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1.
J. bras. pneumol ; 32(1): 1-9, jan.-fev. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430871

RESUMO

OBJETIVO: Estudar medidas clínicas e funcionais pulmonares utilizadas nos primeiros quinze minutos de manejo da asma aguda em um serviço de emergência, para predição prognóstica. MÉTODOS: Estudo de coorte, prospectivo, que incluiu pacientes consecutivos com asma aguda, com idades entre doze e 55 anos e medida do pico de fluxo expiratório menor ou igual a 50 por cento do previsto. Realizaram-se avaliações na admissão, aos quinze minutos e em quatro horas após o início do tratamento. O tratamento incluiu salbutamol e ipratrópio, administrados por aerossol dosimetrado com espaçador, e 100 mg de hidrocortisona intravenosa. O desfecho favorável foi definido pelo pico de fluxo expiratório maior ou igual a 50 por cento do previsto após a quarta hora de tratamento, e o desfecho desfavorável pelo pico de fluxo expiratório menor que 50 por cento do previsto. RESULTADOS: Tiveram desfecho favorável 27 pacientes e desfavorável 24. A análise multivariada identificou o pico de fluxo expiratório em porcentagem do previsto aos quinze minutos como variável mais preditiva. O pico de fluxo expiratório maior ou igual a 40 por cento aos quinze minutos mostrou significativa contribuição em predizer desfecho favorável (sensibilidade = 0,74, especificidade = 1,00 e valor preditivo positivo = 1,00). O pico de fluxo expiratório menor que 30 por cento aos quinze minutos contribuiu para predizer desfecho desfavorável (sensibilidade = 0,54, especificidade = 0,93 e valor preditivo positivo = 0,87). CONCLUSÃO: O estudo sugeriu que a medida do pico de fluxo expiratório aos quinze minutos do manejo da asma aguda em um serviço de emergência é um instrumento útil para avaliação prognóstica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Albuterol/administração & dosagem , Asma/diagnóstico , Broncodilatadores/administração & dosagem , Hidrocortisona/administração & dosagem , Ipratrópio/administração & dosagem , Pico do Fluxo Expiratório , Doença Aguda , Asma/tratamento farmacológico , Estudos de Coortes , Serviço Hospitalar de Emergência , Análise Multivariada , Valor Preditivo dos Testes , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Sensibilidade e Especificidade , Índice de Gravidade de Doença , Fatores de Tempo
2.
Rev. AMRIGS ; 48(3): 162-170, jul.-set. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-876127

RESUMO

Introdução: A expectativa de vida dos pacientes com fibrose cística (FC) tem aumentado progressivamente nas últimas décadas. Objetivos: Determinar as características clínicas dos pacientes com FC em acompanhamento com a equipe de adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e determinar quais características estão associadas com a gravidade da obstrução do fluxo aéreo. Pacientes e métodos: Estudo transversal dos pacientes com FC (idade ≥ 16 anos) em acompanhamento na equipe de adultos do HCPA. Foram coletados dados demográficos, clínicos, nutricionais, função pulmonar, testes laboratoriais, achados radiológicos e microbiologia do escarro. Resultados: Trinta e nove pacientes (21 masculinos/18 femininos) consultavam com a equipe de adultos em 2003. A idade mediana foi 22,3 anos e a freqüência da raça branca, 97,4%. Análise genética foi realizada em 27 pacientes. Sete pacientes (25,9%) foram homozigotos para mutação delta F508 e 10 (37%) tinham apenas uma mutação delta F508. O escore clínico de Shwachman-Kulczycki mediano foi 80, o escore de Brasfield mediano foi 14 e o VEF1 médio foi 51,1% do previsto. Quatorze pacientes tinham distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) ausente ou leve, 11 tinham DVO moderado e 14 tinham DVO grave. A gravidade do DVO associou-se com a saturação de oxigênio, escore de dispnéia, escore clínico e escore radiológico. Conclusão: Descrevemos um grupo jovem de pacientes adultos com FC com doença pulmonar moderada a grave, mas com performance boa a excelente na sua atividade diária. A obstrução do fluxo aéreo associou-se à saturação de oxigênio, escore de dispnéia, escore clínico e escore radiológico (AU)


Introduction: Life expectancy of cystic fibrosis (CF) patients has been greatly increased over past decades. Objective: To determine the clinical characteristics of CF patients attending the adult team of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and to determine which characteristics are associated with the severity of the air-flow obstruction. Patients and methods: The study comprised a cross-sectional survey of CF patients (age ≥16 years) attending to the adult team of HCPA. Data collected included patient demographics, clinical data, nutritional status, pulmonary function, laboratory tests, radiological findings and sputum microbiology. Results: Thirty-nine patients (21 male/18 female) were attending to the adult team during 2003. The median age was 22.3 years and the frequency of white race was 97.4%. Genetic analysis was performed in 27 patients. Seven patients (25.9%) were homozygous for delta F508 mutation and 10 (37%) had one delta F508 mutation. The median Shwachman-Kulczycki clinical score was 80, the median Brasfield score was 14 and the mean FEV1 was 51.1% predicted. Fourteen patients had normal or mild obstructive ventilatory disorder (OVD), 11 patients had moderate OVD and 14 patients had severe OVD. The severity of the OVD was associated with oxygen saturation, dyspnea score, clinical score and radiographic score. Conclusion: We describe a young group of CF adults with moderate to severe pulmonary disease, but with a good to excellent performance in their daily activity. The air-flow obstruction was associated with oxygen saturation, dyspnea score, clinical score and radiographic score (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fibrose Cística/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fibrose Cística/fisiopatologia , Pulmão/fisiopatologia
3.
J. bras. pneumol ; 30(2): 94-101, mar.-abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360375

RESUMO

INTRODUÇAO: Existe grande variabilidade de prática clínica no tratamento da asma aguda na sala de emergência, o que interfere na qualidade de atendimento. OBJETIVO: Avaliar o efeito da implantação de um protocolo assistencial de asma aguda no Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. MÉTODO: Estudo transversal, antes e após a implantação do protocolo assistencial de asma aguda no setor de adultos (idade > 12 anos) do referido serviço, avaliando o efeito das recomendações sobre a avaliação objetiva da gravidade, solicitações de exames, uso de terapêutica recomendada, uso de terapêutica não-recomendada e desfechos da crise. RESULTADOS: Na fase pré-implantação, foram estudados 108 pacientes e, na fase pós-implantação, 96 pacientes. Houve aumento na utilização da oximetria de pulso (de 8 por cento para 77 por cento, p < 0,001) e do pico de fluxo expiratório (de 5 por cento para 21 por cento, p < 0,001). Ocorreu aumento na utilização de recursos radiológicos (de 33 por cento para 66 por cento, p < 0,001) e de hemograma (de 11 por cento para 25 por cento, p = 0,016). Houve aumento no número de pacientes que receberam as três nebulizações preconizadas para a primeira hora de tratamento (de 22 por cento para 36 por cento, p=0,04). Embora a utilização geral de corticóide não se tenha modificado, houve aumento no uso de corticóide oral (de 8,3 por cento para 28 por cento, p < 0,001). Não houve alteração significativa na utilização de medidas terapêuticas não-preconizadas, no tempo de permanência na sala de emergência, nem nas taxas de internações e de altas. CONCLUSAO: A aplicação do protocolo assistencial de asma aguda na sala de emergência obteve efeito positivo, com maior utilização de medidas objetivas na avaliação da gravidade e de medidas terapêuticas recomendadas, porém não teve repercussão sobre tratamento e desfechos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Asma/terapia , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde , Doença Aguda , Protocolos Clínicos , Estudos Transversais , Serviço Hospitalar de Emergência , Hospitais Universitários , Índice de Gravidade de Doença
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