical cord as substrate, while anti-IgA-tTG titers were measured by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), using commercial kit. RESULTS: Total positivity to antibodies in relatives of celiac patients was of 21 percent (37/177), and showed significant difference compared to control group (0 percent; 0/93). Twelve percent (21/177) of celiac disease relatives were positive to IgA-EmA, 13.56 percent (24/177) to IgA-tTG, and 4.52 percent (8/177) to both assays simultaneously. The concordance between both methods was 83.6 percent (148/177) and the discordance was 16.4 percent (29/177), with a positive and significant correlation (r = 0.435). Among the concordant results, 79.1 percent (140/177) were negative and 4.52 percent (8/177) were positive to both antibodies. Among the discordant results, 7.34 percent (13/177) were positive to IgA-EmA and negative to IgA-tTG, while 9.04 percent (16/177) were negative to IgA- EmA and positive to IgA-tTG. CONCLUSION: Although the high positivity to IgA-EmA and IgA-tTG emphasizes the importance of the serological screening in relatives of celiac patients, the discordances detected in this study...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Autoanticorpos/sangue , Doença Celíaca/diagnóstico , Imunoglobulina A/sangue , Transglutaminases/sangue , Estudos de Casos e Controles , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo , Imunoglobulina A/imunologia , Transglutaminases/imunologia
5.
Rev. bras. reumatol ; 42(3): 154-159, maio-jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413689

RESUMO

Objetivo: investigar se o aumento de produtos de ativação do complemento estão associados com a atividade e as manifestações clínicas da doença em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Comparações com outros marcadores convencionais do complemento e do processo inflamatório foram realizadas. Métodos: as concentrações plasmáticas de SC5b-9, C3a desArg, C1rs-C1 Inibidor e C3b(Bb)P foram determinadas através de ELISA. Os níveis de C3 e C4 foram avaliados através de turbidimetria e a velocidade de hemossedimentação (VHS) e mucoproteínas (MP), de acordo com técnicas-padrão. Foram estudados 41 pacientes com LES, que apresentavam os seguintes graus de atividade da doença: sem atividade (n = 10), com atividade leve (n = 15) e com atividade moderada ou grave (n = 16). Resultados: todos os parâmetros, exceto C3 e C3b(Bb)P, mostraram uma associação estatisticamente significante com a atividade da doença. As concentrações de SC5b-9, C3adesArg, C4, CH50, VHS e MP mostraram diferenças significativas entre os pacientes sem atividade clínica e aqueles com atividade moderada/ grave. Embora nenhum parâmetro tenha sido capaz de diferenciar pacientes com atividade leve daqueles sem atividade, SC5b-9, C3adesArg, C4, VHS e MP apresentaram diferenças significativas entre os pacientes com atividade leve e moderada/ grave. Dentre os parâmetros estudados, a concentração de SC5b-9 mostrou resultados mais significativos, quando associado à gravidade da doença (p  0,0005). Conclusões: os resultados sugerem que produtos de ativação do complemento, particularmente SC5b-9, são marcadores mais sensíveis na avaliação da atividade do LES do que marcadores convencionais, e que técnicas mais modernas para avaliação do complemento são recomendadas no monitoramento do paciente com LES.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anticorpos , Ativação do Complemento , Lúpus Eritematoso Sistêmico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA