Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. mastologia ; 23(2): 52-58, abr-jun 2013.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-783169

RESUMO

Estima-se que para o câncer de mama, assim como para grande parte dos tumores malignos conhecidos, 5 a 10% sejam de caráter hereditário. A história de câncer em familiares de primeiro grau e a presença de alguns fatores específicos de risco, como câncer de mama bilateral, história familiar de câncer de mama e ovário, e câncer de mama em indivíduo do sexo masculino, são indicadores importantes de risco de câncer de mama hereditário. Os avanços em técnicas de biologia molecular nas últimas décadas resultaram na identificação de genes que, quando alterados, aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de mama, de ovário e outros tumores. Destacam-se os genes supressores tumorais BRCA1 e BRCA2, além de outros genes de predisposição ao câncer de mama identificados, que são igualmente importantes no risco da doença, embora correspondam a uma parcela menor dos casos hereditários. A possibilidade de identificar pacientes e familiares com elevado risco de desenvolvimento de câncer torna possível o emprego de uma abordagem preventiva e de detecção precoce do câncer. Além disso, a identificação de um indivíduo não portador de uma alteração genética em uma família de risco permite a tranquilização dele e elimina gastos/complicações com intervenções preventivas desnecessárias. Famílias de alto risco de desenvolvimento de câncer hereditário apresentam alta prevalência de câncer de mama, além de neoplasia com instalação precoce e com maior agressividade. Dessa forma, o rastreamento nesses casos deve ser diferente, objetivando alcançar a redução da morbidade e mortalidade associadas ao câncer nessa população.


It is estimated that for breast cancer, as well as for the great majority of malignant tumors, 5 to 10% are due to an inherited predisposition. Family history of cancer in first degree relatives and the presence of some specific risk factors, such as bilateral breast cancer, family history of breast and ovarian cancer, and breast cancer in a male person, are important indicators of risk for hereditary breast cancer. Advances in molecular biology in recent decades have resulted in the identification of genes that, when altered, increase significantly the risk of developing breast cancer, ovarian cancer and other tumors, for example, the tumor suppressor genes BRCA1 and BRCA2, as well as other genes predisposing to breast cancer identified, which are equally important in the risk for the disease, although a smaller portion of match cases hereditary. The ability to identify patients and relatives with high risk for developing cancer makes possible the use of a preventive approach and an early detection of cancer. In addition, the identification of a non-carrier individual in a family of high risk allows him to reassures the modification individual and eliminates expenses/complications with unnecessary preventive interventions. The typical profile of a patient with higher risk is high prevalence of breast cancer, earlier ages at cancer diagnosis and the worst prognosis and evolution of the tumor. In this way, follow up for these patients must be different in order to achieve the reduction of morbidity and mortality associated with cancer in this population.

2.
Rev. bras. mastologia ; 20(2): 66-70, abr.-jun. 2010. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-605111

RESUMO

A cirurgia oncopIástica se tornou uma realidade em nosso meio, porém muitos mastologistas necessitam de habilitação nesse contexto. Atualmente, questiona-se quais profissionais podem realizar a oncoplastia e quando poderão realizar esse procedimento, sendo considerada a necessidade de um treinamento mínimo. Objetivo: Avaliar a taxa de realização de cirurgias oncoplásticas e a relação entre o tempo de treinamento do cirurgião em oncoplastia. Métodos: Estudo retrospectivo das 2.129 pacientes submetidas a cirurgia mamária no Serviço de Mastologia de Hospital de Câncer de Barretos, no período de Janeiro de 2006 a Junho de 2008. Todos os procedimentos cirúrgicos foram realizados por cirurgiões oncológicos ou mastologistas. O treinamento em oncoplastia dos profissionais variou de seis meses (cirurgião A) a dez anos (E), com mediana de três anos, sendo três profissionais com três anos de experiencia (B e C); porem, destes, um apresentou treinamento exclusivo em oncoplastia por um ano (D). Procurou-se avaliar o percentual de cirurgias oncoplásticas realizadas no serviço, bem como o risco relativo (RR) do cirurgião como fator de risco para indicação da cirurgia oncoplástica. Resultados: Das cirurgias realizadas, 275 (12,9%) foram catalogadas como cirurgias oncoplásticas. Avaliando os semestres, a taxa de cirurgias oncoplásticas variou de 10,9 a 15%. Em cirurgiões com ênfase exclusiva em cirurgia oncológica, não se observou a realização de cirurgia oncoplástica. Nos cirurgiões com treinamento em oncoplastia, a taxa de realização desse procedimento variou de 2,2 a 33,3%. As frequências das cirurgias oncoplásticas foram, para os cirurgiões A, B, C, D e E, respectivamente, 2,2, 12,2, 12,2, 17,5 e 33,3%. A indicação foi proporcional ao tempo de treinamento (p < 0,001). Considerando o risco de realização do procedimento, tendo como base o cirurgião de menor treinamento (A), observou-se para o cirurgião B um RR 12,3 (IC: 5,2-28,9); para o cirurgião C um RR de 12,5...


Introduction: Oncoplastic surgery became a reality, but many breast specialists need to be able in this context. Objective: To assess the rate of oncoplastic surgeries and the relationship between the breast surgeon training time. Methods: A retrospective study of 2,129 patients undergoing breast surgery at the Department of Mastology of Hospital de Cancer de Barretos (SP), from January, 2006 to June, 2008. All surgical procedures were performed by surgeons or breast cancer specialists. The oncoplastic surgeons training time ranged from six months (surgeon A) to ten years (E), with a median of three years; three professionals had three years of experience (B and C). The surgeon (D) had an exclusive training in oncoplastic by one year. This study evaluated the percentage of oncoplastic surgeries performed in the service, and the relative risk (RR) of the surgeon as a risk factor for oncoplastic surgical indication. Results: Of the surgeries performed, 275 (12.9%) were listed as oncoplastic surgeries. Assessing each six months, the rate of oncoplastic surgeries ranged from 10.9 to 15%. The oncoplastic procedure rate by surgeons with training ranged from 2.2 to 33.3%. The frequencies of oncoplastic procedures by surgeons A, B, C, D and E, respectively are 2.2, 12.2, 12.2, 115 and 33.3%. The statement was proportional to the training time (p < 0.001). Considering the risk of the procedure, based on the surgeon's training under “A”, RR 12.3 was observed for the surgeon B (CI: 5,2 -28,9); RR 12.5 for the surgeon C (C:. 5,3-29,4); RR 18.6 for the surgeon D (CI: 7,6-45,4); and RR of 41.1 for the surgeon E (CI: 119 -94.4) - P < 0.001. Conclusions: The breast surgeon training time influenced the indication of oncoplastic procedures. Oncoplastic training centers should be encouraged.


Assuntos
Humanos , Adulto , Capacitação Profissional , Cirurgia Plástica/métodos , Neoplasias da Mama/cirurgia , Procedimentos de Cirurgia Plástica/educação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA