Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicanál ; 54(4): 141-147, out.-dez. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288951

RESUMO

RESUMO A proposta de reflexão sobre uma ética psicanalítica para o século XXI surge em um mundo convulsionado por excessiva agressividade entre humanos a partir das suas diferenças, assim como contra o meio ambiente, situações que ficaram agravadas na pandemia. Como é possível estabelecer similaridades com cenários distópicos de obras de ficção científica, comparam-se enredos e personagens ali encontrados com o momento atual. Obras sobre distopias costumam representar as angústias humanas mais primitivas deslocadas para o futuro. Destaca-se outro tipo de enredo, em que os aspectos colaborativos e integradores são utilizados para superar adversidades catastróficas grupais. Para argumentar sobre as diferenças de cenário, mostra-se que há uma característica genotípica humana apontada por Freud como da horda primitiva que se contrapõe ao fenotípico que foi se incorporando através do processo civilizatório em contínuo aperfeiçoamento. Ressalta-se o aspecto dinâmico apontado na relação genótipo-fenótipo conforme se apresenta no enquadre psicanalítico e de que forma se constitui como a nossa ética para lidar com as diferenças.


ABSTRACT The proposal to reflect on a psychoanalytical ethics for the 21st century arises in a world convulsed by excessive aggressiveness among humans due to their differences, as well as against the environment, situations that were aggravated during the pandemic. As it is possible to establish similarities with dystopian scenarios found in science fiction works, comparisons are made between plots and characters found there with the current moment. Works on dystopia usually represent the most primitive human anxieties happening in the future. Another type of plot stands out, in which the collaborative and integrating aspects are used to overcome catastrophic group adversities. A comparison is made between a human genotypic characteristic pointed out by Freud as that of the primitive horde in opposition to the phenotypic which was incorporated through the civilization process and the need for its continuous improvement. An emphasis is made on the role of the psychoanalytical framework to work with these oscillating human characteristics and how they can constitute our ethics to deal with differences.


RESUMEN La propuesta acerca de reflexionar sobre una ética psicoanalítica para el siglo XXI surge en un mundo convulsionado por la excesiva agresividad de los humanos ante sus diferencias, así como ante el medio ambiente, situaciones que se agravaron en la pandemia. Como es posible establecer similitudes con los escenarios distópicos encontrados en las obras de ciencia ficción, se hacen comparaciones entre las tramas y los personajes encontrados allí con el momento actual. Los trabajos sobre distopías suelen representar las ansiedades humanas más primitivas trasladadas a un futuro. Destaca otro tipo de trama en la que se utilizan los aspectos colaborativos e integradores para superar las adversidades catastróficas del grupo. Se hace una comparación entre una característica genotípica humana señalada por Freud como la de la horda primitiva en oposición a la fenotípica que se incorporó a través del proceso civilizatorio y la necesidad de su mejora continua. Se hace hincapié en el papel del marco psicoanalítico para trabajar con estas características humanas oscilantes y en cómo pueden constituir nuestra ética para tratar las diferencias.


RÉSUMÉ La proposition de réfléchir sur une éthique psychanalytique pour le XXIe siècle apparaît dans un monde convulsionné par une agressivité excessive entre les humains à partir de leurs différences, aussi bien que contre l'environnement, des situations qui se sont aggravées pendant la pandémie. Comme il est possible d'établir des similitudes avec les sénaires dystopiques que l'on trouve dans les œuvres de science-fiction : on fait des comparaisons entre les intrigues et les personnages que l'on y retrouve et le moment présent. Les œuvres à propos des dystopies représentent généralement les angoisses humaines les plus primitives déplacées vers un avenir. On distingue un autre type d'intrigue où les aspects collaboratifs et d'intégration sont utilisés pour surmonter les adversités catastrophiques des groupes. On fait une comparaison entre une caractéristique génotypique humaine signalée par Freud comme celle de la horde primitive en opposition au phénotypique qui s'est incorporée par le moyen du processus civilisateur et la nécessité de son amélioration continue. On souligne le rôle du cadre psychanalytique pour travailler avec ces caractéristiques humaines oscillantes et comment elles peuvent devenir notre éthique pour traiter les différences.

2.
Rev. bras. psicanál ; 53(4): 67-81, oct.-dez. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288855

RESUMO

Na ideação e no ato suicida estão presentes características psíquicas, como as angústias primitivas, as fantasias simbióticas e a destrutividade, elementos cujas compreensões teóricas e manejos clínicos encontram-se entre os principais interesses dos psicanalistas. Logo, chama a atenção o fato de o suicídio ser um tema pouco abordado nos debates psicanalíticos. A partir de três histórias de suicídio ditas como exemplares, são desenvolvidas algumas reflexões que buscam compreender a origem da dificuldade entre os psicanalistas sobre essa questão. Partindo do suicídio impactante de Primo Levi, são apresentadas duas situações clínicas que levam à discussão dos temores contratransferenciais que envolvem os psicanalistas. Em relação ao suicídio de Viktor Tausk, aborda-se uma possível rejeição dos psicanalistas pioneiros para lidar com os graves problemas psíquicos de um dos seus membros. A morte de Freud é discutida sobre o vértice de uma controvérsia, a de ter havido ou não um suicídio assistido e suas repercussões emocionais e éticas até a atualidade.


Both the ideation and suicidal act show psychic characteristics such as primitive anguish, symbiotic fantasies and destructiveness, elements whose theoretical understandings and clinical management are among the main interests of psychoanalysts. Therefore, it is noteworthy that suicide is a topic little addressed in psychoanalytic debates. From three stories of suicide told as exemplary, some reflections are developed that seek to understand the origin of the difficulty among psychoanalysts on this issue. From Primo Levi's impacting suicide, two clinical situations are presented that lead to the discussion of countertransference fears involving psychoanalysts. Viktor Tausk's suicide addresses a possible rejection by pioneer psychoanalysts to deal with the serious psychic problems of one of its members. Freud's death is discussed about the apex of a controversy as to whether or not there has been an assisted suicide and its emotional and ethical repercussions to date.


En la ideación y el acto suicida hay características psíquicas como angustia primitiva, fantasías simbióticas y destructividad, elementos cuya comprensión teórica y manejo clínico se encuentran entre los principales intereses de los psicoanalistas. Por lo tanto, es notable que el suicidio sea un tema poco abordado en los debates psicoanalíticos. A partir de tres historias de suicidio contadas como ejemplares, se desarrollan algunas reflexiones que buscan comprender el origen de la dificultad entre los psicoanalistas sobre este tema. Desde el suicidio impactante de Primo Levi, se presentan dos situaciones clínicas que conducen a la discusión de los temores de contratransferencia que involucran a los psicoanalistas. El suicidio de Viktor Tausk aborda un posible rechazo de los psicoanalistas pioneros para hacer frente a los graves problemas psíquicos de uno de sus miembros. La muerte de Freud se discute sobre la cúspide de una controversia sobre si ha habido o no un suicidio asistido y sus repercusiones emocionales y éticas hasta la fecha.


L'idéation et l'acte suicidaire sont des caractéristiques psychiques telles que l'angoisse primitive, les fantasmes symbiotiques et la destructivité, des éléments dont la compréhension théorique et la gestion clinique comptent parmi les principaux intérêts des psychanalystes. Par conséquent, il est à noter que le suicide est un sujet peu abordé dans les débats psychanalytiques. Sur trois histoires de suicide dites exemplaires, quelques réflexions ont été développées pour tenter de comprendre l'origine de la difficulté des psychanalystes sur ce sujet. L'impact du suicide chez Primo Levi présente deux situations cliniques qui conduisent à la discussion sur les craintes de contre-transfert impliquant des psychanalystes. Le suicide de Viktor Tausk répond à un éventuel rejet des psychanalystes pionniers face aux graves problèmes psychiques d'un de ses membres. La mort de Freud fait l'objet d'une discussion sur le point culminant d'une controverse sur la question de savoir s'il y a eu ou non un suicide assisté et ses répercussions émotionnelles et éthiques à ce jour.

3.
Rev. bras. psicanál ; 53(3): 181-198, jul.-set. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288844

RESUMO

A psicanálise e a literatura têm estabelecido uma frutífera parceria desde as origens do movimento psicanalítico. No entanto, a presença marcante da psicanálise na cultura não corresponde a um número significativo de obras literárias em que a psicanálise e os psicanalistas são personagens. Neste artigo, destacam-se algumas obras que apresentam formas específicas de trabalho do psicanalista, mais propriamente a maneira como as suas emoções e o seu mundo interno participam do processo psicanalítico. A partir daí, discute-se a complexidade de lidar com a contratransferência em abordagens diferentes da técnica. As diversas narrativas da contratransferência compõem o que se chama de continente chiaroscuro do psicanalista, no qual a técnica da pintura renascentista serve como metáfora do que se revela e do que se oculta, numa alternância de luz e sombra, a respeito das questões emocionais do analista e de como repercutem no processo analítico. Com base em duas obras literárias que mostram dificuldades contratransferenciais, faz-se uma correspondência com duas situações clínicas ilustrativas.


Psychoanalysis and literature have established a fruitful partnership since the psychoanalytical movement started. However, the remarkable presence of psychoanalysis in culture does not match the relevant amount of literary works in which psychoanalysis and psychoanalysts are characters. In this article some works that show specific ways psychoanalysts work are highlighted, especially the way their emotions and inner world work during the psychoanalytical process. From there, the complexity in dealing with the countertransference in approaches that differ from the technique is discussed. The several countertransference narratives make what is called the psychoanalyst's chiaroscuro continent, in which the Renaissance painting style technique is a metaphor for what is revealed and what is hidden, alternating light and shadow, about the emotional matters the analyst has and their consequences during the analytical process. Based on two literary works that show countertransference difficulties, we compare two hypothetical clinic situations.


El psicoanálisis y la literatura han establecido una colaboración fructífera desde los orígenes del movimiento psicoanalítico. Sin embargo, la notable presencia del psicoanálisis en la cultura no corresponde a un número significativo de obras literarias en las que el psicoanálisis y los psicoanalistas son personajes. En este artículo se destacan algunas obras que presentan formas específicas de trabajo del psicoanalista, más específicamente la forma en que sus emociones y su mundo interno participan en el proceso psicoanalítico. A partir de este punto, se discute la complejidad de lidiar con la contratransferencia en diferentes abordajes de la técnica. Las diversas narrativas de la contratransferencia forman lo que se denomina continente claroscuro del psicoanalista, en el cual la técnica de la pintura renacentista sirve como metáfora de lo que se revela y de lo que se oculta, alternando luz y sombra, a respecto de las cuestiones emocionales del analista y de cómo repercuten en el proceso analítico. Basado en dos obras literarias que muestran dificultades de contratransferencia, se hace una correspondencia con dos situaciones clínicas ilustrativas.


Depuis les origines du mouvement psychanalytique, la psychanalyse et la littérature ont établi un partenariat fructueux. Cependant, la présence marquante de la psychanalyse dans la culture ne correspond pas à un nombre significatif d'oeuvres littéraires dans lesquelles les personnages sont la psychanalyse et les psychanalystes. Dans cet article, on met en évidence quelques oeuvres qui présentent des façons spécifiques de travail des psychanalystes, plus exactement, la manière par laquelle leurs émotions et leur monde intérieur participent du processus psychanalytique. Cela permet de discuter la complexité de travailler le contre-transfert dans des approches différentes de la technique. Les divers récits du contre-transfert composent ce que l'on appelle le continent chiaroscuro du psychanalyste, dans lequel la technique de la peinture de la Renaissance devient une métaphore entre ce qui est révélé et ce qui est caché, dans une alternance de lumière et d'ombre, dans ce qui concerne les questions émotionnelles de l'analyste et comment répercutent- elles sur le processus analytique. On fait une correspondance entre deux situations cliniques qui servent d'illustration, en nous appuyant sur deux oeuvres littéraires qui démontrent des difficultés contre transférentielles.

4.
Rev. bras. psicanál ; 52(1): 33-44, jan.-mar. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288717

RESUMO

Periodicamente a humanidade se vê às voltas com tempos de ódio. A psicanálise, em sua prática diária, lida com o ódio. Reduzir uma questão grupal e social a uma explicação análoga à do psiquismo individual traz o risco do reducionismo, porém é importante que possamos conhecer a psicodinâmica do ódio na tentativa de entender como ele emerge com tanta potência no mundo externo. Na clínica encontramos o ódio no conflito ambivalente em que existem representações de self e de objeto diferenciadas, assim como o ódio consequente a uma falha no processo de estruturação do narcisismo (de acordo com Fairbairn, Winnicott e Kohut). Nesse último caso, o ódio se revela desorganizado, já que não está dirigido a um objeto que tenha uma representação psíquica de algo separado do próprio self e que possa vir a integrar-se na ambivalência emocional. Nessa condição, o ódio pode se dirigir à destruição e, também, se tornar a única forma de ligação do sujeito com o objeto, permanecendo ambos em estado de não diferenciação, psicodinâmica que se revela em pacientes com maior grau de regressão, como nos dois casos de estrutura borderline apresentados como ilustração clínica.


Humankind occasionally finds itself facing times of hatred. Psychoanalysis deals with hatred in the everyday practice. Reducing a group and social issue to an explanation that is analogous to individual psyche brings the risk of reductionism. However, it is important for us to be able to know the psychodynamics of hatred as an attempt to understand how powerfully this hatred emerges in the external world. In clinical practice, we find hatred in the ambivalent conflict in which there are differentiated representations of self and object. We also find the hatred that results from a failing process of structuring narcissism (according to Fairbairn's, Winnicott's, and Kohut's thinking). In this last case, there is a disorganized hatred because it is not towards an object which has a mental representation of something that is separated from the own self; an object which may become integrated in the emotional ambivalence. In this situation, hatred may happen towards destruction. This hatred may also become the only way of connecting subject and object, both of which continue to be in state of no differentiation. This psychodynamics is seen in patients with a higher level of regression such as cases of borderline structure. The author presents two clinical vignettes to illustrate this.


La humanidad se ve envuelta periódicamente en tiempos de odio. El psicoanálisis tiene que lidiar con el odio en su práctica diaria. Reducir un tema grupal y social a una explicación análoga a la del psiquismo individual trae el riesgo del reduccionismo, sin embargo, es importante que podamos conocer la psicodinámica del odio en el intento de entender cómo surge con tanta fuerza en el mundo externo. En la clínica encontramos el odio presente en el conflicto ambivalente, en el cual existen representaciones de self y de objeto diferenciadas, así como el odio consecuente con un error en el proceso de estructuración del narcisismo (según Fairbairn, Winnicott y Kohut). En este último caso, el odio se revela desorganizado, pues está dirigido a un objeto que tenga una representación psíquica de algo separado del propio self, y que pueda integrarse en la ambivalencia emocional. En esta condición, el odio puede dirigirse a la destrucción y, también, convertirse en la única forma de conexión del sujeto con el objeto, permaneciendo ambos en estado de no diferenciación. Psicodinámica que se revela en pacientes con un grado mayor de regresión, como en los dos casos de la estructura borderline presentados como ejemplo clínico.


L'humanité se voit périodiquement face à des moments de haine. La psychanalyse a affaire à la haine dans sa pratique quotidienne. Réduire une question groupal et social à une explication analogue à celle du psychisme individuel apporte le risque du réductionnisme, cependant il est important qui nous puissions connaitre la psychodynamique de la haine, dans la tentative de comprendre comme elle émerge avec tellement de puissance sur le monte externe. À la clinique nous retrouvons la haine présente dans le conflit ambivalent dans lequel il n'existent pas de représentations de self et d'objets différentiées, aussi bien que la haine en conséquence d'une faille dans le processus de structuration du narcissisme (selon Fairbairn, Winnicott et Kohut). Dans ce dernier cas la haine se montre désordonnée, vu que ne se dirige pas vers un objet qui ait une représentation psychique de quelque chose séparée du self lui-même, et qui puisse venir à s'intégrer dans l'ambivalence émotionnelle. Dans cette condition, la haine peut se tourner vers la destruction et devenir également la seule manière de liaison entre le sujet et l'objet, en restant les deux dans un état de non différentiation. Une psychodynamique qui apparait chez des patients ayant un plus grand degré de régression, comme dans les deux cas de structure borderline présentés ici comme illustration clinique.

5.
Rev. bras. psicanál ; 48(2): 19-32, abr.-jun. 2014. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138354

RESUMO

Tratamentos com menor número de sessões, de duas até uma sessão semanal, considerados de baixa frequência, não são incomuns na clínica atual dos psicanalistas. Questões socioculturais da contemporaneidade e aspectos da clínica psicanalítica que remontam às origens do debate sobre psicanálise e psicoterapia analítica, e que vieram desembocar no período denominado de "crise da psicanálise", são desenvolvidos para contextualizar o fenômeno da diminuição da frequência. A partir dessas referências, são apresentados argumentos que procuram demonstrar como, em certos casos e sob certas condições, um trabalho psicanalítico, não uma psicoterapia, pode se estruturar na baixa frequência. Ilustrações clínicas são apresentadas. Enfatizam-se as características que instrumentam o psicanalista para a prática do tratamento psicanalítico em baixa frequência. Possíveis conflitos em relação à formação de psicanalistas são discutidos.


Treatments with fewer sessions than twice a week to a weekly session, considered to be of low frequency, are not uncommon in the current psychoanalytic clinic. In order to contextualize the phenomenon of decreased frequency, sociocultural issues of contemporaneity and aspects of the psychoanalytic clinic dating back to the origins of the debate about psychoanalysis and analytic psychotherapy, and which came into the period known as "crisis in psychoanalysis", are developed. From these references, arguments are presented to demonstrate how, in certain cases and under certain conditions, a psychoanalytic work, not a psychotherapy, can structure itself in low frequency. Clinical illustrations are presented. The features that instrument the psychoanalyst for the practice of psychoanalytic treatment in low frequency are emphasized. Possible conflicts regarding the training of psychoanalysts are discussed.


Tratamientos con menor número de sesiones, de una o dos sesiones semanales, considerados de baja frecuencia, no son poco comunes en la clínica actual de los psicoanalistas. A fin de contextualizar el fenómeno de la disminución de la frecuencia, se analizan en este trabajo cuestiones socioculturales de la contemporaneidad y aspectos de la clínica psicoanalítica que remontan a los orígenes del debate sobre psicoanálisis y psicoterapia analítica, y que han desembocado en el período denominado "crisis del psicoanálisis". A partir de dichas referencias se presentan argumentos que pretenden demonstrar cómo, en ciertos casos y bajo ciertas condiciones, un trabajo psicoanalítico, no una psicoterapia, se puede estructurar en la baja frecuencia. Ilustraciones clínicas son presentadas. Se ponen de relieve las características que instrumentan al psicoanalista para la práctica del tratamiento psicoanalítico en baja frecuencia. Igualmente, se discuten posibles conflictos en relación con la formación de psicoanalistas.

6.
Rev. bras. psicanál ; 45(2): 31-42, abr.-jun. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138151

RESUMO

"Explorando conceitos centrais em Psicanálise" é o tema do Congresso Internacional da IPA no México que, entre outros, discutirá os quatro relatórios elaborados por analistas de diferentes regiões e de visões teóricas diversas (Kancyper, Salomonsson, Kulish e Roussillon) sobre sexualidade. Este comentário analisa inicialmente as perguntas dirigidas aos relatores mostrando que indicam o interesse em explorar a centralidade ou não da sexualidade infantil na clínica psicanalítica atual. Nos quatro relatórios verifica-se as inúmeras mudanças ocorridas sobre o tema, principalmente a compreensão dos aspectos não sexuais presentes, sendo que estes se tornaram foco da investigação psicanalítica em algumas vertentes teóricas. Estes aspectos são debatidos, inclusive as controvérsias resultantes dessas mudanças. Este comentário procura mostrar como os aspectos sexuais e não sexuais se alternam dinamicamente e se apoiam de forma mútua.


Exploring central concepts of Psychoanalysis is the theme of the IPA International Congress, in Mexico. Among other subjects, the congress will discuss the reports elaborated by four different analysts (Kancyper, Salomonsson, Kulish e Roussillon), each from varying regions, and having differing theoretical viewpoints on sexuality. This commentary initially analyses the questions directed to the analysts, indicating that these point to the interest in exploring the focus, or lack thereof, on infantile sexuality in the current psychoanalytic clinic. In all four reports, the numerous changes which have occurred regarding the theme are noted, with particular attention to the comprehension of the non-sexual aspects present, which have become the focus of psychoanalytic investigation of some branches of study. These aspects are debated; including the controversy resulted from these changes. This commentary intends to show how sexual and non-sexual aspects alternate dynamically and have a relationship of mutual support.


Explorando conceptos centrales en Psicoanálisis es el tema del Congreso Internacional de IPA en México, entre otros aspectos, discutirá los cuatro informes elaborados por analistas de diferentes regiones y diferentes perspectivas teóricas (Kancyper, Salomonsson, Kulish y Roussillon) acerca de la sexualidad. Este comentario analiza inicialmente las preguntas dirigidas a los ponentes demostrando que indican su interés en explorar la centralidad o no de la sexualidad infantil en la clínica psicoanalítica actual. En los cuatro informes, aparecen los muchos cambios que han tenido lugar sobre el tema, especialmente la comprensión de los problemas no sexuales presentes, convirtiéndose estos en el foco de la investigación psicoanalítica en algunas cuestiones teóricas. Estos aspectos se discuten, incluso las controversias resultantes de estos cambios. Este comentario pretende mostrar cómo los aspectos sexuales y no sexuales se alternan dinámicamente y se apoyan de forma mutua.

7.
Rev. bras. psicanál ; 37(2/3): 279-298, 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-397172

RESUMO

Há aproximadamente 50 anos, a relação entre psicanálise e psicoterapia analítica é um tema sempre presente na clínica. A partir de inúmeras mudanças no ambiente cultural e no corpo teórico e técnico da psicanálise, este assunto vem se tornando uma questão mais controversa. Como nas palavras de Wallerstein (1995), saímos de uma ôera de consensoö na qual as duas categorias apresentavam métodos e parâmetros bem definidos, para os períodos de ôfragmentação do consensoö até o de um ômundo sem consenso.ö À medida que psicanalistas começaram a praticar com mais freqüência a psicoterapia analítica, houve uma aproximação gradativa entre os métodos. Esse e os outros fatores que contribuíram para a aproximação entre as duas terapias, são historiados e relacionados às modificações na teoria e na técnica desde Ferenczi. São apresentados argumentos e exemplos clínicos que visam demonstrar a idéia de que, em determinadas condições e situações clínicas, um processo analítico pode ser desenvolvido, ainda que o método psicanalítico clássico não esteja sendo aplicado integralmente. A aproximação entre psicanálise e psicoterapia analítica levou a um método de análise modificada que pode ser incluído, utilizando novamente um termo de Wallerstein (1995), entre as muitas psicanálises existentes no movimento psicanalítico contemporâneo.


Assuntos
Humanos , Psicanálise/métodos , Psicoterapia
8.
Rev. bras. psicanál ; 35(3): 551-575, 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349194

RESUMO

O autor discute a dificuldade em se elaborar processos de avaliação da psicanálise comparativamente a outras terapias mais adequadas ao modelo médico-psiquiátrico vigente. A partir das idéias contidas no livro A loucura e as épocas, de Isaías Pessotti, mostra que na sua história a humanidade tentou compreender o fenômeno da perda da razão de diversas formas, e organizou a sua subjetividade em torno dessas explicações. No seu surgimento, a psicanálise buscava a compreensão dos quadros clínicos mentais dentro de uma subjetividade herdeira do Iluminismo, e coerente com a psiquiatria da época. O organicismo da psiquiatria carecia de comprovação neuro-fisiológicas, e a complexidade da psicanálise atendeu às demandas subjetivas mais complexas do século XX. Na década de 70, houve a mudança da subjetividade vigente para a necessidade de mostrar resultados e eficácia. O desenvolvimento das neurociências e da psicofarmacologia, aliadas às frustrações da experiência analítica, obrigaram a psicanálise a uma grande revisão da sua metodologia, e a uma preocupação em elaborar processos de avaliação. Discute as dificuldades específicas dos processos de avaliação em psicanálise, principalmente a intensa participação de aspectos subjetivos e a existência de diversas escolas teórico-clínicas que interpretam os conceitos de forma diversa. A partir de duas situações clínicas, sugere um referencial avaliador por meio da percepção dos afetos envolvidos no desenvolvimento da relação. A seguir, discute os processos de avaliação de resultados da psicanálise comparada à psicoterapia analítica. Apresenta duas situações clínicas para demonstrar quais seriam as diferenças quantitativas e qualitativas entre as terapias


Assuntos
Humanos , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Psicanálise/história , Psicanálise/métodos , Psiquiatria
9.
Rev. bras. psicanál ; 32(4): 865-84, 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248812

RESUMO

O autor traça um panorama evolutivo da relação psicanálise-psicoterapia analítica e os seus encontros (vértices), desde a expansão conjunta de características distintas. O primeiro, apresentando conceitos mais definidos a respeito das semelhanças e diferenças entre as terapias. O segundo, a partir do final da década de 70, quando surgem mais entrecruzamentos e áreas nebulosas, em consequência de mudanças na teoria e na técnica, principalmente a valorização dos aspectos interacionais da dupla terapeuta-paciente. Aborda essas questões, apresentando ilustrações clínicas e examinando alguns critérios habitualmente utilizados nas discussões sobre o tema: indicações, frequência das sessões, neutralidade e atividade do terapeuta, relação transferencial, objetivos e resultados do tratamento


Assuntos
Psicanálise , Psicoterapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA